terça-feira, 18 de dezembro de 2007

Pense e Reflita





Pense e Reflita

A vida coloca em nossos destinos pessoas e obstáculos,
A cada obstáculo uma surpresa, as vezes estas surpresas são desagradáveis
Basta saber lidar com esta situação e daremos a volta por cima.

As pessoas que passam pelo nosso caminho deixam marcas,
Algumas deixam marcas inesquecíveis e agradáveis de se lembrar
E outras deixam marcas de dor e sofrimento, mas é só encará-las.

Superar situações é sinal de força e coragem,
Mas as vezes começamos a nos decepcionar sem tentar superá-las
E nos damos por vencidos, mas levante a cabeça e encare todas elas com justiça e sabedoria.

As vezes pensamos em desistir de tudo e de todos, e nos entregar de corpo e alma a uma pessoa,
Mas pense bem, será que esta pessoa merece todo este sacrifício? Não haja por impulso, sempre pare, pense e reflita, com calma, justiça e sabedoria.

Não deixe de lutar pelos seus ideais e por tudo aquilo que você acha que é o certo a fazer...
Nunca magoe uma pessoa, pois depois você pode ser magoado...

Nunca magoe uma pessoa, pois depois você pode ser magoado...
Nunca deixe a inveja, mentira e ambição tomarem conta de você,
lute contra as coisas que vão causar dor e sofrimento...

Lembre-se sempre a vida é para ser vivida com cuidado e sabedoria,
Aproveite para fazer as pazes com as pessoas que você teve algum desentendimento
E nunca esqueça que você é a peça fundamental para fazer um mundo melhor para se viver...

E a vida também é construída por você, então a construa da melhor maneira possível e não deixando imperfeições.

terça-feira, 20 de novembro de 2007

IMPÉRIO DOS SONHOS




Irland Empire - um delírio a la Carlos Castañeda, uma forma mágica de brincar com o nosso emocional e nos brindar com a embriaguez das nossas mais profundas inquietações.

Leva tempo para conseguir digerir...


Titulo Original: Inland Empire
Titulo Português: Império dos sonhos

Realizado por: David LynchAtores:

Laura Dern, Jeremy Irons, Justin Theroux

País de Origem: França/Polónia/Estados Unidos

Duração: 172 min.


E sobre a questão da família de cabeça de coelho, é uma metáfora que precisamos desvendar, afinal filme hollywoodiano está cercado por esse seres alienígenas, e me fez lembrar de alguns filmes onde eles aparecem.


O que aparece, por exemplo, em Matrix I - um coelho, é justamente o "Night of the Lepus", em português, "Coelhos Assassinos", "A Noite dos Coelhos", "O ataque dos coelhos gigantes"... outro sobre "A Gang dos Coelhos", um terrir, em que numa cidadezinha era atacada por uma gangue de coelhos assassinos...


Enfim, coelhos estão presentes no Império dos Sonhos talvez representando a própria vida, gerando vida, produzindo sonhos...


segunda-feira, 5 de novembro de 2007

Brasil, bom de bola!



A GRANDE FINAL
O filme acompanha o divertido drama que se passa em três comunidades isoladas em três cantos distintos do mundo - índios brasileiros em plena floresta amazônica, nômades nas geleiras da Mongólia e negros africanos no deserto de Níger. Todos tem o mesmo propósito: fazer um velho aparelho de TV funcionar para que possam acompanhar a partida final da Copa do Mundo de 2002.
» Direção:
Gerardo Olivares
» Gênero: Comédia» Origem: Alemanha/Espanha
» Duração: 88 minutos
» Tipo: Longa

