quinta-feira, 30 de julho de 2009

Austrália


Frases que anotei deste filme:

Se você não quer amor no coração, você não tem nada.

Seu sonho não tem história.


Uma coisa eu sei: contar histórias. E é o mais importante de tudo.

Sempre.

E assim que fazemos as pessoas nos pertencerem sempre.


Porque eu não sou branco
E também eu não sou negro
Sou mestiço
Um vira-latas.
Não pertenço a ninguém.


Cinema que mostra cinema: Neste filme Austrália mostra o filme O Mágico de OZ.


Sinopse

Uma aristocrata inglesa (Nicole Kidman) é a herdeira de um grande rancho. À medida que um barão inglês do gado procura comprar as terras da mulher, ela, de maneira relutante, se alia a um vaqueiro (Hugh Jackman) com o objetivo de retirar as suas cabeças de gado do local. Essa viagem, porém, os levará a Darwin, cidade australiana prestes a ser bombardeada pelas forças japonesas, no começo da Segunda Guerra Mundial.

terça-feira, 28 de julho de 2009

Filosofia? Comecei a ler Descartes

Leia mais aqui.

E com Descartes dá a entender era preciso ir para a frente. Ele é considerado o fundador da filosofia moderna. No seu estilo claro mas pleno de construções, demonstrações e imagens ele nos dá as quatro regra do método:

a) jamais acolher algo como verdadeiro, a não ser que seja absolutamente evidente, e não acolher no juízo o que não seja claro e indubitável. É a regra da evidência.

b) a segunda regra, que tem um jeito matemático , diz para dividir as dificuldades em quantas partes fosse possível e necessário para resolvê-las.

c) a terceira regra é conduzir com ordem os pensamentos, começando com os mais simples e indo para os mais complicados, dos mais fáceis de conhecer para os compostos. Descartes também afirma, em outro trecho, que não se fia nos primeiros pensamentos. Na terceira regra é preciso fazer uma síntese da realidade complexa, que foi decomposta em partes menores.

d) a última consiste em fazer em toda a parte enumerações e revisões completas, para nada se omitir.

sábado, 25 de julho de 2009

As Tebas de Todos Nós (Poesia)

Intertextualidade

As Tebas de Todos Nós (Poesia)

Em Tebas tremem os tiranos,
Almas libertadas sem dor,
Corpos cativos sem amor,
Na solidão dos falsos arcanos.

Ao vento o sopro, o ardor,
A espera dos sonhos contidos,
A cegueira dos fatos omitidos,
No tempo o preço, o temor.

Te busco nesse universo falido,
Não importa o passar dos anos,
Pois na terra governam insanos,
A Tebas de um coração partido.

Roberto Souza

As Tebas de Todos Nós (Poesia)

Tebas, muito mais que espinho na carne
Dilacera a alma, causa rancor
Sem falar em ressentimento e desamor
Resgatemos a dignidade, e as mãos, desarmem!

Vento leve brinca, baila no ar
Boas novas, esperanças renovar
Desvenda sonhos contidos no olhar
Tempo cura, sara, valor incontestável pagar.

Te encontrei neste mundo renovado
Gastei todo o tempo necessário
Desta terra que meu coração governa
Devolvendo com juros a Tebas e sua caserna...

Tebas é um lugar que já não existe.

Eunice Bernal

In stand by - Tropa de Elite 2

Tropa de Elite 2

Segundo a coluna Mônica Bergamo, no jornal Folha de São Paulo, Tropa de Elite 2 mostrará a crimilidade entre as pessoas poderosas no Brasil.Sobre o Capitão Nascimento (Wagner Moura, de Romance), ainda de acordo com a jornalista, ele aparecerá mais velho e, desta vez, como funcionário da Secretaria de Segurança do Rio de Janeiro.
Teremos mais uma mudança na sequência, mas agora nas cópias que serão distribuídas. Bergamo publicou que a intenção da produção é não fazer pré-estreia e sem sessões para críticos. Tudo isso para sentir a reação do público e não da imprensa.
Além de Wagner Moura, Selton Mello (Meu Nome Não é Johnny) também está confirmado no elenco de Tropa de Elite 2. Fernanda Machado, que viveu estudante Maria no primeiro filme, já está em negociações.
Bráulio Mantovani (Última Parada 174) está a cargo do roteiro, que ainda se encontra na fase de desenvolvimento, mas já há previsão para o começo das filmagens, janeiro de 2010.
Tropa de Elite já foi exibido em vários países e ganhou o Urso de Ouro no último Festival de Berlim. Foi o filme nacional mais visto nos cinemas brasileiros em 2007.(Da redação do site Cineclick)

terça-feira, 21 de julho de 2009

A Língua Portuguesa é a Minha Pátria

http://www.youtube.com/watch?v=n2KttEYpURI&eurl=http%3A%2F%2Fletras%2Eterra%2Ecom%2Ebr%2Fcaetano%2Dveloso%2F44738%2F&feature=player_embedded

