quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Vincent (Starry Starry Night) - Don McLean (legendado)

Vincent (Starry Starry Night) - Don McLean
*
* Grande música, bela melodia, e uma homenagem merecida ao ilustre artista Vicent van Gogh.

terça-feira, 23 de outubro de 2012

Festival do Rio 2012 e um dos filmes assistidos





Festival do Rio 2012 e um dos filmes assistidos.

Monty Python: A Autobiografia de um Mentiroso (in memoriam)

As chamadas para comemorar mais um Festival de Cinema do Rio 2012, soa bonito e charmoso: “Rio de Janeiro é a capital do cinema... Acorde o cinéfilo que há em você!”.

Uma invasão cinematográfica, pacífica, celebrando a parceria entre a Cidade Maravilhosa e Londres, iniciada com a passagem da tocha olímpica de lá para cá. A operação ganhou o nome de Foco Reino Unido e o palco das ações é o Festival do Rio 2012. Os homenageados são Alfred Hitchcock, James Bond...

Homenageando também Alberto Cavalcanti, o primeiro cineasta brasileiro a fazer carreira internacional. Bravo!

Na minha programação não poderia faltar Monty Python, claro! O filme Monty Python: A Autobiografia de um Mentiroso levou muitos de seus fãs à sala escura. Sessão esgotada. Enredo formidável!

A história alterna gravações feitas pelo falecido Graham Chapman, com trechos de filmes antigos do grupo, mesclando muitos símbolos e metáforas visuais com irreverência e bons momentos de risadas nos episódios destacados e bem escolhidos para compor sua “biografia” representando as memórias deste ícone do humor inglês.

Uma ótima ideia, por sinal, mas não feita para agradar a todos pelo tipo de humor em estado bruto, nonsense, que às vezes peca pelo excesso. Muito bem produzido, passando pela escolha do formato em esquetes, uma total identificação com o biografado, investindo em vários estilos de animação, do mais pueril ao mais rebuscado, mesclados por transições para dar continuidade aos episódios escolhidos da “Vida de Brian”. Algumas partes, concordo, poderiam ter sido suprimidas ou compactadas e, assim, atrairia novos olhares, outros admiradores, quem sabe...

Alguém no cinema argumentou que faltou algo. E lhe responderam num tom de brincadeira que o falecido não compareceria àquela sessão porque no momento estava muitíssimo ocupado. E surgiram outros comentários até de que poderiam reeditar certas passagens, enxugar e fazer novos arremates entre uma composição final e início de outra história. Mas para quê tanta perfeição, exigir tanto do grupo humorístico excêntrico por excelência? Um ajuste mínimo na edição entre o final de uma animação e o começo de outra? Poderia mutilar a obra, perderia sua essência.

Recheado de ótimos diálogos, piadas refinadas, requintadas e também insossas!?! E o obvio! Como assim? Só mesmo Monty Python, pra variar - faz paRte - desta vez e sempre. Inegavelmente uma grande produção, que apesar da composição tratar de trechos isolados, perdeu-se num determinado momento o fio da meada, perdendo, assim, a grande chance de ser um dos aclamados deste festival.

Com três diretores e envolvendo quinze diferentes estúdios que produziram dezessete estilos de animação para representar as memórias e mentiras de Graham, mas que, lamentavelmente, alguns fãs torceram o nariz comentando, ao término da sessão que Chapman não merecia essa “homenagem”. Perfeito! Seria estranho se agradasse a todos, não acha?

Uma das brincadeiras feitas por um dos diretores presentes no lançamento do longa foi o ponto alto da noite, muito válido e criativo ao apresentar para o público a sepultura do Graham com os seguintes dizeres numa placa: “Desculpem, não poderei estar à noite com vocês”. Final emocionante e ousado. Aplausos!

E os anfitriões encerraram citando Alberto Cavalcanti como cidadão inglês. Detalhe: este genial diretor é muito mais que isso: Ele é brasileiro e cineasta do mundo. Seria trágico se não fosse cômico. Fãs do diretor brasileiro não ficaram bravos. Bravo!
 Karenina Rostov

Nota 9,0.