A GRANDE FINAL

Tive a sorte de assistir a esse filme A GRANDE FINAL duas vezes. A primeira vez no Festival do Rio de 2006, foi exatamente no dia 23 / 09 / 2006, às 17h:45min, no Espaço Unibanco 2, como podem constatar pelo ingresso que guardo de lembrança e com carinho desse grande dia. Ah, confesso que coleciono todos meus ingressos de cinema; e assisti pela segunda vez na primeira Maratona de 2007, sendo o terceiro filme exibido dessa mostra, e fiquei meio surpresa, confesso, ou melhor dizendo, decepcionada, já que a maioria disse não ter gostado, pelos comentários que li sobre o mesmo. Se bem que dizer apenas “gostei ou não gostei” soa muito vago, já que numa obra cinematográfica, há tanto o que se falar: do roteiro, direção, fotografia, atores, locações e, rótulos são rótulos, como foi esse classificado na categoria DOCUMENTÁRIO. Seria mesmo Documentário? Eis minha dúvida...
Para mim, A GRANDE FINAL é um grande exercício de criatividade e originalidade. Se eu fosse roteirista, me sentiria orgulhosa, modéstia à parte, de ter escrito um roteiro, tão belo, criativo, tão singelo, a respeito de um esporte que une povos e que, de quatro em quatro anos torna-se o maior evento Mundial do planeta Terra (é proposital falar assim, pois se existir vida em outro planeta, talvez, nesse momento extraterrestre sinta uma ponta de inveja de um esporte tão prazeroso para o homem, e quem sabe também faça como muitos daqui um esforço incondicional e extraordinário para tentar assistir a essa " pelada").

Três povos distintos que jamais, nem em sonho um dia se conhecerão (índios na mais fechada mata do mundo: a Amazônia; nômades em seus poneis, no mais gelado canto da Rússia e sempre vagando pelos cantos do mundo; e os povos do deserto, atravessando de um lado a outro em seus camelos lentos, ou em suas “charretes” abarrotadas de muambas...) distantes, difícil acesso a tudo, vivendo suas vidas precariamente, mas com os mesmos sonhos, os mesmos gostos, os mesmos desejos -homens comprando páginas da Playboy única e exclusivamente pelas mulheres nuas), os mesmos ideais, as mesmas piadas (mulheres que criticam os homens por gostarem de futebol) ...

Sem energia elétrica, sem televisão de plasma, sem antena, sem conforto mas o sonho de asssitir a qualquer custo A GRANDE FINAL da Copa de 2002 no Japão entre A Alemanha e o Brasil, custa caro para cada coração que tenta torná-lo realidade a qualquer preço. E enfim, com toda luta e esforço eles conseguem!

Se a maioria não gostou posso até achar que foi pelo cansaço por ter sido o último filme da maratona e também por causa do calor que fazia dentro do cinema o que é lamentável.

A GRANDE FINAL é para mim UM GRANDE E IMPORTANTE FILME. Parabéns ao idealizador.
Eunice Bernal

terça-feira, 30 de outubro de 2007

ENCONTRO MARCADO




ENCONTRO MARCADO


Olá, pessoal tudo bem?

Não se preocupem que hoje serei breve, pois ainda estou de ressaca....

Quero registrar desde já em uma única palavra que o dia de ontem foi MÁGICO.

Sei lá como chamar tudo que está acontecendo conosco: “Vale a pena ver de novo”, “O que é bom, merece bis”. Mas afinal do que se trata? Nem eu estou entendendo direito, tudo é meio confuso é uma organização caótica, inexplicável, vou tentar...

Encontro marcado parece mais um título de filme do que qualquer coisa: um drama, uma comédia, aventura?

Bem, ficção científica não é, está realmente acontecendo conosco, somos um grupo de pessoas com interesses iguais, faixa etária diferentes, da comunidade CCBB, hoje carinhosamente chamada de “os ccbbianos”, que periodicamente marca reunião para travar conhecimento, talvez matar curiosidade de quem somos, quais os nossos sonhos e anseios, o que queremos e desejamos, como nos vestimos como é a nossa cara, nossas feições, estatura, jeito, trejeitos, enfim, matar essa nossa curiosidade mórbida de quem é esse ser que está do outro lado do monitor... parece que falamos a mesma língua e estamos começando a nos entender, será?
Oficialmente, esté foi o II encontro marcado, realizado nessa data 17 / 06 / 2006, sábado, às 17h escadaria do Teatro I, no centro do Rio, e praticamente todos os que confirmaram presença compareceram, um número expressivo, significativo, ou seja, 22 pessoas. Isso é FANTÁSTICO!
Muito prazer, queridos amigos, juntem-se a nós, Jan, Carmem Lúcia, Sérgio, Luiz, queremos é mais, Guilherme, Flavio, Regina Lilás, Mauro, Fellipe Archer, Renata, Wagner, Renato, Josilane, Fellipe Chaves, ah, desculpa os que não citei, pois ainda não gravei o nome de todos, mas tenham certeza que o mais rápido possível consertarei esse meu lapso, vou me informar prometo.
Não sei se devemos nos chamar de A GRANDE FAMÍLIA, mas que ela está aumentando, ah, oh, yes, dá, sí, isso está . Gol de placa!!! O número de presentes superou ao primeiro, aliás dobrou 22 (acho que já falei isso, mas volto a reforçar). Para facilitar o contato entre todos, as apresentações, claro, óbvio e evidente, é fundamental e necessário, concordam? Formamos, para esse fim uma mesa redonda, e todos seriam vistos e ouvidos, e cada um falou um pouco sobre si, o básico, já dá para se ter uma idéia, de quem é quem, sem formalidades, apesar de que o barulho não ter colaborado, pelo menos foi o que pude constatar, daí, ter entendido falas pela metade, frases soltas, final de palavras, início de um, fim de outro, não importa, isso a princípio é irrelevante, o importante de tudo mesmo foi o sorriso de cada um, um olhar, o momento de descontração misturado à ansiedade e ao nervosismo. Nada que possa preocupar, isso é normalíssimo, acontece nas melhores famílias.
Não deu para saber os detalhes, das intimidades, dos gostos da vida de cada um, tipo: qual é a cor da escova de dentes, se gosta de pepsi ou coca-cola, os dos segredos mais profundos, muito bem guardados, tudo sem importância, irrelevante para o momento.

