sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Mundo de faz de conta

Venha cá,
Esqueça a realidade por um momento
Desconstrua todo desaprendizado
Revire o mundo de cabeça para cima
Participe desse ensaio sedutor
Experimente desmontar seus espaços
Abstratos, absurdos e desnecessários
Padrões estéticos inconvencionais
E seu desmundo cor-de-rosa
Surrealista
Incorretamente político.


Aqui,
Cada estrela em sua não constelação
Lugares indevidos
Ali, no mundo encantado de Escher
Cada lugar em sua devida estrela. Incalculado
Você agora é a estrela
No universo dele.
Embarque no mundo mágico do faz de conta
Palavras para defini-lo?
Simplesmente, Escher.
Achou o mundo organizado antes de conhecê-lo?
Ilusão de ótica...
Paradoxo sem fronteiras
O mundo é organizado
Nós é que o desarrumamos...


É a decomposição do sonho
É a declinação do nada
Você faz parte dele
Você é ele
Por esse momento, ao menos
Cenário
Peças de uma ENcenAÇÃO
Jogo teatral
Lúdico, quer brincar?
Um brinquedo que esqueceram de inventar
Um mundo de fantasia onde se quer visitar
Lembranças de criança
E você estava lá
Espaços reinventados
Uma régua mágica
Planos estranhos
Era uma casa muito engraçada
Flutuando no ar
Mundo interativo
Tornando o impossível
Possível

Entre, rapaz, dentro deste quadro, desta obra,
Não precisa se desintegrar.
Entendeu tudo até aqui?
Tentei organizar as idéias
Neste texto louco, sem nexo
E sem documento
Para facilitar a saída
É pela entrada do labirinto.
Mundo encantado
Pensa em decantá-lo?
Faça acontecer

Ainda dá tempo... está no CCBB - RJ.

Rostov Karenina

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