Língua

Caetano Veloso

Língua
Caetano Veloso
Gosta de sentir a minha língua roçar a língua de Luís de Camões
Gosto de ser e de estar
E quero me dedicar a criar confusões de prosódia
E uma profusão de paródias
Que encurtem dores
E furtem cores como camaleões
Gosto do Pessoa na pessoa
Da rosa no Rosa
E sei que a poesia está para a prosa
Assim como o amor está para a amizade
E quem há de negar que esta lhe é superior?
E deixe os Portugais morrerem à míngua
“Minha pátria é minha língua
”Fala Mangueira! Fala!

Flor do Lácio Sambódromo Lusamérica latim em pó
O que quer
O que pode esta língua?

Vamos atentar para a sintaxe dos paulistas
E o falso inglês relax dos surfistas
Sejamos imperialistas! Cadê?
Sejamos imperialistas!
Vamos na velô da dicção choo-choo de Carmem Miranda
E que o Chico Buarque de Holanda nos resgate
E – xeque-mate – explique-nos Luanda
Ouçamos com atenção os deles e os delas da TV Globo
Sejamos o lobo do lobo do homem
Lobo do lobo do lobo do homem
Adoro nomesNomes em ã
De coisas como rã e ímãÍmã ímã ímã ímã ímã ímã ímã ímã
Nomes de nomes
Como Scarlet Moon de Chevalier, Glauco Mattoso e Arrigo Barnabée Maria da Fé
Flor do Lácio Sambódromo Lusamérica latim em pó
O que quer
O que pode esta língua?

Se você tem uma idéia incrível é melhor fazer uma canção
Está provado que só é possível filosofar em alemão
Blitz quer dizer corisco
Hollywood quer dizer Azevedo
E o Recôncavo, e o Recôncavo, e o Recôncavo meu medo
A língua é minha pátria
E eu não tenho pátria, tenho mátria
E quero frátria
Poesia concreta, prosa caótica
Ótica futuraSamba-rap, chic-left com banana
(– Será que ele está no Pão de Açúcar?
– Tá craude brô– Você e tu– Lhe amo–
Qué queu te faço, nego?
– Bote ligeiro!– Ma’de brinquinho, Ricardo!?
Teu tio vai ficar desesperado!–
Ó Tavinho, põe camisola pra dentro, assim mais pareces um espantalho!
– I like to spend some time in Mozambique
– Arigatô, arigatô!)
Nós canto-falamos como quem inveja negros
Que sofrem horrores no Gueto do Harlem
Livros, discos, vídeos à mancheia
E deixa que digam, que pensem, que falem.

Essa letra é formidável, não acha?

sábado, 18 de julho de 2009

O VESTIDO – Esse Obscuro Objeto do Desejo

O VESTIDO – Esse Obscuro Objeto do Desejo

Carlos Drummond de Andrade é o meu poeta brasileiro preferido. O Caso do Vestido, é um de seus poemas que considero fascinante e intrigante. Ele é composto de 150 versos distribuídos em 75 estrofes de dois versos cada. É um poema que tem HISTÓRIA, que conta várias histórias tendo como protagonista um objeto que é um VESTIDO.

Eis o poema:

CASO DO VESTIDO
Nossa mãe, o que é aquele
vestido, naquele prego?

Minhas filhas, é o vestido
de uma dona que passou.

Passou quando, nossa mãe?
Era nossa conhecida?

Minhas filhas, boca presa.
Vosso pai evém chegando.

Nossa mãe, dizei depressa
que vestido é esse vestido.

Minhas filhas, mas o corpo
ficou frio e não o veste.

O vestido, nesse prego,
está morto, sossegado.

Nossa mãe, esse vestido
tanta renda, esse segredo!

Minhas filhas, escutai
palavras de minha boca.

Era uma dona de longe,
vosso pai enamorou-se.

E ficou tão transtornado,
se perdeu tanto de nós,

se afastou de toda vida,
se fechou, se devorou,

chorou no prato de carne,
bebeu, brigou, me bateu,

me deixou com vosso berço,
foi para a dona de longe,

mas a dona não ligou.
Em vão o pai implorou.