Bem, o objetivo não foi realmente esse, pelo menos NÃO AGORA. Apenas descobrir que temos algo em comum: queremos coisas iguais, corremos atrás dos sonhos – eis o motivo que estamos aqui, pelo menos é um deles – pertencemos o que denominamos de COMUNIDADE, e o nome já diz tudo: COMUM UNIDADE. E esta, onde estamos inseridos, diz respeito aos nossos gostos pessoais, ou as artes em geral, cinema, literatura, artes plásticas, dramaturgia, música e agora também até esportes. Objetivo daquele TELÃO? Talvez o calor humano, a aproximação das classes sociais (classes? que classes? Eu, hein! ) a união dos povos, a não-segregação.... sei lá, alguém tocou nesse assunto na nossa roda de samba, e precisamos retomar esse ponto depois, como muitos outros que ficaram sem remate. Precisamos bater uma bolinha juntos, formar o nosso time, alguém até já começou...

Enfim, (calma, que já estou terminando, falta pouco) para concluir, temos muito em comum. Talvez um seja o espelho do outro embaçado, onde podemos ver nossa imagem refletida, distorcida, sombras, mas um reflexo de nós mesmos. Passamos a nos conhecer superficialmente, não poderia ser diferente, já que isso leva tempo, às vezes nem uma vida inteira, mas que deu vontade de parar o relógio e congelar o tempo para que esse momento não acabasse jamais, ah, isso deu. Falou-se de tanta coisa, amenidades, e dessas coisas surge um livro que nos relete à belas lembranças em nossas vidas; de um filme que nos deixa nostálgicos e cheios de desejos, às vezes sérios, às vezes descontraídos.
Passamos belos momentos juntos, não podemos negar, e desfrutamos e compartilhamos nossas diferenças, alegrias, paixões e tudo o mais nesse breve período que agora chamamos de LEMBRANÇA.

Um abraço apertado a cada um e saibam desde já que gostaria de manter contato e continuar sempre presente na vida de todos, apesar de compreender as dificuldades das incompatibilidades de horários e outros contratempos. Não desapareçam, não sumam, adorei conhecer todos vocês.
Amo todos vocês.
Confesso que não bebi, mas estou até o momento embriagada e de ressaca.

Um dia, quem sabe, passamos a nos conhecer na essência, nas amarguras, alegrias, tristezas, felicidades, na poesia que há em cada um e nos tormamos verdadeiros amigos.
Quero guardar na memória e no coração essa experiência de conhecer gente nova e torná-la inesquecível.
Pois é gente, é isso aí, acho que nossa história de amor está apenas começando. Um dia, quem sabe, escrevemos um livro contando tudo isso, uma novela, um romance um conto, uma crônica, uma poesia, uma resenha...

“Do cvidania!” "Paká”, Até logo, Bye, Tchau. Já estou com saudades.

P.S.: ainda não está claro o que queremos, o que pretendemos, o que almejamos, com tudo o que aconteceu, e que está acontecendo, mas que está sendo bom, ah, isso está.


NINGUÉM PODE NEGAR.

