terça-feira, 31 de agosto de 2010

Criando Raízes

 
Já não estará só depois de mim
o coração sempre revelou essa espera
sempre habitei nas profundezas do seu inconsciente
é lá minha morada celestial, é lá que tenho paz...

Retórica de um coração sonhador
O olhar apenas transformou-se em poesia
Brumas douradas envolvem teus dias
E lá fora a vida apenas acontece
Reprimida, dolorida, despercebida
Trago comigo o perfume de teu corpo
Ouça os passos dessa sua amada percorrendo

a mais perfeita arquitetura criada por Deus: sua existência, reconhecendo a ponte que liga nossas vidas
ouvindo passos como uma sublime canção, caminhando na maciez do seu mundo, na metamorfose de seu abraço perdendo-se no labirinto dessa paixão sem fim...
acreditar que todo dia o amor é vida sem limite e enquanto estivermos neste mundo reescreveremos juntos quantas vezes for necessário essa mesma história.
E.B.

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Musa.com

Todos sempre reconheceram os adjetivos de Marilyn Monroe: charmosa, glamourosa, linda, e eu acrescento mais alguns: talentosa, culta, inteligente...
Passei a admirá-la  a partir do filme Os Desajustados no papel de uma mulher sensível que sofre e chora ao descobrir  que cavalos selvagens eram capturados  para virarem comida de cachorro.

Agora será lançado um livro com textos pessoais dela.

Recheados de cartas e poemas totalmente inéditos, o livro intitulado Fragmentos, são páginas de diário, poemas e apontamentos breves, recortes de jornal e fotografias.

No prefácio, escreve Antonio Tabucchi: "No interior deste corpo vivia a alma de uma intelectual e poeta de que ninguém tinha um pingo de suspeita". Não será totalmente verdade. Em 1999, o seu exemplar de "Ulisses", de Joyce, foi vendido por 7100 euros num leilão da Christie's.

"Às vezes eu costumava escrever poesia, mas normalmente quando estava deprimida. Os poucos a quem a mostrei (na verdade, a duas pessoas) disseram que os deprimia - um deles chorou, mas era um amigo que eu conhecia há muito tempo", escreveu Marilyn ao poeta e amigo recente Norman Rosten no Verão de 1955.


Piadas com loiras globalizaram-se; lembro-me de um filme sueco com  uma linda mulher, loira meio atrapalhada que cometeu uma gafe e seu interlocutor disse-lhe:
"- Só mesmo uma loira para cometer esse erro!"  Nesse momento o cinema inteiro riu.

Gabriel, o Pensador, certamente abriria uma exceção a esta MUSA tão talentosa, e mudaria seus conceitos não generosos a um fenótipo feminino. Tenho quase certeza disso!
K.R.

sábado, 28 de agosto de 2010

Twist and Shout

Créditos interessantes (3)

Este é o meu hit parede de cabeceira, clássico e mUderno sessão da tarde, da noite, manhã, madrugada,  qualquer horário, qualquer dia, qualquer lugar, para o que der e vier.

Bônus finais que considero super bem bolado e criativo é o deste filme

Curtindo a Vida Adoidado (Ferris Bueller’s Day Off) – 1986

A tela dividida em duas partes, os créditos rolando enquanto se tem mais alguns minutos do filme. Formidável! Amei isso.

Assista e divirta-se!



"Stay here?
Over.
Go home!
Go!"

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Ilha the LOST

A Ilha do Fundão localiza-se na margem oeste da baía de Guanabara, na cidade e estado do Rio de Janeiro, no Brasil.

Trata-se de uma ilha artificial, criada a partir da aplicação de aterro a um pequeno arquipélago de oito ilhas, quando da construção da Cidade Universitária, na década de 1950.
ilha sedia hoje o principal campus da Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ.

Fonte: O mundo virtual, ou o MAPA DA MINA.

Com as alterações do trânsito no campi, mudanças de itinerário  e inauguração da Estação de Integração ligando alguns bairros da redondeza, é importante conhecer o novo mapa para transitar despreocupado por estas bandas e não se perder.

De posse de seu mapa da mina, embarque nesta ideia com segurança e tranquilidade, e boa viagem! 

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Um primo distante...