*
Monty Python: A Autobiografia de um Mentiroso (A Liar’s Autobiography – The Untrue Story of Monty Python’s Graham Chapman, Reino Unido, 2012). Dirigido por Bill Jones, Jeff Simpson, Ben Timlett. Com as vozes de Graham Chapman, John Cleese, Terry Jones, Terry Gilliam, Michael Palin, Carol Cleveland e Cameron Diaz.

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

terça-feira, 2 de outubro de 2012

Meu filme natalino favorito

Meu filme natalino favorito...
O Expresso Polar – de Robert Zemerckis

O Expresso Polar foi um dos filmes natalinos mais sublimes que já assisti (ultimamente, claro!) e, tão marcante...

Ele traz uma mensagem singela em forma de fábula e nos faz embarcar numa aventura fantástica, num expresso, num trem negro surgido no meio da noite, do nada, envolvido em brumas, para um passeio surreal, juntamente com outros passageiros escolhidos a dedo, sonhadores, realistas, descrentes, passionais... mas, enfim, um desejo maior e ardente que era o de querer fazer parte daquele mundo e descobrir o que havia de tão especial e de mágico que essa viagem proporcionaria, nos conduzindo uma vez ao ano, nos fazendo sonhar acordado a um mundo onde acredita-se ainda ser possível devanear, e continuar na eterna busca daquele presente tão desejado, aquela jóia preciosa que cada um sabe o seu valor.

O presente nem sempre precisa vir na maior caixa, no melhor embrulho; nem valer pelo quanto pesa; o valor maior é simbólico, ou o prazer que o mesmo irá proporcionar.

O PRESENTE é o AGORA, e ele é o maior presente. E Papai Noel existe. E esse filme realmente nos leva a uma viagem inesquecível.

Karenina Rostov

terça-feira, 18 de setembro de 2012

Uma sutil referência a... ou uma lembrança vaga


Uma sutil referência a... ou uma lembrança vaga

Às vezes, assistindo a um filme, nos deparamos em uma determinada cena situações ou aspectos que nos remetem a outro filme. E uma atmosfera gira em torno dessa lembrança que pode sem em forma de música, citações, atores, diretores, lugares, objetos, cenários, enfim, um verdadeiro exercício de memorização, nos leva a uma pesquisa dentro de nosso arquivo-morto ou atual.

Recentemente assistindo ao Pai e Filha do diretor japonês Yasujiro Ozu, a tia da protagonista faz referência ao ator Gary Cooper dizendo achá-lo parecido com o rapaz que é o amigo da família. Ele foi citado tantas vezes que acabei aprendendo o seu nome verdadeiro: Frank James Cooper.

No filme O Nevoeiro do diretor Frank Darabont, baseado na obra do mestre do terror Stephen King, o ator David Drayton (Thomas Jane) é um artista que cria cartazes para filmes de Hollywood. Enquanto está em seu ambiente de trabalho, aparece num canto da parede o cartaz de A COISA, (The Thing) de John Carpenter (aqui no Brasil foi batizado de O Enigma do outro mundo).

E a cena do carrinho de bebê descendo as escadarias de Odessa, do clássico Encouraçado Potemkin de Serguei Eisenstein, inspirou a cena final de Os Intocáveis de Brian de Palma escrito por David Mamet, sem dúvida a arte imitando brilhantemente a arte. Dois momentos emocionantes.

E as lembranças e citações não param por aí. Gosto de encontrá-las. Se acaso você se lembrar de alguma...
Karenina Rostov

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Outra carta de amor...



Alfred Hitchcok

QUE DIRETOR VOCÊ GOSTARIA DE HOMENAGEAR?
 
