quinta-feira, 19 de abril de 2012

Filmes 'modernos' descartáveis

Modernos e Descartáveis

Quem nunca viu um filme que certamente tenha se decepcionado, ou que se pudesse não teria assistido? Filmes que, com perdão da palavra, consideramos um lixo pelas péssimas atuações, direção, roteiro, edição de som ou imagem e outras coisas mais. Considere aqui 'Moderno' aquele que é atual, recém-lançado.

"Os Gigolôs" é um filme do Reino Unido de 2006, dirigido por Richard Bracewell; um exemplo de péssimo! Ah, dizer que 'ruim' é  um elogio. O roteiro engana direitinho. Dinheiro mal investido. A sinopse até que chama a atenção: Em Londres, pessoas solitárias buscam encontros furtivos e, muitas vezes, profissionais, e marcam encontros em ambientes elegantes; Sacha, é o gigolô preferido de senhoras ricas.

Mesmo não gostando de um filme faço questão de ver até o fim, pois sempre penso que pode melhorar ou, bem ou mal, trazer uma mensagem e se tirar proveito. O pior de tudo é que não nos desfazemos dele; é um contato para sempre, pessoal e intransferível com a memória.

Fica o registro.
Karenina Rostov

terça-feira, 17 de abril de 2012

A imponente poesia de Lermontov


Lermontov - O heroi de nosso tempo

A uma bela que lhe não correspondia

O amor pediu-me um dia
que de seu vinho provasse.
E eu foi só por cortesia
que a taça inteira emborcasse.

Agora tudo eu daria
p'ra refrescar minha boca.
E a taça está tão vazia
como a cabeça tens oca.


Nuvens

Ó nuvens pelos céus que eternamente andais!
Longo colar de pérolas na estepe azul,
exiladas como eu, correndo rumo ao sul,
longe do caro norte que, como eu, deixais!

Que vos impele assim? Uma ordem do Destino?
Oculto mal secreto? Ou mal que se conhece?
Acaso carregais o crime que envilece?
Ou só de amigos vis o torpe desatino?

Ah não: fugis cansadas da maninha terra,
e estranhas a paixões e ao sofrimento estranhas
eternas pervagais as frígidas entranhas.
E não sabeis, sem pátria, a dor que o exílio encerra.


O Rochedo

A nuvem de ouro dorme a noite inteira
no seio do gigântico rochedo.
Pela manhã, levanta-se bem cedo,
e descuidada vai-se pelos céus, ligeira.

Mas lá restou de orvalho um breve traço
nas rugas do penedo solitário.
E é como se ele ficara multivário
chorando suavemente ante o vazio espaço.
LERMONTOV, MIKHAIL YUREVITCH
*

Adoro!

Divagando...


Se a vida te der um limão, faça uma limonada suíça!
K.R.

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Curiosidades Cinematográficas (12)

Uma maravilhosa fotografia de um dos mais aclamados filmes de Sergio Leone.
De que filme mesmo estou falando?

quinta-feira, 12 de abril de 2012

A invenção do Cinema


*
Momentos de uma indústria de sonhos
1895
Louis Lumière pede o registro da patente do cinematógrafo (fevereiro). Primeira sessão pública de cinema, com platéia pagante, no Grand Café, no bulevar des Capucines, em Paris (dezembro)
1897
Georges Méliès constrói em Montreuil o primeiro estúdio dedicado à filmagem (março)

1897
Inauguração do Cinema Lumière,em Paris, a primeira sala do mundo(outubro)

1908
O coronel William N. Selig, produtor, funda Hollywood. Fantasmagoria,de Émile Cohl, é o primeiro desenho animado feito sobre película

1909
Adoção do formato 35 mm, de Thomas Edison (fevereiro)
1917
Primeiro longa-metragem em Technicolor: The Gulf Between

1921
Lançamento das câmeras Caméréclair, na França, e Mitchell, nos EUA

1923
Lançamento do formato 16 mm, pela empresa Eastman-Kodak
1927
O Cantor de Jazz, primeiro filme "sonoro, falado e cantado" chega às salas (outubro)
1932
Primeira transmissão de televisão na França
1937
Inauguração dos estúdios Cinecittà, em Roma (abril)

1941
Primeiro sistema sonoro em várioscanais, desenvolvido por Walt Disneypara o filme Fantasia
1947
Lançamento de câmeras mais leves: Caméflex na França e Arriflex na Alemanha

