sábado, 26 de abril de 2008

SIM, A PAZ É POSSIVEL!

Foto de Eunice Bernal (auto-retrato)

A PAZ É POSSÍVEL

A paz é primordial na vida da gente;
É importante que sejamos de paz, pela paz e para a paz.
A paz é fundamental todos os dias e em todos os lugares.
Quando não se tem paz no coração, ou na alma
Dificilmente se encontrará fora dela.
De que adianta se cobrar um mundo mais justo
Mais pacífico, sem guerra ou violência
Se não temos paz dentro de nós mesmos?
A paz é tão importante quanto o AMOR.
Se quisermos receber amor, se desejamos ser amados
Ter amor na alma e paz de espírito
Devemos começar primeiramente por nós mesmos.
Devemos fazer uma revolução dentro de nós,
Repensar nossos conceitos e nossas vidas...
Não adianta cobrar do próximo
Solidariedade, fraternidade, união, companheirismo
Se não formos capazes de amar, de perdoar, de sermos solidários e justos
Com o nosso vizinho, com o colega de trabalho ou com nossos entes queridos
Nada temos também a receber.
Devemos procurar ser mais sinceros,
Mais amigos, mais compreensivos
Para encontrar a paz tão desejada.
Basta de guerra, de violência
Vamos procurar saber compreender e perdoar
Àquele que precisa de nossa compreensão e nosso perdão.
Vamos procurar ser sábios e inteligentes para construir um mundo melhor
Vamos procurar a felicidade onde ela estiver, dentro da alma ou fora dela
Em cada momento da vida
Essa vida tão sofrida e breve...
Chega de egoísmo, de discórdia de desavenças.
Vamos procurar começar bem o novo ano e melhorar nosso ambiente de trabalho
Nossa casa, nosso lar.
Se você deseja esquecer as mágoas, os desentendimentos
Se você deseja que coisas boas aconteçam
E começar o novo ano de bem com a vida, de bom humor, de alto astral
Vamos fazer um brinde no dia especial
Que será o dia da confraternização
Dando um abraço sincero,
Uma palavra de carinho, um sorriso
A todos aqueles que nos querem bem, que fazem parte de nossas vidas.
Se você deseja sinceramente fazer parte da lista que diz “SIM” à paz e ao amor,
Deixe o seu nome também anotado na lista dos amigos
E traga uma pequena lembrança nesse dia especial
Para uma troca, simbolizando a paz que desejamos.

Lembre-se: a felicidade depende só de você!
Eunice Bernal

sábado, 5 de abril de 2008

JUNO, a filha de Zeus.




Juno MacGuff (Ellen Page) é uma adolescente que engravida de maneira inesperada de seu colega de classe Bleeker (Michael Cera). Com a ajuda de sua melhor amiga, Leah (Olivia Thirlby), e o apoio de seus pais, Juno conhece um casal, Vanessa (Jennifer Garner) e Mark (Jason Bateman), que está disposto a adotar seu filho, que ainda nem nasceu.

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Juno , a filha de Zeus. É assim que a adolescente se apresenta, não?

O filme bem que poderia se chamar: Obrigada, por não abortar! (fazendo alusão ao outro filme desse diretor)

Não estava animada para assistir a esse filme – JUNO – pois fazia uma idéia preconceituosa achando tratar-se de mais um daqueles filmes estilo sessão da tarde, para “aborrescentes” ver. Confesso que me enganei redondamente. O filme não é lá uma obra-prima cinematográfica, mas tem um valor humanístico imenso. Logo pela sinopse constata-se isso:

Uma garota de dezesseis anos é pega de surpresa com uma gravidez não planejada, e toma uma decisão incomum e ligeiramente bizarra de doar a criança.

Discordo do termo “bizarro” empregado para definir a decisão tomada pela protagonista.

No início da trama, mostra a garota fazendo uma longa caminhada bebendo um galão de suco, até chegar a um mercado a fim de comprar um kit de exame de gravidez o qual a mesma faz pela terceira vez. Certamente algo a preocupa. Certamente ela sabe o que fez e a sua preocupação tem fundamento.

É um filme que nas entrelinhas, há uma mensagem expressiva e tão importante para os tempos modernos.


Traçando um parâmetro entre o filme e os dias atuais, muitas lições de vida podemos tirar, e concluir que a arte imita a vida e vice-versa. Gravidez na adolescência. Ou melhor, gravidez em qualquer idade, principalmente se ela não foi planejada ou se ela for indesejada.


Houve um tempo em que o aborto, ainda considerado ilegal, era a melhor decisão ou solução a ser tomada para uma gravidez indesejável.


O genial desse filme é a idéia de se salvar uma vida. E pasmem! É uma menina de dezesseis anos que pensou nessa solução. Geralmente nessa fase da vida, o jovem não tem maturidade suficiente para tomar decisões como essa. Sem falsos moralismos, ela tomou a decisão certa e com o apoio da família, do namorado e dos amigos.

Sem falsos moralismos também quando se trata de doar um ser, uma vida nos questionamentos infindáveis do tipo: “e onde fica o amor materno?” “doar um filho?” , “doar um ser que você gerou?” Etc...

Ao se pensar em todos os problemas já existentes no mundo, fico feliz em saber que esse - o de se salvar uma vida - seriam dois de muitos problemas resolvidos. Não matar (o aborto é uma forma de assassinato), e salvar (salvar uma família que deseja ter um filho e não poder, salvar uma vida que não pediu para ser gerada, não pediu para nascer). Está ficando complicado, não?

É um filme para levar a sociedade a muitas reflexões em torno da situação levantada. É um filme que dá margem a muitos questionamentos: familiares, relação sexual sem proteção – dando margem a doenças sexualmente transmissíveis, adoção, aborto, separação etc.

Realmente é um filme digno de muitas premiações.

Eunice Bernal