Dava apólice, fazenda,
dava carro, dava ouro,

beberia seu sobejo,
lamberia seu sapato.

Mas a dona nem ligou.
Então vosso pai, irado,

me pediu que lhe pedisse,
a essa dona tão perversa,

que tivesse paciência
e fosse dormir com ele...

Nossa mãe, por que chorais?
Nosso lenço vos cedemos.

Minhas filhas, vosso pai
chega ao pátio. Disfarcemos.

Nossa mãe, não escutamos
pisar de pé no degrau.

Minhas filhas, procurei
aquela mulher do demo.

E lhe roguei que aplacas
sede meu marido a vontade.

Eu não amo teu marido,
me falou ela se rindo.

Mas posso ficar com ele
se a senhora fizer gosto,

só pra lhe satisfazer,
não por mim, não quero homem.

Olhei para vosso pai,
os olhos dele pediam.

Olhei para a dona ruim,
os olhos dela gozavam.

O seu vestido de renda,
e colo mui devassado,

mais mostrava que escondia
as partes da pecadora.

Eu fiz meu pelo-sinal,
me curvei... disse que sim.

Sai pensando na morte,
mas a morte não chegava.

Andei pelas cinco ruas,
passei ponte, passei rio,

visitei vossos parentes,
não comia, não falava,

tive uma febre terçã,
mas a morte não chegava.

Fiquei fora de perigo,
fiquei de cabeça branca,

perdi meus dentes, meus olhos,
costurei, lavei, fiz doce,

minhas mãos se escalavraram,
meus anéis se dispersaram,

minha corrente de ouro
pagou conta de farmácia.

Vosso pais sumiu no mundo.
O mundo é grande e pequeno.

Um dia a dona soberbam
e aparece já sem nada,

pobre, desfeita, mofina,
com sua trouxa na mão.

Dona, me disse baixinho,
não te dou vosso marido,

que não sei onde ele anda.
Mas te dou este vestido,

última peça de luxo
que guardei como lembrança

daquele dia de cobra,
da maior humilhação.

Eu não tinha amor por ele,
ao depois amor pegou.

Mas então ele enjoado
confessou que só gostava

de mim como eu era dantes.
Me joguei a suas plantas,

fiz toda sorte de dengo,
no chão rocei minha cara,

me puxei pelos cabelos,
me lancei na correnteza,

me cortei de canivete,
me atirei no sumidouro,

bebi fel e gasolina,
rezei duzentas novenas,

dona, de nada valeu:
vosso marido sumiu.

Aqui trago minha roupa
que recorda meu malfeito

de ofender dona casada
pisando no seu orgulho.

Recebei esse vestido
e me dai vosso perdão.

Olhei para a cara dela,
quede os olhos cintilantes?

quede graça de sorriso,
quede colo de camélia?

quede aquela cinturinha
delgada como jeitosa?

quede pezinhos calçados
com sandálias de cetim?

Olhei muito para ela,
boca não disse palavra.

Peguei o vestido, pus
nesse prego da parede.

Ela se foi de mansinho
e já na ponta da estrada

vosso pai aparecia.
Olhou pra mim em silêncio,

mal reparou no vestido
e disse apenas: — Mulher,

põe mais um prato na mesa.
Eu fiz, ele se assentou,

comeu, limpou o suor,
era sempre o mesmo homem,

comia meio de lado
e nem estava mais velho.

O barulho da comida
na boca, me acalentava,

me dava uma grande paz,
um sentimento esquisito

de que tudo foi um sonho,
vestido não há... nem nada.

Minhas filhas, eis que ouço
vosso pai subindo a escada.
Carlos Drummond de Andrade
Uma obra literária EM VERSOS, transformada em um belíssimo filme nacional: O VESTIDO dirigido por Paulo Thiago, roteirizado por ele e por Haroldo Marinho Barbosa.

A literatura é TÃO imprescindível e fundamental quanto a música, o cinema entre outras manifestações artísticas. E falar em literatura vale lembrar que toda poesia nem sempre é de fácil compreensão, interpretação ou tradução. Ser considerada obra aberta, não significa que ela possa ser escancarada.

Em se tratando de cinematografia, tornou-se lugar comum o encontro de duas linguagens (literatura e cinema), os textos literários em prosa transformados em belíssimos filmes. Não querendo entrar no mérito de grau de igualdade, inferioridade ou superioridade, ou melhor, se o filme superou ou não a literatura, e vice-versa, não deixando de ser um assunto relevante, porém para outro momento.

