quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

VOLTAREI, CORUMBÁ!

VOLTAREI, CORUMBÁ!


Corumbá, cidade de sonhos
Delicada e gentil,
Sempre de braços abertos
Como uma mãe a nos esperar...

Hoje o meu cantar é triste
Pois bem sei que ainda existe
E a vontade de estar aí com você persiste
Mas de mim tão longe está...

Corumbá, de mãos fortes a nos afagar,
Com sabedoria indica o caminho certo
Do ir e do voltar.


Ir em busca do ouro,
Em qualquer lugar do mundo
Mas sempre, sempre, como um filho pródigo,
Voltar.

Voltar para casa, sim, para esse santuário
Sem igual,
Chamado PANTANAL.


Quanta saudade sinto
Das tardes à beira do majestoso rio Paraguai
Contemplando todas as maravilhas
Desse paraíso inigualável.


Terra formosa de beleza, riqueza, encanto,
Endereço certo de felicidade eterna...


CIDADE BRANCA,
Como é carinhosamente chamada
Gente amável e hospitaleira
Recordações eternas e felizes
Daquele tempo
Guardo hoje e sempre
Das ruas tranqüilas, do pôr do sol,
Das praças ao som constante dos grilos
Da harmoniosa união entre jacarés, aves, e pântanos...
Do chimarrão quente nas noites frias
Do tereré gelado no portão de casa
Dos barzinhos, dos vizinhos, índios, vinho...


Corumbá, donzela sempre,
Signo de juventude eterna
Princesinha com certeza
Deixo minhas alegrias, minhas emoções
E a saudade que a todo instante
Bate na minh’ alma
Por isso
Voltarei para esse mundo mágico,
Paraíso iluminado, da avenida
Com grandes palmeirais
 Flores, animais e plantas aquáticas
Terra fértil de ternura e fascínio.


Carícia que extasia
Corumbá, onde recompomos
Repomos nossas energias vitais...

Riqueza maior não há
Voltarei para a terra natal,
Voltarei, Corumbá!
K.R.

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