"O talento sobrevive e permanece enquanto a beleza é diluído."
Gael Garcia Bernal

"Eu sou um ator. Eu não preciso acatar qualquer etnia." Gael


FILMOGRAFIA

• Cartas para Julieta (2010) ... Victor
• Corações em Conflito (2009) ... Leo Vidales
• Limites do Controle, Os (2009)
• Ensaio Sobre a Cegueira (2008) ... Rei da Camarata 3
• Rudo e Cursi (2008) ... Toto
• Passado, O (2007) ... Rímini
• Sonhando Acordado (2006) ... Stéphane Miroux
• Babel (2006) ... Santiago
• The King (2005) ... Elvis Valderez
• Má Educação (2004) ... Ángel /1 Juan / Zahara
• Diários de Motocicleta (2004) ... Ernesto Guevara de la Serna
• Jogo de Sedução (2003)
• Crime do Padre Amaro, O (2002) ... Padre Amaro
• Sem Notícias de Deus (2001) ... Davenport
• E Sua Mãe Também (2001) ... Julio Zapata
• Amores Brutos (2000) ... Octavio
* Das Tripas, Coração (1996)

MATANDO A CURIOSIDADE:

Gael Garcia Bernal, ator e diretor mexicano, começou no cinema em 1996. Recebeu uma indicação ao Bafta de melhor ator, por “Diários de Motocicleta” (2004). Foi indicado ao prêmio Goya, na Espanha, de melhor ator coadjuvante, por “Sem Notícias de Deus” (2001). Ganhou o Prêmio Marcello Mastroianni no Festival de Cinema de Veneza de 2001, por sua interpretação em “E sua Mãe Também”. E ganhou, em 2009, no Festival de Guadalajara, sua cidade, um prêmio por sua obra.

Gael Garcia BERNAL, gostar de você é FUNDAMENTAL. E quem te ama NÃO PASSA MAL!!!!


terça-feira, 24 de agosto de 2010

Este filme é um FESTIVAL!

Uma Noite em 67 é o tipo de filme feito para se assistir única e exclusivamente no cinema, esparramado num telão, ainda mais porque se trata de um documentário sobre a cobertura do festival de música de 1967, estilosamente  em preto & branco e de quebra Cidinha Campos esbanjando profissionalismo precoce.

Fez-me lembrar da época de estudante, em uma aula de figuras de linguagem - a ambiguidade - frases com duplas interpretações do tipo "Prenderam o cachorro do seu namorado"  que o professor brincalhão usava como  exemplos alguns textos engraçados, uma forma de descontrair e ilustrar a aula. Veio de um fato ocorrido nesse festival, segundo ele,  a seguinte frase: "Violada no palco". Faz o estilo: aprenda fazendo, aprenda brincando. Assista e entenderá.  Você certamente sairá da sessão cantarolando uma das músicas vencedoras.

 É imperdível. Prepare a pipoca, o refrigerante e divirta-se!

Eu saí cantarolando esta:

Tem dias que a gente se sente
Como quem partiu ou morreu
A gente estancou de repente
Ou foi o mundo então que cresceu...

A gente quer ter voz ativa
No nosso destino mandar
Mas eis que chega a roda viva
E carrega o destino prá lá ...

Roda mundo, roda gigante
Roda moinho, roda pião
O tempo rodou num instante
Nas voltas do meu coração...


  E votaria nela. BRAVO!
E.B.

domingo, 22 de agosto de 2010

Saudade...

Saudade
Saudade é solidão acompanhada, é quando o amor ainda não
foi embora, mas o amado já...
Saudade é amar um passado que ainda não passou, é recusar um presente
que nos machuca, é não ver o futuro que nos convida...

Saudade é sentir que existe o que não existe mais...
Saudade é o inferno dos que perderam, é a dor dos que ficaram para trás,
é o gosto de morte na boca dos que continuam...
Só uma pessoa no mundo deseja sentir saudade:
aquela que nunca amou.

E esse é o maior dos sofrimentos: não ter por quem sentir saudades,
passar pela vida e não viver. O maior dos sofrimentos é nunca ter sofrido.
Autor desconhecido

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Para matar as saudades...

Sessão Nostalgia no CCBB - RJ -  para os amantes do gênero, esta mostra  é imperdível!



