Somos como colcha de retalhos, a soma de todas as experiências vividas. Toda colcha de retalho me remete à história de Penélope da obra A Odisséia do escritor grego Homero. Nada a ver, não é mesmo? Depois que seu esposo foi à guerra, Penélope foi pressionada pela família a se casar novamente e ela não queria porque amava Odisseu, e acreditava piamente que ele estava vivo e esperava pelo seu retorno, tanto que lançou essa de tecer uma colcha de tricô e assim que a terminasse escolheria um de seus pretendentes para se casar. É a história de amor mais linda da literatura que conheço.
Amor Infinito
“Serei a eterna Penélope
À espera de Odisseu.”
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A Odisséia - Homero (fragmento)
Penélope é a esposa de Odisseu (ou Ulisses). Ela aguarda pelo esposo durante todo o seu retorno da Guerra de Tróia.
Enquanto Ulisses guerreava em outras terras e seu destino era desconhecido, não se sabendo se estava vivo ou morto, o pai de Penélope sugeriu que sua filha se casasse novamente, mas ela, uma mulher apaixonada e fiel ao seu marido, recusou, dizendo que o esperaria até a sua volta. No entanto, diante da insistência de seu pai, para não desagradá-lo, Penélope resolveu aceitar a corte dos pretendentes à sua mão. Para adiar o máximo possível o novo casamento, estabeleceu a condição de que se casaria somente após terminar de tecer uma colcha de tricô.
Durante o dia, aos olhos de todos, Penélope tecia a colcha, e à noite secretamente ela a desmanchava. E foi assim até que uma de suas servas descobriu e contou toda a verdade. Ela então propôs outra condição ao seu pai. Conhecendo a dureza do arco de Ulisses, ela afirmou que se casaria com o homem que o conseguisse encordoar. Dentre todos os pretendentes, apenas um camponês humilde conseguiu realizar a proeza. Imediatamente este camponês revelou ser Ulisses, disfarçado após seu retorno. Penélope e Ulisses tiveram apenas um filho chamado Telêmaco.
E foram felizes para sempre.
Beijos e flores.
E foram felizes para sempre.
Beijos e flores.
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