O poema O Caso do Vestido do Drummond, é inédito, que eu saiba, saindo das páginas líricas, e sendo transformado primeiramente num ótimo romance pelas mãos de Carlos Herculano considerado um dos mais talentosos da nova geração, vencedor de vários prêmios literários e posteriormente um argumento para roteiro do filme proposto pelo cineasta Paulo Thiago que, como eu, é também fã do poeta Drummond. É claro que o romancista mineiro Herculano topou, graças a ele, temos somado ao cinema nacional um dos filmes mais brilhantes e formidáveis lançado em 2004 que é esse homônimo - O VESTIDO.

E a storyline ficou ótima: A descoberta de um antigo vestido faz com que duas irmãs decidam investigar o passado de sua família. Sem falar nas ótimas atuações de todo o elenco escolhido a dedo: Gabriela Duarte, Ana Beatriz Nogueira, Leonardo Vieira, Paulo José e Daniel Dantas.

E a sinopse não ficou para trás: Por acaso duas meninas descobrem, no porão de sua casa, um velho e lindo vestido de festa. Curiosas, elas querem saber corno o vestido foi parar ali, principalmente após verem sua mãe chorando com o mesmo entre as mãos. Elas iniciam então uma investigação, que pode responder ainda outra pergunta: por que sempre à mesa, nas refeições, havia um prato reservado ao pai, que as havia abandonado há muitos anos?

Do poema para o romance e do romance para o cinema, Carlos Herculano Lopes cumpre a proposta e escreve um romance épico de amor e paixão na Minas Gerais dos anos 40, recheando-o com outros personagens e um enredo tão envolvente quanto o do poema. Foi, segundo ele, um desafio interessante escrever este romance.(“O Vestido”, BRA, 2004, 121 min)

O cinema brasileiro nunca esteve tão bom quanto agora; impecável, e o Vestido é intenso e envolvente. O filme é tão sublime quanto o poema. É um leve dois e pague um. Uma obra-prima e mais uma vez Paulo Thiago fez escolha acertada, já que em 2002, ano do centenário do Poeta Carlos Drummond de Andrade, o cineasta lançou o documentário POETA DE SETE FACES.

Lembrando que 2002 foi o ano de centenário do poeta, e até eu me inspirei no poema QUADRILHA para escrevinhar algo do gênero Dramaturgia.
Eunice

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Teatro, a gente se vê por aqui - Desmascarados

Ser diferente deveria ser normal, ter diferenças, principalmente neste nosso país, o BRASIL, pois somos o resultado das misturas dos povos, credos, culturas, enfim, a soma de tudo, a miscigenação ampla, geral e irrestrita. Somos o país das diversidades.

*****
(DES) MASCARADOS ou ser diferente é normal

LEITURAS DRAMATIZADAS - 22 personagens


Censura: LIVRE

Esta é uma obra de ficção. Qualquer semelhança com nomes, fatos ou situações da vida real, é mera coincidência.

(Texto de abertura)

NARRADOR

Todo ser humano é igual em muitos aspectos: nascem, crescem, se reproduzem, vivem até uma determinada idade e morrem. Todos comem, bebem, se divertem, dormem, se penteiam, fazem suas necessidades fisiológicas, transpiram, sentem frio, sentem calor, amam, odeiam, sentem medo, são tímidos, são extrovertidos, riem, são desprezados, enfim, são tão parecidos, tão iguais em muitas coisas, em vários aspectos. Cada pessoa é o escritor de sua própria história. Tem livre-arbítrio, faz suas escolhas.

Mas não existe no mundo dois seres iguais, nem mesmo gêmeos idênticos. Todos têm suas diferenças, qualidades, defeitos, opiniões, dons, qualidades intelectuais, morais, religiosas, culturais, regionais, éticas, familiares... diferenças em muitos aspectos. E é disso que vamos falar.

Todo ser humano, tem necessidades básicas de comer, beber e dormir; mas são completamente diferentes nos aspectos internos, no seu modo de pensar, de falar, de agir de decidir etc. É como se cada ser tivesse em seu guarda-roupas além das coisas básicas, para o seu dia-a-dia, também máscaras, fazendo parte do seu vestuário.

Podemos pensar tudo o que quisermos, mas nem tudo o que pensamos podemos dizer. Se por exemplo eu estivesse com raiva de um bandido que acabou de me assaltar e em minha mente eu pensasse o seguinte “se eu tivesse uma arma neste momento eu mataria esse assaltante”, estaria usando nesse momento máscara da maldade., uma das máscaras que compõe o meu guarda-roupa; se eu tivesse inveja de alguém e me fingisse de amigo dele, estaria usando a máscara da falsidade, e assim por diante.