 

Alfred Hitchcok 

Amo esse diretor, entre tantos outros, Alfred Hitchcok, um nome sempre lembrado em rodas de cinéfilos, tem uma legião de fãs pelo mundo, mesmo depois de sua morte em 1980. Ao contrário do que muitos admiradores do “Mestre do Suspense” possam pensar, o cineasta inglês, que chegou em Hollywood em 39 a convite do David O. Selznick, nunca ganhou o Oscar. Indicado Cinco vezes, Hitchcok construiu verdadeiras obras-primas, hoje copiadas por diversos diretores, mas só recebeu o Prêmio Irving Thalberg (em 68) pelo conjunto de sua obra. Suas indicações:

ANO 1940 Rebecca, a Mulher inesquecível
PERDEU PARA John Ford – Vinhas da Ira

ANO 1943 Um Barco e Nove Destinos
PERDEU PARA Leo McCarey – O Bom Pastor

ANO 1945 Quando Fala o coração
PERDEU PARA Billy Wilder – Farrapo Humano

ANO 1954 Janela Indiscreta
PERDEU PARA Elia Kazan – Sindicato de Ladrões

ANO 1960 Psicose
PERDEU PARA Billy Wilder – Se Meu Apartamento Falasse

Independente do Oscar, ou outros prêmios, gostaria de homenageá-lo por todas as suas obras, adoro os seus filmes, principalmente Festim Diabólico, Um Corpo que Cai, Disque M para Matar, Psicose e Frenesi.

Karenina Rostov
 


“Quem mata o tempo não é assassino, é suicida”.
Millôr Fernandes

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

BRAzuca é o nome da bola da Copa do Mundo de 2014


A bola da Copa do Mundo de 2014, no Brasil, já tem nome. Através do voto de 1.119.539 de pessoas, Brazuca foi a alcunha escolhida por 77,8% dos eleitores, superando as outras opções, Bossa Nova e Carnavalesca, para substituir a Jabulani, bola do Mundial da África do Sul.

A segunda opção "Bossa Nova" teve 14,6% dos votos, enquanto "Carnavalesca", a terceira e última possível escolha, teve 7,6%. Nenhuma das duas, no entanto, chegou perto dos 77,8% conquistados por "Brazuca".

Na época da divulgação das três opções de voto, a ausência do nome "Gorduchinha", referência a um bordão criado pelo narrador Osmar Santos, chamou a atenção. A produtora oficial da bola alegou que "Gorduchinha" já estaria registrada oficialmente como propriedade intelectual e que, portanto, o termo não poderia ser utilizado.

Essa foi a primeira vez que o nome foi escolhido através do voto popular. A Brazuca vai a campo pela primeira vez no dia 12 de junho de 2014, na estreia da seleção brasileira na Copa do Mundo, na cidade de São Paulo. A final será em 13 de julho, no Maracanã, no Rio de Janeiro.

Desde o Mundial de 1970, no México, as bolas das Copas do Mundo passaram a ter nome. Na ocasião, foi escolhido Telstar, que foi um satélite da NASA, criado em 1962, que tinha formato esférico.

(Fonte: ESPN Brasil)
*
E aí, gostou?

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

...


“Para ganhar conhecimento, adicione coisas todos os dias. Para ganhar sabedoria, elimine coisas todos os dias.”  Lao-Tsé

sábado, 11 de agosto de 2012

A Velha dos Fundos



A Velha dos Fundos

A Argentina mais uma vez nos brinda com um belo e tocante filme que fala, sutilmente, de ‘SÓ-lidão’ sob a ótica de dois personagens de faixas etárias distintas. São eles: Marcelo com toda juventude pela frente saindo dos...pampas argentinos para a cidade grande em busca do sonho perdido de cursar Medicina. Rosa é “A velha dos Fundos” assim nos apresentada no título, e ela de fato, passa o maior tempo pensando na sua condição, o tempo esvaindo-se, povoando diariamente seu pensamento e lembrando que está praticamente na reta final, o fim de linha se aproximando como confirma o espelho. A vaidade é uma forma de enganar o tempo, Rosa conhece bem esse detalhe pois ao sair lembra-se de se adornar e um pouco de maquiagem não faz mal a ninguém, mesmo assim, ela começa a entregar os pontos, confessando-se agora ao jovem ‘inquilino’ concluindo que a morte é a única verdade absoluta e que a espreita. *A história, sutilmente, remete à ideia de cura dos males da alma, e para isso só mesmo cursando a escola da vida, será?