1953
Surgimento do formato Cinemascope,com o filme O manto sagrado, de Henry Koster (março)

1953
Lançamento do Nagra I, gravador portátil

1958
Surgimento das câmeras 16 mm com som sincronizado

1961
Abandono definitivo do suporte de nitrato em favor da película de celulóide

1973
Primeiros videocassetes, generalização do vídeo

1978
Primeiro filme em Dolby Stereo: Guerra nas Estrelas, de George Lucas

1981
Invenção do CD, pela Philips

1985
Surgimento do DAT (Digital Audio Tape), gravador digital portátil

1988
Desenvolvimento de sistemas de montagem em computador

1989
O segredo do abismo, filme de James Cameron, traz sete minutos de imagens criadas por computador

1999
George Lucas anuncia a rodagem de um novo episódio da trilogia Guerra nas Estrelas sem o uso de película

Um século de aperfeiçoamentos
A imagem - Em 1891, Edison lançava o cinetoscópio: imagens animadas eram pela primeira vez gravadas sobre uma película e vistas por meio de um par de lentes. Quatro anos mais tarde, os irmãos Lumière inventaram um aparelho capaz de gravar, projetar e copiar filmes. O sucesso do cinematógrafo foi fulminante.
A película - Com a generalização dos aparelhos dos Lumière, tornou-se necessária a uniformização dos tipos de película. Em 1909, o formato 35 mm - inventado por Edison -, com perfurações nos dois lados, foi adotado pelo conjunto dos profissionais. Ele ainda é o padrão atualmente. Mas o maior problema dos primeiros filmes estava no suporte, em nitrato, material facilmente inflamável. Durante a projeção, qualquer ruptura do filme era fatal. Provocava incêndio (como se pode ver em Cinema Paradiso, de Giuseppe Tornatore). O celulóide substituiu pouco a pouco os filmes de nitrato, proibidos definitivamente na França em 1961.

A cor - Em 1898, Louis Lumière inventou um sistema bem-sucedido para colorizar filmes composto por uma placa recortada, aplicada sobre a superfície do filme, na qual se passava um pincel embebido em tinta. Mas a primeira película colorida foi criada em 1915: é o processo Kodachrome. Em seguida, chegou a vez do Technicolor, em 1917, com The gulf between, o primeiro longa-metragem realizado com essa técnica. Inicialmente bicromático, o Technicolor se tornou tricromático em 1932. A técnica foi melhorada em 1941 com o AgfaColor e com o EastmanColor, em 1952.

O som - A corrida rumo ao cinema falado começou muito cedo. Em 1902, Léon Gaumont apresentou um "retrato que fala", usado antes do Vitaphone (no qual um disco de cera é sincronizado com o filme), que será empregado, em 1927, em O cantor de jazz, o primeiro filme realmente falado da história do cinema. Em 1928, com Aleluia, de King Vidor, o som foi, pela primeira vez, gravado diretamente sobre a película. O ano de 1931 viu nascer o primeiro gravador de banda magnética, o Magnetophon. Pouco a pouco esse suporte se generalizou. Uma nova etapa começou em 1951, com o Nagra I, o primeiro gravador portátil de alta-fidelidade. Sete anos depois, seu sucessor, o Nagra III, foi adotado por todos os engenheiros de som.

As câmeras - A generalização do uso da eletricidade, no começo da década de 20, obrigou os operadores a trabalhar com luz artificial nos estúdios. A chegada do som, alguns anos depois, não facilitou as coisas. As câmeras, muito barulhentas na época, eram colocadas dentro de caixas isoladas acusticamente, o que tornava quase impossível movimentar o aparelho. Em 1946, o desenvolvimento de câmeras de 16 mm, seguido do de máquinas de 35 mm mais leves e silenciosas (a Caméflex, produzida pela Éclair, a Arriflex) deu mais mobilidade aos operadores e aos atores. Na mesma época, a chegada das câmeras de 16 mm leves com som sincronizado permitiu o desenvolvimento do cinema com som direto, fundamental para movimentos como o da Nouvelle Vague.

A projeção - Em 1900, as projeções dos irmãos Lumière eram feitas numa tela gigante de 21metros por 16 metros. No mesmo ano, foi realizada a primeira projeção em 360º, na Exposição Universal. No começo dos anos 30 e nos anos 50, vários formatos grandes se desenvolveram. Em 1953, foi rodado O manto sagrado, de Henry Koster, o primeiro filme feito em Cinemascope, processo empregado em três quartos da produção americana, na década de 90. O som também seguiu a mesma tendência: em 1941, Walt Disney desenvolveu o primeiro sistema de difusão em vários canais, empregado em Fantasia, no qual o som vem dos quatro cantos da sala de projeção e não mais exclusivamente de trás da tela. Em 1977, Guerra nas estrelas foi o primeiro filme em Dolby Stereo, que combina um redutor de ruído de fundo e a espacialização do som.