Em nosso armário há todos os tipos de máscaras: o da alegria, da felicidade, o da tristeza, da raiva, do ódio, do amor. Metaforicamente falando somos todos mascarados e um dia a máscara cai, (um dia tiramos a máscara e mostramos quem realmente somos). É o mesmo que dizer que somos diferentes um dos outros. É claro que há pessoas que usam a mesma máscara para o resto de suas vidas, mas há pessoas que trocam de máscara como se trocasse de camisa. Talvez seja até para combinar, a cor, o estilo, a moda ou algo do gênero. Vale lembrar aqui que algumas das diferenças ou diversidades, muitas vezes gera o pre-conceito, permeia ao preconceito. Ser diferente, às vezes, incomoda pessoas, que vê como uma doença social contagiosa.

Muitas vezes não sabemos conviver com as diferenças; mas é necessário aprender e respeitar. O importante é ser solidário sempre, amar e ajudar ao próximo, pois fazendo isso, estaremos fazendo um grande bem para nós mesmos.
Ser diferente, na sua opinião é normal ou anormal?

Quero brindar com vocês as diferenças e desigualdades de nosso país, que apesar de tudo é ainda o melhor país para se viver. VIVA O BRASIL! VIVA TODOS OS TIPOS DE DIFERENÇAS! VIVA A DIVERSIDADE! VIVA O POVO BRASILEIRO.
Eunice Bernal

VIDA LONGA AO REI


Roberto Carlos, querendo ou não, é o rei da MUSICA POPULAR BRASILEIRA.
Suas canções são, indiscutivelmente, parte da cultura nacional.
Te amo, meu REI! Parabéns ao rei pelos 50 anos de música!

Eis duas canções que gosto de ouvir a qualquer momento:

*****

CAVALGADA

Roberto e Erasmo

Vou cavalgar por toda a noite
Por uma estrada colorida
Usar meus beijos como açoite
E a minha mão mais atrevida

Vou me agarrar aos seus cabelos
Pra não cair do seu galope
Vou atender aos meus apelos
Antes que o dia nos sufoque

Vou me perder de madrugada
Pra te encontrar no meu abraço
Depois de toda a cavalgada
Vou me deitar no seu cansaço

Sem me importar se neste instante
Sou dominado ou se domino
Vou me sentir como um gigante
Ou nada mais do que um menino

Estrelas mudam de lugar
Chegam mais perto só pra ver
E ainda brilham de manhã
Depois do nosso adormecer

E na grandeza deste instante
O amor cavalga sem saber
E na beleza desta hora
O sol espera pra nascer.

*****
OUTRA VEZ

Roberto Carlos (Isolda)

Você foi
O maior dos meus casos
De todos os abraços
O que eu nunca esqueci
Você foi
Dos amores que eu tive
O mais complicado
E o mais simples prá mim...

Você foi
O melhor dos meus erros
A mais estranha história
Que alguém já escreveu
E é por essas e outras
Que a minha saudade
Faz lembrar
De tudo outra vez...

Você foi
A mentira sincera
Brincadeira mais séria
Que me aconteceu
Você foi
O caso mais antigo
E o amor mais amigo
Que me apareceu...

Das lembranças
Que eu trago na vida
Você é a saudade
Que eu gosto de ter
Só assim
Sinto você bem perto de mim
Outra vez...

Me esqueci
De tentar te esquecer
Resolvi
Te querer, por querer
Decidi te lembrar
Quantas vezes
Eu tenha vontade
Sem nada perder...

Você foi
Toda a felicidade
Você foi a maldade
Que só me fez bem
Você foi
O melhor dos meus planos
E o maior dos enganos
Que eu pude fazer...

Das lembranças
Que eu trago na vida
Você é a saudade
Que eu gosto de ter
Só assim!
Sinto você bem perto de mim
Outra vez....