“La Vieja de Atrás” é uma história sincera, confirmando, através de antíteses, que a SOLIDÃO é o mal do século num mundo recheado de meios de comunicação, e tal sentimento assola o homem moderno, independente de nacionalidade, credo, raça, gênero, grau de instrução, ou razão social. O jovem tenta se virar como pode; além da faculdade, faz um “bico” distribuindo panfletos na rua.

Rosa é uma senhora viúva, sem filhos; e Marcelo, um rapaz pobre que deixou para trás família no interior da Argentina para tentar a sorte na cidade grande. Como dizia um poeta: uma rosa é uma rosa que para proteger suas delicadas pétalas conta com os espinhos, suas companheiras inseparáveis. E esta rosa que nos foi apresentada pelo diretor e roteirista Pablo José Meza traz um espinho atravessado na alma confirmada pela tristeza constante; e o outro na garganta que às vezes a sufoca e, por isso, a todo custo tenta desafogar a dor maior agora na companhia de seu vizinho, conjugando com o ele os mesmos sentimentos, ambos com suas carências afetivas e emocionais, indo à luta com diálogos monossilábicos a fim de dar liberdade à solidão.

Quem não precisa de colo e alento espiritual?

Bem que o título poderia amenizar essa solidão a dois acrescentando créditos justos ao outro protagonista, não? Poderia ficar assim: “A velha dos fundos e seu jovem vizinho”.

Claro, lógico e evidente que vale a pena conferir!
Karenina Rostov
*
Argentina, Brasil – 2010
Direção e Roteiro: Pablo José Meza
Elenco: Adriana Aizemberg, Martín Piroyansky, Brenda Gandini, Marina Glezer, Atilio Pozzobon

terça-feira, 7 de agosto de 2012

Curiosidades Cinematográficas (13)

Cena do filme "Os Suspeitos" quando o Agente Dave Kujan finalmente descobre quem é Keyser Söze.

Formidável!

Karenina Rostov

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Cinema, a grande fábrica de sonhos



Sempre acreditei que um filme não se resume pura e simplesmente em uma única palavra ou frase “gostei”, “não gostei”. Há muita coisa envolvida que supõe minha vã filosofia além dessa fronteira que começa antes mesmo da elaboração da idéia pelo seu criador até a consumação da matéria prima final.

Aprecio a ideia original em um filme, aquela história que parece que ninguém ainda tinha pensado. Vejo de tudo um pouco, não importa o gênero. Sou criticada quando digo que aprecio determinado filme de terror. Tem gente que não entende. Não vou citar título ou nome de diretor, mas é um desses que tem continuação 2, 3, 4... Acho que aqui nem é pelo fato de entender ou não.

A ideia do diretor de "Dogville"   (Lars Von Trier)  foi boa e  independente de qualquer coisa, pode-se tirar algum ensinamento. Um filme sempre tem uma mensagem que, se não servir para mim, serve para alguém.

E eu também gosto da ideia de ser feita do mesmo material desse sonho...
Karenina Rostov

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Moonwalk



O eterno Moonwalk.

Você também pode entrar !

Clique na palavra destacada acima e divirta-se!





terça-feira, 31 de julho de 2012

Sua mensagem no gelo


Clique  AQUI, escreva sua mensagem e aguarde um pouquinho, paciência porque é bem legal!

O Amor

O AMOR

Não falo do amor romântico,
Aquelas paixões meladas de tristeza e sofrimento.
Relações de dependência e submissão, paixões tristes.
Algumas pessoas confundem isso com amor.
Chamam de amor esse querer escravo,
E pensam que o amor é alguma coisa
Que pode ser definida, explicada, entendida, julgada.
Pensam que o amor já estava pronto, formatado, inteiro,
Antes de ser experimentado.
Mas é exatamente o oposto, para mim, que o amor manifesta.
A virtude do amor é sua capacidade potencial de ser construído, inventado e modificado.
O amor está em movimento eterno, em velocidade infinita.
O amor é um móbile.
Como fotografá-lo?
Como percebê-lo?
Como se deixar sê-lo?
E como impedir que a imagem sedentária e cansada do amor não nos domine?
Minha resposta? O amor é o desconhecido.
Mesmo depois de uma vida inteira de amores,
O amor será sempre o desconhecido,
A força luminosa que ao mesmo tempo cega e nos dá uma nova visão.
A imagem que eu tenho do amor é a de um ser em mutação.
O amor quer ser interferido, quer ser violado,
Quer ser transformado a cada instante.

