terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Sessão Nostalgia II - As Fotonovelas

Das fotonovelas aos dias atuais.
Vale a pena ler de novo...

Fotonovela era o entretenimento favorito das meninas da década de 70, que, ao invés dos gibis (revistas em quadrinhos) do Tio Patinhas, Recruta Zero, Luluzinha etc, apreciavam um romance mamão com açúcar. Confesso: era meu passatempo favorito. A diversão do momento. O tema era único, o sentimento universal, ou Love Story, e o protagonista considerado o príncipe encantado das garotas o que as faziam sonhar e declarar amor platônico por um determinado galã daquelas histórias.

Na minha casa esse tipo de leitura era permitido, apesar do rótulo literatura marginal, não havia o preconceito como acontece atualmente com determinados gêneros literáros como o de auto-ajuda, por exemplo, ou certos autores, certas músicas, em que se ouvirá uma crítica não construtiva por diversas razões.


Éramos inclusive fregueses de uma banca de revista onde comprávamos fiado toda semana. Conhecia todas as revistas de fotonovelas; era a febre da época, tanto que as minhas favoritas eram duas: a Grande Hotel e o Almanaque Capricho. As fotonovelas italianas, então, faziam sucesso e a alegria da rapaziada!

Mundinho cor de rosa aquele. Exagero à parte, preconceito sempre existiu, diziam ser gosto e linguajar duvidosos, não apropriado para menores etc e tal.

As revistas não eram caras, a venda não era proibida, apesar da censura 15 anos, se não me engano;  o material era o mesmo do jornal, as fotos em preto e branco, mas muito tempo depois algumas passaram a ser coloridas, principalmente as fotonovelas brasileiras.

Vaga lembrança de algumas atrizes e atores italianos, entre eles,  Ornella Mutti, Franco Gasparri, Gianfranco de Angelis, Katiuscia, Paola Piretti, Luciano Franciolli, Bruno Minniti, Alex Damiani, Franco Dani, Massimo Ciavarro, entre tantos outros que protagonizaram e povoaram aqueles momentos de magia e o mundo de fantasia literário era esse.

Século XXI, a literatura nobre está atrativa  e mais apaixonante do que nunca. Faz lembrar aquele tempo da fotonovela. As editoras estão investindo em massa transformando-as em quadrinhos a fim de agradar o publico infanto-juvenil  cada vez mais exigente, e não perder a leitura ainda em papel de vista. Em plena era digital, com livros até para se ouvir, ou o modismo dos i-books a ideia é formidável, os alunos vão adorar. (Assim espero).

Estou lendo em formato quadrinhos A Cartomante de Machado de Assis e Aniuta de Anton Tchekhov e aprovo e confirmo que dá  um gosto especial, tanto que se viaja nas histórias com mais prazer. Assim, os estudantes tomarão gosto especial e vão amar ler.

Tempos Modernos - Os Clássicos da Literatura agora em quadrinhos.

O Alienista
A Metamorfose

Ler é uma ótima diversão e faz bem à saúde mental.

Ler bula de remédio, receita de bolo, poesia,  gibis, conto, romance, sinais, pessoas, o mundo, o que se quiser e convier. Depois dar o  parecer. Escrever o que achou, um exercício gratificante.
O Guarani

3 comentários:

Eu disse...

Muxibinha, sempre vivendo no mundo da fantasia, seja nas fotonovelas ou na vida real... Life is short... PS: ainda não tirou aquelas fotos dos peitos de muxiba por que? Tá triste "aquilo"...Poupe-nos desse espetáculo! PELAMORDEDEUS

Eu disse...

Karenina, Eunice ou seja lá quem você deseja ser... Acho que consigo entender porque você persegue esse mundo de fantasia. Hoje em dia uma mulher de 50 anos não precisa ficar largada tão cedo. Há excelentes cirurgiões-plásticos que podem dar um jeito aí nos peitos muxibas. Se você der sorte e contratar um profissional muito talentoso, quem sabe até ele faz um milagre. E você acredita em milagres que eu sei.Corre logo e não perde tempo!

Val disse...

Sobre o Clássicos em Quadrinhos, eu achei uma ótima ideia. Até levei para o Harém:
http://www.orkut.com.br/Main#CommMsgs?cmm=7406826&tid=5299516638518134007&kw=cl%C3%A1ssicos+em+quadrinhos

Sobre as Fotonovelas... eu até lia, mas gostava muito mais da Romance Moderno. Era de contos.

Um início de semana lindo, pra ti!
Beijo,