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Dedico esta música para SÓ VOCÊ

Do Vinicius Cantuária

http://www.youtube.com/watch?v=_AFATin7mWg


Só Você

Vinicius Cantuaria

Composição: Vinicius Canturária

Demorei muito pra te encontar
Agora eu quero só você
Teu jeito todo especial de ser
Fico louco com você
Te abraço e sinto
Coisas que eu não sei dizer
Só sinto com você
Meu pensamento voa de encontro ao teu
Será que é sonho meu?
Tava cansado de me preocupar
Tantas vezes eu dancei
E tantas vezes que eu só fiquei
Chorei, chorei
Agora eu quero ir fundo lá na emoção
Mexer teu coração
Salta comigo alto e todo mundo vê
Que eu quero só você
Eu quero...Só você... só você
Te abraço e sinto
Coisas que eu não sei dizer
Só sinto com você
Meu pensamento voa de encontro ao teu
Será que é sonho meu?
Tava cansado de me preocupar
Tantas vezes eu dancei
E tantas vezes que eu só fiquei
Chorei, chorei
Agora eu quero ir fundo lá na emoção
Mexer teu coração
Salta comigo alto e todo mundo vê
Que eu quero só você
Eu quero...Só você... Só você

Preparando-me para um novo concurso

UFRJ, me aguarde, a boa filha à casa torna. Sinto saudades dos colegas e do ambiente de trabalho. Se passar abandono o Magistério.

Estou na Fase de inscrição. Será que passo? A prova está marcada para o dia 20 / 09 - domingo.

As inscrições continuam abertas, e eu concorro com mais 09 candidatos para o cargo de TECNICOS EM ASSUNTOS EDUCACIONAIS. Pode ser qualquer nível superior. Tem muito mais coisas. Siga o link.

www.nce.ufrj.br/concursos


Este é um dos meus sonhos. Quem gosta de mim, torça para que eu consiga ser aprovada.

terça-feira, 14 de julho de 2009

Salmo 27

Salmo de Davi

1 O Senhor é a minha luz e a minha salvação; a quem temerei? O Senhor é a força da minha vida; de quem me recearei?
2 Quando os malvados investiram contra mim, para comerem as minhas carnes, eles, meus adversários e meus inimigos, tropeçaram e caíram.
3 Ainda que um exército se acampe contra mim, o meu coração não temerá; ainda que a guerra se levante contra mim, conservarei a minha confiança.
4 Uma coisa pedi ao Senhor, e a buscarei: que possa morar na casa do Senhor todos os dias da minha vida, para contemplar a formosura do Senhor, e inquirir no seu templo.
5 Pois no dia da adversidade me esconderá no seu pavilhão; no recôndito do seu tabernáculo me esconderá; sobre uma rocha me elevará.
6 E agora será exaltada a minha cabeça acima dos meus inimigos que estão ao redor de mim; e no seu tabernáculo oferecerei sacrifícios de júbilo; cantarei, sim, cantarei louvores ao Senhor.
7 Ouve, ó Senhor, a minha voz quando clamo; compadece-te de mim e responde-me.
8 Quando disseste: Buscai o meu rosto; o meu coração te disse a ti: O teu rosto, Senhor, buscarei.
9 Não escondas de mim o teu rosto, não rejeites com ira o teu servo, tu que tens sido a minha ajuda. Não me enjeites nem me desampares, ó Deus da minha salvação.
10 Se meu pai e minha mãe me abandonarem, então o Senhor me acolherá.
11 Ensina-me, ó Senhor, o teu caminho, e guia-me por uma vereda plana, por causa dos que me espreitam.
12 Não me entregues à vontade dos meus adversários; pois contra mim se levantaram falsas testemunhas e os que respiram violência.
13 Creio que hei de ver a bondade do Senhor na terra dos viventes.
14 Espera tu pelo Senhor; anima-te, e fortalece o teu coração; espera, pois, pelo Senhor.

sábado, 11 de julho de 2009

Борат!!!!!!

Борат!!!!!!!!!!!!

BORAT, o Segundo Melhor Repórter do Glorioso País Cazaquistão.

Há tempos não me divertia como hoje assistindo a BORAT, esse bem-humorado e barulhento filme. (A última vez talvez tenha sido na sessão de O SENTIDO DA VIDA - Monty Python.)

Afinal, quem é BORAT? Um repórter, um humorista? Um repórter-terrorista? Simplesmente ele apareceu para aterrorizar o povo americano. Ele saiu de um país bem distante, chamado Cazaquistão a fim de fazer um documentário sobre hábitos, atitudes e costumes dos norte-americanos ou simplesmente fazer merchandising? Mistério...

