segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Musa.com

Todos sempre reconheceram os adjetivos de Marilyn Monroe: charmosa, glamourosa, linda, e eu acrescento mais alguns: talentosa, culta, inteligente...
Passei a admirá-la  a partir do filme Os Desajustados no papel de uma mulher sensível que sofre e chora ao descobrir  que cavalos selvagens eram capturados  para virarem comida de cachorro.

Agora será lançado um livro com textos pessoais dela.

Recheados de cartas e poemas totalmente inéditos, o livro intitulado Fragmentos, são páginas de diário, poemas e apontamentos breves, recortes de jornal e fotografias.

No prefácio, escreve Antonio Tabucchi: "No interior deste corpo vivia a alma de uma intelectual e poeta de que ninguém tinha um pingo de suspeita". Não será totalmente verdade. Em 1999, o seu exemplar de "Ulisses", de Joyce, foi vendido por 7100 euros num leilão da Christie's.

"Às vezes eu costumava escrever poesia, mas normalmente quando estava deprimida. Os poucos a quem a mostrei (na verdade, a duas pessoas) disseram que os deprimia - um deles chorou, mas era um amigo que eu conhecia há muito tempo", escreveu Marilyn ao poeta e amigo recente Norman Rosten no Verão de 1955.


Piadas com loiras globalizaram-se; lembro-me de um filme sueco com  uma linda mulher, loira meio atrapalhada que cometeu uma gafe e seu interlocutor disse-lhe:
"- Só mesmo uma loira para cometer esse erro!"  Nesse momento o cinema inteiro riu.

Gabriel, o Pensador, certamente abriria uma exceção a esta MUSA tão talentosa, e mudaria seus conceitos não generosos a um fenótipo feminino. Tenho quase certeza disso!
K.R.

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