BEIJOS E FLORES! ATÉ A PRÓXIMA!

domingo, 28 de outubro de 2007

Amigos da UFRJ

Foto: Eunice Bernal
Meu depoimento para Alexandre Cardinot

Esse moço lindo aí (por fora e por dentro, com certeza) possui uma luz especial.
Foi um companheiro e tanto, quase inseparável nos tempos do Fundão,
Apesar de cursos tão diferentes
(e esse tempo que não está tão distante assim, mas não volta mais)
Guardo muitas boas lembranças em sua companhia
E do nosso grupo de amigos.

Entre uma aula e outra ou na correria da hora do almoço,
Sempre havia aquele tempinho para um bate-papo descontraído,
sobre as trivialidades da vida.

Sinto saudades daquele tempo e guardo com carinho as boas lembranças
de nossos passeios, teatros, cinema, e uma pizzaria que não me lembro mais o nome,
só que ficava no bairro do Meier.

Foi muito bom reencontrar essa pessoa especial.
Foi muito bom encontrar esse querido amigo.
É maravilhoso continuar contando com a sua amizade.
Que a sua luz continue com esse brilho eterno que a todos contagiam.
Com carinho, desta que muito te estima.

Depoimento dele

Estou há um tempão para escrever um depoimento para alguém tão inesquecível quanto à Eunice.
Havia um tempo atrás a gente ia assistir a várias peças teatrais e dessas idas e vindas nasceu uma linda amizade.Nos últimos anos porém a gente não tem mais se visto, mas lembro com carinho dos anos em que sempre tinhamos alguma atração para ir.
Na esperança de um novo reencontro me despeço com um beijo e um abraço carinhoso.

Saudades, querida Eunice!


terça-feira, 9 de outubro de 2007

FILME DE CABECEIRA


A Bruxa de Blair

Sinopse

Em outubro de 1994, três jovens foram para a floresta de Black Hills nos EUA, filmar um documentário sobre uma lenda local: “A Bruxa de Blair”. Nunca mais ouviu-se falar deles. Um ano depois, a gravação que eles fizeram é encontrada e seu legado tem o título de “ A Bruxa de Blair” , que documenta a angustiante e arrepiante jornada de cinco dias através da floresta, e todos os eventos aterrorizantes que resultaram no desaparecimento deles.

Ficha TécnicaTítulo Original: The Blair Witch Project
Gênero: Terror
Tempo de Duração: 88 minutos
Ano de Lançamento (EUA): 1999
Estúdio: Haxan Films
Distribuição: Artisan Entertainment
Direção: Daniel Myrick e Eduardo Sánchez
Roteiro: Daniel Myrick e Eduardo Sánchez
Produção: Robin Cowie e Gregg Hale
Música: Tony Cora
Direção de Fotografia: Neal Fredericks
Desenho de Produção: Ben Rock
Direção de Arte: Ricardo Moreno
Edição: Daniel Myrick e Eduardo Sánchez
Elenco
Heather Donahue (Heather Donahue)
Michael C. Williams (Michael Williams)
Joshua Leonard (Josh Leonard)
Bob Griffin (Entrevistado)
Jim King (Entrevistado)
Sandra Sánchez (Entrevistada)
Ed Swanson (Entrevistado)
Patricia Decou (Entrevistada)
Mark Mason (Entrevistado)

Um dos roteiros mais originais dos últimos tempos, ou melhor dizendo, da década de 90, foi o do filme A Bruxa de Blair. Considero-o um dos mais sensacionais e formidáveis, já fazendo parte do meu acervo; é um dos meus filmes de cabeceira. Realizado pelo diretor Daniel Myrick e Eduardo Sánchez, uma idéia genial, simples e barata, custando a bagatela de 50 mil dólares; uma trama perfeita com um final instigante.

Esse filme conta a história de três jovens universitários de cinema que tem como tarefa de curso produzir um filme. Os três resolvem fazer um documentário sobre uma lenda norte-americana de uma bruxa que vivia na floresta de Black Hill, uma pequena aldeia do Estado de Maryland – EUA (evidentemente).

Chegando ao local, à pequena aldeia, esses jovens entrevistam moradores, perguntando se realmente a tal bruxa existe. A maioria confirma sua existência contando o que sabem, o que ouviram e um pouco de imaginação e delírio, que, se não mata, engorda.