Borat é um repórter que vai à America do Norte a trabalho, fazer uma espécie de documentário sobre esse país, mas na verdade a imagem que nos passa é de que está nos vendendo um pacote turístico de seu país – o Cazaquistão, cuja capital, ALMA-ATÁ(até 1997), hoje é a cidade de ASTANA na época em que era uma das repúblicas da antiga URSS. Alma-Atá é uma belíssima cidade que significa “A cidade das maçãs”, país que fala dois idiomas oficiais: o cazaque e o russo; uma das maiores reservas de petróleo não exploradas do mundo, e por aí vai... Daí não entender as contradições desse filme: O protagonista se apaixona justamente por uma atriz de filme pornô, e a sua irmã como ele mesmo dizia era uma rameira.


Se Borat é o segundo melhor repórter de seu glorioso país, imagine como deve ser o primeiro? A curiosidade em conhecê-lo aumenta.

Humor, ingênuo, às vezes; outras sarcásticas.

Não há como silenciar diante dessa comédia. Borat é um escracho.

Nem de longe Borat seria daqueles filmes de humor refinado, pelo contrário, é atrevido; mostra que cinema é uma forma de manifestar emoções, alegrias, tristezas, protestos, raiva... capaz de mexer com a nossa razão e emoção. Foi assim com o filme A PAIXÃO DE CRISTO de Mel Gibson que não há como segurar o choro, ou como no A CAMINHO DE GUANTÁNAMO, em que a reação mais comum seria de raiva dos yanques. Borat não podia ser diferente, mesmo nas situaçães hilárias em que o humor estava mais para OS TRAPALHÕES (na cena do galo dentro da mala); ou pastelão como em O GORDO E O MAGRO (na cena em que ele e seu amigo correm nus e uma a tarja preta cobrindo suas partes íntimas).

Talvez humor negro na residência do casal de judeus idosos quando Borat e seu amigo pensaram que seriam envenenados, mortos ou trucidados ou quando ele oferece dinheiro às baratas achando se tratar desse mesmo casal transformados? E na cena em que ele canta o hino nacional americano com a letra do hino nacional cazaque em forma de deboche? São muitos os questionamentos...

Borat é um filme simplesmente divertido do início ao fim. Borat é um personagem mundial; por onde passar será lembrado ou ser reconhecido em alguma situação, alguma cena ou alguma piada. E não há quem não diga “Já vi esse filme”, “Essa piada é velha”, talvez graças à globalização, as piadas tornaram-se universais. Borat não é novidade; é apenas mais um filme de humor. Mas por que está fazendo tanto sucesso? Talvez pela sua irreverência e seu cinismo.

O ator nem é lá tão engraçado assim como Jim Carrey, por exmplo, que mesmo em um filme sério nos passa o inverso. Talvez a receita de bolo fosse essa; o objetivo alçancado: basta consultar a número de espectadores na semana de lançamento.

Qual é o objetivo desse filme nas entrelinhas, nas suas “metáforas”? Um ator inglês alfinetando os americanos, pra quê? Não importa. O importante é que diverte. Apesar dos pesares a diversão é necessária.

Gostaria de conhecer um pouco mais dessa grande figura que é BORAT. Depois dele você não é mais o mesmo; eu já não sou a mesma. Um dia comprarei uma passagem para conhecer o exótico país Casaquistão.

Cinema é ainda a maior diversão.

Eunice Bernal

Borat Sagdiyev (em cazaque cirílico Борат Сагдиев) é um personagem de televisão criado pelo humorista britânico Sacha Baron Cohen. Originalmente criado para o Da Ali G Show — programa de televisão no qual Cohen interpreta um rapper escrachado e recebe convidados ilustres —, Borat, o segundo melhor jornalista do Cazaquistão, viaja pela Inglaterra e pelos Estados Unidos entrevistando diversas pessoas dos nichos mais extremados da sociedade, de sulistas americanos a feministas e figurões de elite da Rainha. O sucesso do repórter da Ásia Central rendeu um longa-metragem campeão de bilheteria na Europa e na América do Norte.

quinta-feira, 9 de julho de 2009

AO ALUNO COM CARINHO


Declaração de amor - Amo a minha profissão e meus alunos. Vocês fazem parte da minha vida.
AO ALUNO DA VIDA, COM CARINHO

Você, aluno, amigo, companheiro, criança desta vida,
Que está ainda no início desta caminhada
Que é longa e muitas vezes árdua,
que está passando para uma nova fase,
Uma que se acaba
e outra que se iniciará em breve,
A construção do saber, do conhecimento da verdadeira
Escola que é essa vida
E você, companheiro, não é o futuro deste país,
como dizem,
Mas sim, o momento presente
A esperança, a alegria, a liberdade,
A realidade que faltava para
Concretizar todos os sonhos da
Humanidade que é de tornar
Este mundo cada dia melhor.