A vida do amor depende dessa interferência.
A morte do amor é quando, diante do seu labirinto,
Decidimos caminhar pela estrada reta.
Ele nos oferece seus oceanos de mares revoltos e profundos,
E nós preferimos o leito de um rio, com início, meio e fim.
Não, não podemos subestimar o amor e não podemos castrá-lo.

O amor não é orgânico.
Não é meu coração que sente o amor.
É a minha alma que o saboreia.
Não é no meu sangue que ele ferve.
O amor faz sua fogueira dionisíaca no meu espírito.
Sua força se mistura com a minha
E nossas pequenas fagulhas ecoam pelo céu
Como se fossem novas estrelas recém-nascidas.
O amor brilha.
Como uma aurora colorida e misteriosa,
Como um crepúsculo inundado de beleza e despedida,
O amor grita seu silêncio e nos dá sua música.
Nós dançamos sua felicidade em delírio
Porque somos o alimento preferido do amor,
Se estivermos também a devorá-lo.

O amor, eu não conheço.
E é exatamente por isso que o desejo e me jogo do seu abismo,
Me aventurando ao seu encontro.
A vida só existe quando o amor a navega.
Morrer de amor é a substância de que a vida é feita.
Ou melhor, só se vive no amor.
E a língua do amor é a língua que eu falo e escuto.

Paulinho Moska
*
Sou fã desse moço.
“Existe algo mais importante que a lógica: a imaginação. Se a idéia é boa, a lógica deve ser jogada pela janela”.  Alfred Hitchcok

sexta-feira, 6 de julho de 2012

Habemus Papam


Habemus Papam

O medo é defesa natural do homem.
Às vezes é preciso fugir para não enfrentá-lo
(Que idiotice, isso se chama burrice ou covardia)
Que não é a saída
Porque ele sempre vai à nossa procura
E sempre encontra.
Ter medo do novo
De certos obstáculos
De tomar decisões
De falar o que se pensa
De questionar
De perguntar
De dizer “sim” mesmo quando se quer isso
De deixar passar as oportunidades
De se declarar...
Bem, é melhor agora eu me calar.
Silêncio.
Medo de ceder.
O filme é maravilhoso
Uma mensagem dos céus
Ligada a escolhas.
E de quebra, um Tchekhov.
Duas boas ideias.
Karenina Rostov
*
FICHA TÉCNICA
Diretor: Nanni Moretti
Elenco: Michel Piccoli, Nanni Moretti, Jerzy Stuhr, Renato Scarpa, Margherita Buy, Franco Graziosi, Leonardo Della Bianca
Produção: Jean Labadie, Nanni Moretti, Domenico Procacci
Roteiro: Nanni Moretti, Francesco Piccolo, Federica Pontremoli
Fotografia: Alessandro Pesci
Trilha Sonora: Franco Piersanti
Duração: 102 min.
Ano: 2011
País: Itália/ França
Gênero: Comédia Dramática

segunda-feira, 2 de julho de 2012

MAS = Conjunção Adversativa


MAS
=
Conjunção Adversativa.

Considero uma das palavras mais interessantes da língua portuguesa.
Dissimulada,
Complexa,
Irreverente,
Traiçoeira.

Quando mal utilizada, então, ela desmotiva, desanima, enfraquece a pessoa, diminui a autoestima.

Sim,

Coordena ideias descoordenadas!

A segunda oração costuma anular a primeira:
“Quero comprar esses sapatos, MAS não tenho dinheiro.”
“Você fez um bom trabalho, MAS faltou um detalhe”.