E assim, os três estudantes se embrenham na floresta para fazer o tal documentário com as suas parafernálias e começa, então, estranhos acontecimentos mata adentro, a grande aventura, ou seria terror, suspense, drama?

O filme A BRUXA DE BLAIR, gerou polêmica por confundir-se com algo que poderia ser real, por manter o máximo de veracidade antes, durante e após toda a sua gravação. Os próprios atores não tinham um roteiro de todo o procedimento da obra em questão, do que deveriam falar, como agir, e até sem um ensaio prévio; a maior parte, enfim, era o improviso. Em momento algum os atores sabiam o enredo. Propositalmente, para que o filme se aproximasse de um fato verídico, o diretor apenas os orientavam através de bilhetes que diziam o que cada um deveria fazer e deixando com cada ator com uma câmera de vídeo. Eis, afinal, o mistério desse filme sensacional ter se tornado um dos maiores fenômenos e recordistas de bilheteria.

Os jovens desapareceram misteriosamente. Somente um ano depois, todo material utilizado por eles é encontrado numa sacola, e, a partir daí, das imagens registradas pelo trio, dariam pistas do macabro destino.

A idéia de se encontrar a câmera um ano após o desaparecimento dos estudantes numa casa escura e abandonada na floresta, e mostrando todo o conteúdo desse material registrado, impedindo-os de continuarem suas filmagens pelo pavor, pelo medo intenso, deixando um dos equipamentos cair, correndo o risco de perderem todo aquele trabalho, e o risco principalmente de perderem a própria vida, correndo para tentar salvar primeiramente a própria pele, faz-nos argumentar temas divergentes:

1º - que é possível fazer filme barato e inteligente como esse – A BRUXA DE BLAIR;

2º - faz-nos devanear sobre a história em si. Real ou fictícia? Um dos entrevistados falou da existência da casa abandonada na floresta onde a bruxa fazia suas possíveis vítimas. Uma abstração profunda. O que aconteceu depois? Realmente existe a bruxa? Alguém se salvou? Por que nenhum dos três teve a idéia de subir em uma árvore, por exemplo, para tentar se localizarem? Por que não fizeram uma fogueira? (Diz o ditado que, onde há fumaça, há fogo);

3º - e o que aconteceu com os eles? Estariam vivos? Estariam mortos? Se mortos, por que a dificuldade em localizar os restos mortais, já que encontraram seus equipamentos?
É realmente um grande filme inovador e necessário para a bagagem cultural de todos os amantes de cinema.

É um filme bem pensado, que mexe com a imaginação das pessoas, e a melhor forma de assustá-las. Não se tem como definir o que significa; todas as sensações ou se fundem, se confundem, ou se completam; um medo psicológico de não sei o quê, ou tudo pode acontecer. Medo, ansiedade, insônia, calafrio, se fundem ao pavor na escuridão da mata e barulhos ensurdecedores do silêncio, do vento, dos animais, de crianças, medo do nosso próprio eu. O filme é simplesmente perturbador.

O objetivo é transmitir esse medo ao expectador, em um grau de tensão que aumenta ao longo do filme, e, com certeza esse objetivo foi alcançado. É um suspense psicológico brilhante.

O final não podia ser melhor...o que realmente aconteceu? Até agora me questiono isso; para bom entendedor, meia palavra, ou nenhuma, basta. Para um filme independente é uma obra-prima. Uma idéia absolutamente original, um marco para o cinema de terror. Constantemente põe nossa imaginação fértil à funcionar e nossa abstração a devanear. Um filme criativo, bem feito, sem dúvida, e inteligente. Era o filme que eu gostaria de ter feito.
E como eu sempre digo: vale a pena conferir.


Observação: conseguiu causar polêmica nos cinco cantos do mundo devido ao seu marketing. Por sinal, um dos melhores já feitos em cima de um filme.

quinta-feira, 27 de setembro de 2007

Novo livro no prelo, aguardem!


Cada dia de vida

É também um dia de despedida

Devemos, pois, despertar sempre

com um sorriso para o mundo.


quinta-feira, 20 de setembro de 2007

XIII BIENAL DO LIVRO DO RIO


Livro no Minuto

Eu fui, e pensei em você,
Naquele livro que fala sobre nós,
Coisas nossas,
Reservadas almas deslavadas,
Primitivas, criadas e enraizadas
Encontrei as palavras erradas,
No lugar certo,
Quase incerto
Escondidas nas esquinas da vida
Nas passarelas de todos
Por todos manuseadas,
Amassadas, compradas,
Trocadas, emprestadas...

