terça-feira, 31 de maio de 2011

Bons hábitos

O aperto de mão

Os historiadores e folcloristas acreditam que o aperto de mão seria um gesto de boa vontade; o homem primitivo, que andava sempre armado, estendia a mão vazia para mostrar a alguém que não portava armas e desejava a paz. Por essa razão, as mulheres que não carregavam armas, tampouco tinham o hábito de apertar as mãos.
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Por onde anda a boa educação?

O texto "O aperto de mão" me fez lembrar de que há tempos abolimos esse gesto simbólico, esse cumprimento respeitoso, o simples ato de se apertar a mão de alguém demonstrando respeito e educação. Aliás, parece que atualmente tudo anda em falta nas relações humanas, desde expressões como “Com licença”, “Por favor”, “Desculpe-me”, “Obrigado(a)”, praticamente desapareceram de nosso vocabulário.

Contornar essa situação não é difícil, pode-se começar em casa, no trabalho, ações entre amigos que combatam essas indiferenças e desrespeito hoje e sempre.

Todos querem e gostam de ser bem tratados. Então, que tal se começar com um sorriso? Basta isso para que o outro decodifique a mensagem e aja igual, afinal um “Bom dia!’ não custa tanto assim, e a educação que deveria vir de berço não esteja somente nas páginas amareladas dos manuais de bons modos e boas maneiras empoeiradas nas estantes.
Culpemos o mundo moderno, afinal, a pressa é inimiga da perfeição. Não se tem tempo para essa vida corrida e breve. Lembrei-me até da frase de um sociólogo: “Quem tem fome, tem pressa”. Temos sim, fome de muita coisa, fome de saber, fome de se resolver problemas 'para ontem'. A vida é uma correria só, e quase ninguém tem tempo nem para respirar quanto mais para a boa educação; conclui-se que o tempo é o ‘culpado’ de tudo. Tem gente até que  brinca dizendo que o dia deveria ter mais de vinte e quatro horas.

Tem-se pressa de viver para se chegar ao fim mais rápido. Pressa de se chegar a lugar nenhum em altas velocidades, o trânsito louco, tornou-se um campo de batalha. A educação ficou em algum lugar do passado, se perdeu por aí... ainda é possível encontrá-la?

Cobramos do outro um ato que nós próprios deixamos cair no esquecimento. Sabemos que não somos deselegantes, tampouco mal-educados. Não se preocupe, voltemos à sala de aula da vida e reaprenderemos a conviver com as diferenças, porém com bons hábitos e atitudes.

Tudo de bom pra você e obrigada pela atenção! Beijos e flores!
Eunice Bernal

2 comentários:

Leise Paim disse...

Adorei esta postagem Eunice. Concordo inteiramente, por isso gostaria de repassá-la por e-mail a amigos, que também possam fazê-lo. Se você me permitir, e com seu crédito, é claro! Aguardo permissão. Abraços.

E Bernal disse...

Leise,

O texto O APERTO DE MÃO é um dos meus preferidos, didaticamente falando, sei até de cor(não sei quem é o autor) e um dos que mais uso em sala de aula para fazer educadamente os lembretes de bons hábitos.

E a mensagem a seguir escrevi hoje lá do trabalho. Ficou bom?

Ah, sim, pode repassá-lo. Fico contente que servirá para alguma coisa. Obrigada pelas postagens!

Beijos.