sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Nunca te vi...

Era uma vez...

Uma mulher alegre, divertida e curiosa, com  ânsia  maior de viver e de aprender e tinha como lazer e entretenimento pesquisar e conversar sobre literatura e cinema nas rodas de leitura na net. Esta é a história de Annia, seu pseudônimo. Ela gostava de navegar pelo mundo virtual e entrar de vez em quando na   sala de bate-papo de Literatura ou de Cinema. Lá, acabou conhecendo alguém especial que adorava escrever e tornaram-se amigos virtuais. Talvez um pouco mais que amizade, um sentimento especial e inexplicável entre ambos e acabaram se correspondendo por longos sete anos. Trocaram muitos e-mails e presentes. A relação entre ambos não passou disso. 

Quando resolveram sair do virtual e marcar um encontro no mundo real, o destino pregou-lhes uma peça sem graça, tirando ele definitivamente de cena. Um acidente aéreo não estava nos planos do casal. E o que restou dessa história são boas e lembranças que a navegadora guardará pela eternidade porque não tem como se apagar da memória (talvez do hd formatado?).   

Mesmo não se conhecendo pessoalmente, tudo o que eles viveram foi muito válido; um fez um bem danado ao outro, falando coisas agradáveis e carinhosas. Um gostando do outro ao seu modo. Carinho nunca foi demais. Quem é que não gosta de se sentir amado, correspondido e de ser feliz?

Ficou como uma lição de vida, e ela aconselha aos amigos  a não desistir dos sonhos, não deixar o tempo passar em vão, fazer o que tem que ser feito com amor e carinho e que a vida é efêmera, o tempo passa muito rápido, por isso não é bom adiar os planos, os sonhos; é bom correr atrás deles enquanto há tempo. Portanto, não adie o seu tempo, corra até ele enquanto há tempo, pois talvez amanhã seja tarde, e não chegue.

Conhece alguém apenas no mundo virtual que faz o coração bater mais forte? Que tal marcar um encontro ao vivo e em cores? Diga a essa pessoa o que sente por ela, o quanto ela representa para você, esteja ela onde estiver, aqui ou no Chuí, livre ou não. Não deixe  esse sentimento morrer em vão...

Good luck!

Em problema sem aparente solução
Umas centenas existem e não vemos
Não se acha o que não se procura
Isola-se no advérbio de negação
Como querendo fugir da solução real
Espera inútil por um milagre virtual

Buscar soluções é muito complicado
E aquela varinha mágica de fada
Recurso nas histórias da infância
Não sabemos onde o tempo a escondeu
Aquele singelo objeto e sua magia
Lembra-se onde foi que a guardou?
J.R.
*
Já avisei a fada madrinha que preciso acordar desse sonho
O virtual, é o sonho triste porque
Sabemos que felicidade só existe no real, e
É complicado buscar soluções quando as

Razões do inconsciente não permitem por n motivos
Ou por acomodação ou por se ter consciência de que
Bem somos felizes e não sabemos, cada um no seu canto
E que o resto é o nosso passatempo agradável...
Receber ou enviar mensagens é divertido
Tão bom essa euforia passageira,
O vistual desliga-se por um botão; já o real não se pode desligar...
E.B.

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