A madrugada pertence aos amantes
Pássaros se recolhem ao silêncio errante
Somente a meiguice do luar a passear
No congestionado céu estelar.
A noite cai derradeira. É tarde
Quero sonhar acordada
Quero amar e ser amada
Quero desvendar os mistérios. Meu corpo arde.
Ruas desertas, nossos sentidos aguçados a procurar
Afagos, carícias inquietas, bocas a tatear...
Corações em descompasso, respirações ofegantes.
Gemidos são canções, lavas de nossos vulcões constantes.
Com carinho e ternura te espero: é o meu ofício
Assim te quero: loucura calma...
Embriagando corpo e alma
Nesta noite de amor e fogos de artifício.
E.B.
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