Só é possível a existência do passado e do futuro
pelo momento AGORA.
E este momento é VOCÊ que
está CONSTRUINDO!
Persevere, e jamais
deixe de sorrir para a vida.

Eunice

segunda-feira, 6 de julho de 2009

AppaloosA - Uma Cidade Sem Lei


Somente a sinopse de AppaloosA e algumas frases de efeito que lembram a minha infância.

Qualquer um que come carne gosta de Búfalos.

Nunca o tempo é muito.

O que eu devo fazer é o que me preocupa, não é o que os outros pensam.

Tem certas horas que você não quer que eu feche a minha boca.

Appaloosa - Uma Cidade sem Lei (Appaloosa)
Elenco: Ed Harris, Robert Knott, Viggo Mortensen, Renee Zellweger, Timothy V. Murphy.
Direção: Ed Harris
Gênero: Romance/Western
Duração: 108 min.
Distribuidora: Playarte Pictures
Estreia: 21 de Novembro de 2008

Sinopse: No Velho Oeste norte-americano, Virgil Cole e Everett Hitch, dois amigos e pistoleiros, são contratados para tomar conta de uma pequena cidade chamada Appaloosa. O vilarejo está sofrendo nas mãos de Randall Bragg, um brutal rancheiro sem respeito pela lei, que toma suprimentos, armas, cavalos e mulheres a seu bel prazer e que mandou matar o último xerife e seu auxiliar. A dupla, no entanto, acaba tendo sua luta complicada com a chegada de uma jovem viúva ao local.




quinta-feira, 2 de julho de 2009

A VIAGEM DO BALÃO VERMELHO

A VIAGEM DO BALÃO VERMELHO

A Viagem do Balão Vermelho é uma fábula sublime para crianças de 8 a 80 anos transformada em belíssimas imagens pelo diretor taiwanês HHH - Hou Hsiao-Hsien. Ele se baseou no filme que sempre admirou e que assistiu na infância, O BALÃO VERMELHO de Albert Lamorisse, sendo uma forma singela de homenageá-lo.

O filme de Albert Lamorisse ganhou o Oscar de melhor Roteiro Original na década de 50. É um conto sobre um menino solitário que encontra um balão vermelho na rua. O balão estava amarrado a um poste de iluminação e ao soltá-lo de sua “prisão” ele passa a acompanhá-lo pelas ruas de Paris, no metrô, nas avenidas, na escola e até a sua casa, como se fosse um cão de estimação que ganhou um dono. O filme de Lamorisse tem mais de 40 anos e continua fazendo a alegria e mantendo o encanto inerente ao imaginário infantil.

A Viagem do Balão Vermelho de 2007 é a recriação dessa história. Simon é um garoto de sete anos e tem como amigo um misterioso balão vermelho que segue-o por Paris. A mãe, Suzanne (Juliette Binoche), é uma atriz de marionetes que utiliza os seus talentos vocais para trazer à vida os espetáculos que ela escreve. Suzanne contrata uma jovem para tomar conta de seu filho. Essa jovem é uma estudante de cinema. Interessante essa prosopopéia, a idéia de um balão encontrar um menino e adotá-lo como amigo, e não o contrário.

O filme é um poema de amor; singelo, encantador, de uma pureza e simplicidade que emociona do início ao fim. Assistir a esse filme é viajar pela nossa memória trazendo à tona lembranças da nossa infância. O próprio adulto costuma dizer que fala com seus botões, onde, conclui-se que, não é nenhuma loucura conversar com plantas, com um ventilador, ou adotar um balão como amigo, ao invés de adotar um animal para companhia.

São tantos momentos tocantes e belos. Uma das cenas mais lindas do filme é quando o balão sobrevoa Paris como se estivesse procurando Simon, seu dono. Há outra cena mostrando a família reunida na sala de jantar e o balão observando pelo lado de fora da janela. Formidável e comovente. Realmente mexe com o nosso emocional.

E então, quer brincar de esconde-esconde numa nebulosa e depois pegar carona nesse lindo BALÃO VERMELHO? Viaje nessa história você também. Garanto que você vai se apaixonar e irá guardar de recordação para rever e lembrar sempre que sentir saudade.
Eunice

A VIAGEM DO BALÃO VERMELHO (Le Voyage du Ballon Rouge) - França, 2007
Direção: Hou Hsiao-Hsien.
Elenco: Juliette Binoche, Simon Iteanu, Fang Song, Hippolyte Girardot, Louise Margolin e Anna Si