O futuro - Apresenta-se sob o signo da revolução digital, tanto em relação ao som quanto à imagem. Em 1985, o DAT, gravador digital portátil, surgiu nos estúdios. No começo dos anos 90, várias técnicas (THX, DTS, Dolby Digital) difundiram o som digital em vários canais por meio de um CD sincronizado com o filme. Desde 1985, computadores substituem gradativamente as mesas de montagem tradicionais e servem para realizar efeitos especiais criando imagens virtuais. A capacidade dessas máquinas de criar imagens cada vez mais realistas permite supor que em breve substituiremos definitivamente a película por um disco rígido, como os que existem nos computadores.

Créditos: GUILLAUME BOUCHATEAU  

terça-feira, 10 de abril de 2012

segunda-feira, 9 de abril de 2012

Jogo dos erros


Duas obras de arte para a mesma pintura da Monalisa. Um é de Leonardo da Vinci e a outra é de um de seus discípulos.

Quem é o discípulo e quem é o mestre?

Um prêmio para quem acertar!

quarta-feira, 4 de abril de 2012

Estou aqui de passagem...

De passagem


“Um turista foi à cidade do Cairo, no Egito, com o objetivo de visitar um famoso sábio.
O turista ficou surpreso ao ver que o sábio morava num quartinho muito simples e cheio de livros. As únicas peças de mobília eram: uma cama, uma mesa e um banco.
- Onde estão seus móveis? - perguntou o turista.
E o sábio, bem depressa, perguntou também:
- E onde estão os seus?
- Os meus? - surpreendeu-se o turista. - Mas eu estou aqui só de passagem!
- Eu também. - respondeu o sábio".

*
É a mais pura verdade. Então, para quê o orgulho se o futuro é a morte?
K.R.

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Momento delicioso

 Torta de chocolate branco com cobertura e recheio de morango.



25 / 01 - Meu bolo de aniversário, presente dos meus colegas de trabalho. Foi maravilhoso esse momento que guardarei com carinho.
E.B.   

domingo, 1 de abril de 2012

A história do beijo

Os Historiadores não sabem muito sobre a história inicial do beijo. Quatro textos em Sânscrito Védico, escritos na Índia por volta de 1500 a.C., parecem descrever pessoas se beijando. Isso não significa que ninguém tenha se beijado antes, nem que os indianos tenham sido os primeiros a se beijar.

Os artistas e escritores podem ter considerado o beijo particular demais para ser descrito na arte ou literatura. Após sua primeira menção por escrito, o beijo não apareceu muito na arte ou na literatura por algumas centenas de anos. O poema épico indiano "Mahabharata" descreve o beijo nos lábios como um sinal de afeto. O "Mahabharata" foi transmitido oralmente por milhares de anos antes de ser escrito e padronizado, em torno de 350 d.C. O texto religioso indiano "Vatsyayana Kamasutram", ou o "Kama Sutra", também descreve uma variedade de beijos. Ele foi escrito no século VI d.C. Os antropólogos que acreditam que o beijo é um comportamento aprendido afirmam que os gregos só souberam dele depois da invasão de Alexandre, o grande, da Índia a 326 A. C.

(Esta pintura, chamada de " O Beijo" foi pintado por
Francesco Hayez no século XIX. Antes disso,
os beijos não apareciam com freqüência na arte ocidental)

O beijo na boca surgiu na França. Aquele em que as línguas se entrelaçam. Também conhecido como beijo de língua. A expressão foi criada por volta de 1920.Além dessa, existem várias outras história que explicam a origem do beijo na boca, gostaria de lhe mostrar outras loucas, que completam o acervo da origem do beijo.Entre os Persas, na Antiguidade, os homens trocavam beijos na boca. Mas só pessoas do mesmo nível hierarquico o faziam. Se um dos homens fosse considerado hierarquicamente inferior, o beijo deveria ser dado no rosto. Outra história também contada é que o beijo surgiu a muitos anos, em Roma, quando os homens precisavam controlar o consumo de vinho. Eles beijavam suas mulheres para descobrir se elas tinham tomado a bebida. Daí para frente, a arte de beijar foi se expandindo.No período da Renascença, o beijo na boca era uma forma de saudação muito comum. Na Inglaterra, ao chegar na casa de alguém, o visitante beijava o anfitrião, sua mulher, todos os filhos e até mesmo o cão e o gato se os tivesse.Na Escócia antiga, os padres beijavam os lábios da noiva no final da cerimônia de casamento. Dizia-se que a felicidade conjugal dependia dessa benção em forma de beijo. Depois, na festa, a noiva deveria circular entre os convidados a beijar todos os homens na boca, que em troca, lhe davam dinheiro.Somente no século 17 que os homens deram fim ao beijo na boca, entre pessoas do mesmo sexo, na hora de se cumprimentar, substituindo, então, pelo abraço cerimonial. “Paralelamente, os religiosos substituíram o beijo na boca pelo beijo nos pés, o beijo nas mãos, chegando ao aperto de mão e ao abraço.”Daí se conta o surgimento do beijo na boca, agora aproveite para beijar e acredite na história que mais parece com você.