PORÉM,

A conjunção MAS pode dar a volta por cima
Quando bem utilizada, ela se torna uma aliada poderosa.
Basta um pouco de criatividade ou girar a frase no sentido contrário:

“Não tenho dinheiro, MAS quero comprar esses sapatos.”
“Faltou um detalhe, MAS você fez um bom trabalho”.

Sem mistério, não?

A fórmula é simples: quando perceber que sua frase usa o "mas" como desculpa para se sentir mal,
simplesmente troque a posição e isso fará uma grande diferença.

Costuma funcionar.
Diga assim: "Acho que isso não vai funcionar para mim, mas é uma ideia interessante, vou experimentar".
Divirta-se, MAS com moderação!
E.B.

terça-feira, 26 de junho de 2012

A Caixa


A Caixa

É normal ter uma caixa para se guardar coisas que acreditamos ser importantes? Não sei...
Só sei que, por acaso, tenho uma e conheço muita gente que também tem.
Na minha caixa
Não costumo guardar tanta coisa
Apenas o que considero essencial
Alguns sonhos e muitas esperanças
Cartas de amor amareladas pelo tempo e fotos amassadas
A minha caixa é daquelas de presente
Não tão grande ou muito pequena
É do tamanho ideal que cabem um pouco de tudo que preciso
Para a breve jornada de minha vida
Guardo um pouco de esperança, um punhado de risos,
Uma pitada de carinho e boas lembranças
Tem ali poesia e por que não comentar alguma fantasia?
A alma gêmea que deve estar vagando distraído por aí
À minha procura (bem isso não tem mesmo que encaixotar)
Esse bem querer que posso chamar de “meu amor”.
Na caixinha não deve faltar sabedoria
Alguns amigos, com certeza!
Preciso guardar juntamente a paz constante
A renovação diária, novos desafios
E o carinho permanente.
Às vezes é preciso arrumá-la
Retirar coisas e acrescentar novas...
Acredito que
Não precisamos de muito para ser feliz.
Eunice Bernal

sexta-feira, 22 de junho de 2012

deus da CARNIFICINA


deus da CARNIFICINA

Parece que Polanski andava engasgado com alguma coisa e finalmente conseguiu vomitar literalmente suas angústias em cima de grandes obras de artes e na frente de estranhos. E não satisfeito, lavou roupa suja em público. Uma chacina moral numa ‘análise grupal’ sendo quatro divãs número suficiente para se economizar no troco, complementando com vozes em off da mamy de um do...s envolvidos. Freud explica? Um dos protagonistas seria vendedor de drogas consideradas lícitas, matando aos poucos seus pobres consumidores, o da poltrona consegue testemunhar pela conversa entre Walter e Alan via aparelho celular; o outro é vendedor de quinquilharias domésticas, e um dos seus produtos seria descarga de privadas.

E as Tulipas não foram escolhidas, como um dos adereços, por acaso. Elas têm um significado singular.

O significado principal da tulipa é o amor perfeito, as tulipas sempre dão um sentido de charme e elegância para qualquer ambiente.

As tulipas vermelhas são fortemente ligadas ao amor verdadeiro, enquanto que a tulipa roxa simboliza quietude e paz; quanto as tulipas amarelas uma vez representam o amor impossível ou a luz do sol generoso. As tulipas brancas são vistas para reivindicar os valores ou emitir uma mensagem de perdão.

Não se iluda: gente elegante também quebra barraco... e com classe! É questão de oportunidade.

E tudo começou num parque de diversões... brincadeira de criança grande...

Clap,clap clap! Roman POLANSKI sempre nos surpreendendo com suas deliciosas inovações.
Karenina Rostov

Título original: Carnage
De: Roman Polanski
Com: Jodie Foster, Kate Winslet, Christoph Waltz, John C. Reilly, Eliot Berger
Género: Comédia Dramática
Classificação: M/12
Outros dados: ALE/POL/FRA, 2011, Cores, 79 min.
Links: Site Oficial