sábado, 11 de julho de 2009

Борат!!!!!!

Борат!!!!!!!!!!!!

BORAT, o Segundo Melhor Repórter do Glorioso País Cazaquistão.

Há tempos não me divertia como hoje assistindo a BORAT, esse bem-humorado e barulhento filme. (A última vez talvez tenha sido na sessão de O SENTIDO DA VIDA - Monty Python.)

Afinal, quem é BORAT? Um repórter, um humorista? Um repórter-terrorista? Simplesmente ele apareceu para aterrorizar o povo americano. Ele saiu de um país bem distante, chamado Cazaquistão a fim de fazer um documentário sobre hábitos, atitudes e costumes dos norte-americanos ou simplesmente fazer merchandising? Mistério...

Borat é um repórter que vai à America do Norte a trabalho, fazer uma espécie de documentário sobre esse país, mas na verdade a imagem que nos passa é de que está nos vendendo um pacote turístico de seu país – o Cazaquistão, cuja capital, ALMA-ATÁ(até 1997), hoje é a cidade de ASTANA na época em que era uma das repúblicas da antiga URSS. Alma-Atá é uma belíssima cidade que significa “A cidade das maçãs”, país que fala dois idiomas oficiais: o cazaque e o russo; uma das maiores reservas de petróleo não exploradas do mundo, e por aí vai... Daí não entender as contradições desse filme: O protagonista se apaixona justamente por uma atriz de filme pornô, e a sua irmã como ele mesmo dizia era uma rameira.


Se Borat é o segundo melhor repórter de seu glorioso país, imagine como deve ser o primeiro? A curiosidade em conhecê-lo aumenta.

Humor, ingênuo, às vezes; outras sarcásticas.

Não há como silenciar diante dessa comédia. Borat é um escracho.

Nem de longe Borat seria daqueles filmes de humor refinado, pelo contrário, é atrevido; mostra que cinema é uma forma de manifestar emoções, alegrias, tristezas, protestos, raiva... capaz de mexer com a nossa razão e emoção. Foi assim com o filme A PAIXÃO DE CRISTO de Mel Gibson que não há como segurar o choro, ou como no A CAMINHO DE GUANTÁNAMO, em que a reação mais comum seria de raiva dos yanques. Borat não podia ser diferente, mesmo nas situaçães hilárias em que o humor estava mais para OS TRAPALHÕES (na cena do galo dentro da mala); ou pastelão como em O GORDO E O MAGRO (na cena em que ele e seu amigo correm nus e uma a tarja preta cobrindo suas partes íntimas).

Talvez humor negro na residência do casal de judeus idosos quando Borat e seu amigo pensaram que seriam envenenados, mortos ou trucidados ou quando ele oferece dinheiro às baratas achando se tratar desse mesmo casal transformados? E na cena em que ele canta o hino nacional americano com a letra do hino nacional cazaque em forma de deboche? São muitos os questionamentos...

Borat é um filme simplesmente divertido do início ao fim. Borat é um personagem mundial; por onde passar será lembrado ou ser reconhecido em alguma situação, alguma cena ou alguma piada. E não há quem não diga “Já vi esse filme”, “Essa piada é velha”, talvez graças à globalização, as piadas tornaram-se universais. Borat não é novidade; é apenas mais um filme de humor. Mas por que está fazendo tanto sucesso? Talvez pela sua irreverência e seu cinismo.

O ator nem é lá tão engraçado assim como Jim Carrey, por exmplo, que mesmo em um filme sério nos passa o inverso. Talvez a receita de bolo fosse essa; o objetivo alçancado: basta consultar a número de espectadores na semana de lançamento.

Qual é o objetivo desse filme nas entrelinhas, nas suas “metáforas”? Um ator inglês alfinetando os americanos, pra quê? Não importa. O importante é que diverte. Apesar dos pesares a diversão é necessária.

Gostaria de conhecer um pouco mais dessa grande figura que é BORAT. Depois dele você não é mais o mesmo; eu já não sou a mesma. Um dia comprarei uma passagem para conhecer o exótico país Casaquistão.

Cinema é ainda a maior diversão.

Eunice Bernal

Borat Sagdiyev (em cazaque cirílico Борат Сагдиев) é um personagem de televisão criado pelo humorista britânico Sacha Baron Cohen. Originalmente criado para o Da Ali G Show — programa de televisão no qual Cohen interpreta um rapper escrachado e recebe convidados ilustres —, Borat, o segundo melhor jornalista do Cazaquistão, viaja pela Inglaterra e pelos Estados Unidos entrevistando diversas pessoas dos nichos mais extremados da sociedade, de sulistas americanos a feministas e figurões de elite da Rainha. O sucesso do repórter da Ásia Central rendeu um longa-metragem campeão de bilheteria na Europa e na América do Norte.

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