O beijo entre os índios no Brasil

Os casais indígenas não andam de mãos dadas, nem abraçados, nem se beijam. O afeto é demonstrado de outras maneiras. Nos índios Krahó, a mulher pinta o corpo do marido de urucum e carvão, tira-lhe os piolhos do cabelo, tira-lhe os cílios e as sobrancelhas. Ao cair da tarde, o casal estende uma esteira no chão, fora de casa, e ficam sentados sobre ela, fumando ou conversando.

- Podemos concluir que o beijo tem relação direta com a cultura dos povos e não importa o significado, o que importa é que o beijo é uma linda expressão de carinho.



Beijo dos Signos (Como cada signo beija)

O beijo de Áries - O ariano beija com o corpo todo. Ele pulsa, ele se entrega… e ao mesmo tempo ele domina. Percorre a boca desejada com fogo e paixão. Não é dado a beijocas superficiais, pois gosta de sentir uma emoção e uma energia intensas nesse momento especial.


O beijo de Touro -O taurino tem um beijo guloso, profundo, altamente sensual. Ele aprecia o sabor, o calor, a textura da boca beijada. Não tem pressa e é capaz de ficar longos minutos deliciando-se com o gosto da pessoa amada.

O beijo de Gêmeos - O geminiano gosta de alternar beijos mais profundos e intensos com leves beijocas e brincadeiras com a ponta da língua, percorrendo os contornos da boca da pessoa amada, mordiscando-a, saboreando-a… É um beijo meio moleque, gostoso, jovial e cativante.


O beijo de Câncer - O canceriano coloca a própria alma no ato de beijar. No momento em que seus lábios se unem à boca da pessoa amada, ele traduz o mais puro romantismo e faz dessa carícia uma verdadeira declaração de amor.

O beijo de Leão - O leonino acredita que beijar é uma arte. Por isso, ele se esmera em percorrer docemente a boca do parceiro, alternando carícias suaves com outras mais ardentes. Seu beijo tem gosto de paixão, de desejo, de força e intensidade. Enfim, é um beijo de Fogo, capaz de seduzir e incendiar.

O beijo de Virgem - O virginiano é perfeccionista até no beijo. Que grande qualidade! Ele toma o maior cuidado para que a pessoa amada se sinta plenamente envolvida pela carícia de seus lábios suaves e de sua língua ávida de sensações. É um beijo intenso, molhado, delicioso!

O beijo de Libra - O libriano beija no estilo romântico. Com seus lábios doces e ao mesmo tempo ousados, ele conduz a pessoa amada para um lindo cenário, feito de flores, nascentes de água e pôr-do-Sol. Impossível não se entregar à carícia feita por essa boca que sempre parece querer "algo mais"…

O beijo de Escorpião - O escorpiano faz do beijo uma extensão do ato sexual. É um beijo erótico, quente, convidativo, que faz pensar nas cenas mais loucas e ardentes. É um beijo-armadilha, um beijo-sedução, um beijo-paixão… Uma experiência inesquecível!

O beijo de Sagitário - O sagitariano beija de uma maneira astuta. É um beijo repartido, mas que não se entrega nem se deixa dominar. É uma excelente experiência!

O beijo de Capricórnio - O capricorniano beija meticulosamente. Começa devagarzinho, como se quisesse tomar posse do "território desconhecido"… Depois, ele vai se aprofundando mais e mais, em busca de uma intensidade cada vez maior. É um beijo prolongado, desses que roubam o fôlego e deixam um gostinho de "quero mais"…

O beijo de Aquário - O aquariano beija como se quisesse desafiar as expectativas da pessoa amada. Alterna beijos carinhosos com outros de pura volúpia e é capaz de transmitir um desejo intenso com o mais simples toque de lábios… Está sempre em busca de sensações novas e não tem medo de ousar.

O beijo de Peixes - O pisciano tem um beijo inteiramente devotado à pessoa amada. É um beijo-doação, em que ele procura proporcionar o máximo de sensações, de prazeres, de sabores e calores… Por isso mesmo, é um beijo delicioso, que nunca se repete, mas se supera a cada nova experiência.