terça-feira, 31 de julho de 2012

Sua mensagem no gelo


Clique  AQUI, escreva sua mensagem e aguarde um pouquinho, paciência porque é bem legal!

O Amor

O AMOR

Não falo do amor romântico,
Aquelas paixões meladas de tristeza e sofrimento.
Relações de dependência e submissão, paixões tristes.
Algumas pessoas confundem isso com amor.
Chamam de amor esse querer escravo,
E pensam que o amor é alguma coisa
Que pode ser definida, explicada, entendida, julgada.
Pensam que o amor já estava pronto, formatado, inteiro,
Antes de ser experimentado.
Mas é exatamente o oposto, para mim, que o amor manifesta.
A virtude do amor é sua capacidade potencial de ser construído, inventado e modificado.
O amor está em movimento eterno, em velocidade infinita.
O amor é um móbile.
Como fotografá-lo?
Como percebê-lo?
Como se deixar sê-lo?
E como impedir que a imagem sedentária e cansada do amor não nos domine?
Minha resposta? O amor é o desconhecido.
Mesmo depois de uma vida inteira de amores,
O amor será sempre o desconhecido,
A força luminosa que ao mesmo tempo cega e nos dá uma nova visão.
A imagem que eu tenho do amor é a de um ser em mutação.
O amor quer ser interferido, quer ser violado,
Quer ser transformado a cada instante.

A vida do amor depende dessa interferência.
A morte do amor é quando, diante do seu labirinto,
Decidimos caminhar pela estrada reta.
Ele nos oferece seus oceanos de mares revoltos e profundos,
E nós preferimos o leito de um rio, com início, meio e fim.
Não, não podemos subestimar o amor e não podemos castrá-lo.

O amor não é orgânico.
Não é meu coração que sente o amor.
É a minha alma que o saboreia.
Não é no meu sangue que ele ferve.
O amor faz sua fogueira dionisíaca no meu espírito.
Sua força se mistura com a minha
E nossas pequenas fagulhas ecoam pelo céu
Como se fossem novas estrelas recém-nascidas.
O amor brilha.
Como uma aurora colorida e misteriosa,
Como um crepúsculo inundado de beleza e despedida,
O amor grita seu silêncio e nos dá sua música.
Nós dançamos sua felicidade em delírio
Porque somos o alimento preferido do amor,
Se estivermos também a devorá-lo.

O amor, eu não conheço.
E é exatamente por isso que o desejo e me jogo do seu abismo,
Me aventurando ao seu encontro.
A vida só existe quando o amor a navega.
Morrer de amor é a substância de que a vida é feita.
Ou melhor, só se vive no amor.
E a língua do amor é a língua que eu falo e escuto.

Paulinho Moska
*
Sou fã desse moço.
“Existe algo mais importante que a lógica: a imaginação. Se a idéia é boa, a lógica deve ser jogada pela janela”.  Alfred Hitchcok

sexta-feira, 6 de julho de 2012

Habemus Papam


Habemus Papam

O medo é defesa natural do homem.
Às vezes é preciso fugir para não enfrentá-lo
(Que idiotice, isso se chama burrice ou covardia)
Que não é a saída
Porque ele sempre vai à nossa procura
E sempre encontra.
Ter medo do novo
De certos obstáculos
De tomar decisões
De falar o que se pensa
De questionar
De perguntar
De dizer “sim” mesmo quando se quer isso
De deixar passar as oportunidades
De se declarar...
Bem, é melhor agora eu me calar.
Silêncio.
Medo de ceder.
O filme é maravilhoso
Uma mensagem dos céus
Ligada a escolhas.
E de quebra, um Tchekhov.
Duas boas ideias.
Karenina Rostov
*
FICHA TÉCNICA
Diretor: Nanni Moretti
Elenco: Michel Piccoli, Nanni Moretti, Jerzy Stuhr, Renato Scarpa, Margherita Buy, Franco Graziosi, Leonardo Della Bianca
Produção: Jean Labadie, Nanni Moretti, Domenico Procacci
Roteiro: Nanni Moretti, Francesco Piccolo, Federica Pontremoli
Fotografia: Alessandro Pesci
Trilha Sonora: Franco Piersanti
Duração: 102 min.
Ano: 2011
País: Itália/ França
Gênero: Comédia Dramática

segunda-feira, 2 de julho de 2012

MAS = Conjunção Adversativa


MAS
=
Conjunção Adversativa.

Considero uma das palavras mais interessantes da língua portuguesa.
Dissimulada,
Complexa,
Irreverente,
Traiçoeira.

Quando mal utilizada, então, ela desmotiva, desanima, enfraquece a pessoa, diminui a autoestima.

Sim,

Coordena ideias descoordenadas!

A segunda oração costuma anular a primeira:
“Quero comprar esses sapatos, MAS não tenho dinheiro.”
“Você fez um bom trabalho, MAS faltou um detalhe”.

PORÉM,

A conjunção MAS pode dar a volta por cima
Quando bem utilizada, ela se torna uma aliada poderosa.
Basta um pouco de criatividade ou girar a frase no sentido contrário:

“Não tenho dinheiro, MAS quero comprar esses sapatos.”
“Faltou um detalhe, MAS você fez um bom trabalho”.

Sem mistério, não?

A fórmula é simples: quando perceber que sua frase usa o "mas" como desculpa para se sentir mal,
simplesmente troque a posição e isso fará uma grande diferença.

Costuma funcionar.
Diga assim: "Acho que isso não vai funcionar para mim, mas é uma ideia interessante, vou experimentar".
Divirta-se, MAS com moderação!
E.B.