Pensei encontrar a palavra ainda não inventada,
Nova, para te presentear
Descobri que ela ainda não saiu do forno,
Apenas renovada,
Inacabada para muitos,
Renovadas para poucos...

Ah, podemos reinventar nossas falas
A qualquer momento,
Recriar a vida
Mudar o mundo
Buscar o casual,
Encontrar o absurdo,
Que tal no aqui e agora?

Vamos apenas tentar entender essa confusa conversa
Antes que apaguem a luz.
Antes que nos tragam a cruz.

Antes que eu saia daqui
E não tenha tempo de te encontrar
Para te contar
Tudo que fiz e não fiz
Nesse dia inesquecível,
Que encontrei nas palavras
O que queria te dizer num sopro
num sussurro....

O seu presente está nas palavras
De sempre, que renovo constantemente.
As palavras do coração que você
Conhece muito bem,
As palavras do meu bem.





domingo, 16 de setembro de 2007

VALEU A PENA?



Valeu a pena?


Enquanto você se divertia,
Eu fazia poesia.
Enquanto você ia,
Eu voltava.
Enquanto você procurava,
Eu descobria.
Enquanto você sonhava,
Eu vivia.
Enquanto você falava
de amor,
Eu fazia.
Enquanto você me lê,
Eu tiro conclusões...

Valeu a pena esperar!

Eunice Bernal

sábado, 8 de setembro de 2007

Rio, mais de 40o C

Foto: Eunice Bernal - No Bar do Timão - Atrás do CCBB

Foto: Eunice Bernal - No Projeto Carioquinha, só não vai quem não quer.
Foto: Eunice Bernal - De dentro do Bonde, claro!

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Eu amo o mundo! Eu detesto o mundo!
Eu creio em Deus! Deus é um absurdo!
Eu vou me matar! Eu quero viver! -
Você é louco? - Não, sou poeta.
Mario Quintana


RIO – 40 GRAUS DE CALOR HUMANO

Cidade Maravilhosa,
Sensual e alegre
Calor natural
Dessa gente especial...
Conheci-te, afinal
E já sinto um carinho estranho,
Curioso e manso
Sonho-te também de saudade
Deixando minh’alma leve
Imaginando-te parte de minha vida...
Rio, paixão minha... porque
O riso desta cidade são pessoas...
É alguém agora que me faz
Gostar, amar, devanear, delirar e
Extravasar esses sentimentos, e devo
Registrar para sempre este especial
Momento em meu coração.
Eunice Bernal



sexta-feira, 7 de setembro de 2007

Fl@vio Fox Mulder - Esse gato é meu amigo!

Foto: Eunice Bernal

Fotos, flores , jardins & amizade.


Pensar que tudo começou,
Com uma foto tirada ao longe.
Numa biblioteca de um colégio.
Quem sabe até um aluno,
Desejoso de guardar uma lembrança.
De alguém que admira..
Fui atrás de uma foto e descobri um jardim...
Se cada feiticeira usa a “maça” como quer.
Se cada uma usa a bruxaria que deseja.

Se cada encanto, possui o poder de tornar;
Príncipe em sapos...
Faxineiras em Cinderelas...
Guerreiros em lobos...
Belas em águias...
Que poder pode causar
Foto, flores e jardins?

Posso dizer que, depois dessas palavras.
Conheci uma pessoa com varias coisas em comum comigo.
E no meu caso, a fraqueza pela sétima arte.
Só que ela assiste filmes, eu viajo...
Ela entende, eu aprendo.
Quem manda querer andar com gente culta...
Ela é uma da das pontas da estrela da comunidade.
Tenho pânico. Como sempre digo, meus amigos são especiais.
E minhas amigas são anjos para mim...

Já tive o prazer de deliciar um cappucino em sua companhia.
E como mais uma entre elas, não foi ao Salão de Chá comigo no CCBB.
Obrigado pela paciência, pelo carinho e atenção.
Te gosto à beça sabia?

Beijão e carinho sempre!!!

domingo, 2 de setembro de 2007

Meu gato e eu


Foto: Eunice Bernal


“A função do artista é sempre aprofundar o mistério.”


PERGUNTARAM-ME


O que significa viver?
Existir
Ou pensar?
Persistir
Ou
Penar?
Эуниси Бэрнал