As Tebas de Todos Nós (Poesia)
Em Tebas tremem os tiranos,
Almas libertadas sem dor,
Corpos cativos sem amor,
Na solidão dos falsos arcanos.
Ao vento o sopro, o ardor,
A espera dos sonhos contidos,
A cegueira dos fatos omitidos,
No tempo o preço, o temor.
Te busco nesse universo falido,
Não importa o passar dos anos,
Pois na terra governam insanos,
A Tebas de um coração partido.
Roberto Souza
As Tebas de Todos Nós (Poesia)
Tebas, muito mais que espinho na carne
Dilacera a alma, causa rancor
Sem falar em ressentimento e desamor
Resgatemos a dignidade, e as mãos, desarmem!
Vento leve brinca, baila no ar
Boas novas, esperanças renovar
Desvenda sonhos contidos no olhar
Tempo cura, sara, valor incontestável pagar.
Te encontrei neste mundo renovado
Gastei todo o tempo necessário
Desta terra que meu coração governa
Devolvendo com juros a Tebas e sua caserna...
Tebas é um lugar que já não existe.
Eunice Bernal
Nenhum comentário:
Postar um comentário