sábado, 25 de julho de 2009

As Tebas de Todos Nós (Poesia)

Intertextualidade

As Tebas de Todos Nós (Poesia)

Em Tebas tremem os tiranos,
Almas libertadas sem dor,
Corpos cativos sem amor,
Na solidão dos falsos arcanos.

Ao vento o sopro, o ardor,
A espera dos sonhos contidos,
A cegueira dos fatos omitidos,
No tempo o preço, o temor.

Te busco nesse universo falido,
Não importa o passar dos anos,
Pois na terra governam insanos,
A Tebas de um coração partido.

Roberto Souza

As Tebas de Todos Nós (Poesia)

Tebas, muito mais que espinho na carne
Dilacera a alma, causa rancor
Sem falar em ressentimento e desamor
Resgatemos a dignidade, e as mãos, desarmem!

Vento leve brinca, baila no ar
Boas novas, esperanças renovar
Desvenda sonhos contidos no olhar
Tempo cura, sara, valor incontestável pagar.

Te encontrei neste mundo renovado
Gastei todo o tempo necessário
Desta terra que meu coração governa
Devolvendo com juros a Tebas e sua caserna...

Tebas é um lugar que já não existe.

Eunice Bernal

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