MARATONA DE MARÇO
Ainda bem que foram só “2 Dias em Paris”, pois a coleção de piadinhas ridículas, e insossas sobre sexo, cansou... como diria o poeta Manuel de Barros: É um filme sobre O NADA. Todos no filme resolveram mostrar o seu lado cômico, humorístico, liberando todos os seus hormônios sexuais à flor da pele, inclusive os motoristas de táxi, não deixaram de participar do circo formado em torno do tema central dessa película.
Ainda bem que foram só “2 Dias em Paris”, pois a coleção de piadinhas ridículas, e insossas sobre sexo, cansou... como diria o poeta Manuel de Barros: É um filme sobre O NADA. Todos no filme resolveram mostrar o seu lado cômico, humorístico, liberando todos os seus hormônios sexuais à flor da pele, inclusive os motoristas de táxi, não deixaram de participar do circo formado em torno do tema central dessa película.
Irina Palm, foi o menos pior da madrugada. Esse nos faz pensar até onde iria a coragem do ser no momento de desespero para se conseguir determinada quantia para salvar uma vida. Nesse momento como consegui-lo é o que menos importa. E fazer o seu trabalho muito bem feito, independente do que seja, mostra o quão capaz é quando feito com amor. É uma bela lição de amor e de esperança de uma avó pelo neto. E não é que ela aprendeu rápido o seu ofício e muito bem? Tanto que tomou o lugar da outra, jovem, bela, e mais experiente. Muitas outras cenas até poderiam se deixar passar em branco, como a das suas “amigas”, fúteis. Uma delas querendo dar uma de moralista sendo a que, menos podia se confiar. Puladora de cerca. Era a amante do falecido...
Partículas Elementares é um filme mediano. Sou fã da Franka Potente, mas nesse, ela estava meio apagada, talvez pelo cansaço das corridas de longa data. É compreensível a loucura de um dos rapazes, como se constata na sua vida desregrada, testemunhando momentos difíceis de sua infância: a morte da avó, a mãe e seus amantes, sua vida no orfanato sofrendo abusos sexuais pelos colegas etc. Como diz o ditado: “ de poeta, médico e louco todos temos um pouco”. Ou citando Simão Bacamarte – médico da Casa Verde do conto O Alienista: Loucos são os que estão fora da casa Verde, ou seja, quem está dentro do hospício, está são.
Quando ele (esqueci o nome da figura) sai à caça de mulheres e encontra uma garota que gosta de música brasileira, mais que rapidamente descreve como ninguém, com profunda maestria, ruas, balas perdidas, favelas, e todos os problemas sociais do Brasil - do Rio. De louco, o rapaz não tinha nada.
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