Western Spaghetti vira Faroeste Spaghetti em mostra com 20 filmes em SP e RJ
De 4 de agosto a 10 de setembro de 2010 - RJ

Nos anos 70 e 80, as emissoras de televisão garantiam a programação e a audiência das madrugadas e das tardes dominicais com sessões dedicadas aos faroestes italianos dos anos 60 e 70. Eram os western spaghetti, produções mistas inspiradas nos grandes faroestes do cinema americano, que tiveram seu ocaso nos anos 70. Foi um subgênero que revelou grandes diretores, como Sergio Leone, e revitalizou a carreira de nomes como Clint Eastwood, Charles Bronson e Henry Fonda. Vinte títulos dessa safra são o centro da mostra Faroeste Spaghetti: Bang Bang à Italiana, que os centros culturais do Banco do Brasil de São Paulo e Rio de Janeiro exibem, respectivamente, entre os dias 18 a 29 de agosto e 24 de agosto a 10 de setembro. Além das sessões, haverá um debate sobre as relações entre o faroeste americano clássico e o faroeste spaghetti.

Filmes da mostra:

1. "A Morte Anda a Cavalo", Giulio Petroni (Da Uomo a Uomo, Itália, 1967), Cor / 35mm / 120 min. / 14 anos
2. "Django", Sergio Corbucci (Django, Itália / Espanha, 1966), Cor / 35mm / 90 min. / 14 anos
3. "Eles Me Chamam Trinity", Enzo Barboni (Lo Chiamavano Trinità, Itália, 1970), 35mm / Cor / 106 min. / 12 anos
4. "Era Uma Vez No Oeste", Sergio Leone (C’Era Una Volta Il West, Itália / EUA, 1968), 35mm / Cor / 165 min. / 14 anos
5. "Keoma", de Enzo Castellari (Keoma, Itália, 1976), 16mm / Cor / 105 min. / 14 anos
6. "Meu Nome é Ninguém", Tonino Vallerii (Il Mio Nome è Nessuno, Itália / França / Alemanha, 1975), 35mm / Cor / 117 min. / 14 anos
7. "O Dia da Desforra", Sergio Sollima (La Resa dei Conti, Espanha / Itália, 1966), 35mm / Cor / 106 min. / 14 anos
8. "O Retorno de Sabata", Gianfranco Parolini (È Tornato Sabata... Hai Chiuso un'altra Volta, Itália / França / Alemanha, 1971), 35mm / Cor / 100 min. / 14 anos
9. "Os Violentos Vão Para o Inferno", Sergio Corbucci (Il Mercenario, Itália / Espanha, 1968), 35mm / Cor / 110 min. / 14 anos
10. "Por Um Punhado de Dólares", Sergio Leone (Per Un Pugno di Dollari, Itália / Espanha / Alemanha, 1964), 35mm / Cor / 100 min. / 14 anos
11. "Por Uns Dólares a Mais", Sergio Leone (Per Qualche Dollaro in Più, Itália / Espanha / Alemanha, 1965), 35mm / Cor / 132 min. / 12 anos
12. "Quando Explode a Vingança", Sergio Leone (Giù la Testa, Itália, 1971), 35mm / Cor / 157 min. / 14 anos
13. "Sabata", Gianfranco Parolini (Ehi amico... c'è Sabata, hai chiuso!, Itália, 1969), 35mm / Cor / 109 min. / 14 anos
14. "Sartana", Gianfranco Parolini (Se incontri Sartana prega per la tua morte, Itália / França / Alemanha, 1968), 35mm / Cor / 95 min. / 14 anos
15. "Três Homens em Conflito", Sergio Leone (Il Buono, Il Brutto, Il Cattivo, Itália / Espanha / Alenmanha, 1966), 35mm / Cor / 161 min. / 14 anos
16. "Trinity – A Colina dos Homens Maus", Giuseppe Colizzi (La Collina degli Stivali, Itália, 1969), 35mm / Cor / 97 min. / 12 anos
17. "Trinity – Ainda é Meu Nome", Enzo Barboni (Continuavano a chiarmarlo Trinità, Itália, 1971), 35mm / Cor / 117 min. / 12 anos
18. "Uma Bala Para o General", Damiano Damiani (El Chuncho, Quien Sabe?, Itália, 1966) 35mm / Cor / 135 min. / 12 anos
19. "Vamos Matar, Companheiros", Sergio Corbucci (Vamos a Matar, Compañeros, Espanha / Itália / Alemanha, 1970), 16mm / Cor / 118 min. / 14 anos
20. "Viva Django!", Ferdinando Baldi (Preparati la Bara!, Itália, 1968), 35mm / Cor / 88 min. / 16 anos
***
Centro Cultural Banco do Brasil – Rio de Janeiro
Rua Primeiro de Março, 66 - Centro – RJ
(11) 3808-2020
Preço: R$ 6,00 e R$ 3,00 (meia- entrada).
R$10,00 e R$ 5,00 (cinepasse)
Local: Cinema I

Este ano o CCBB está com uma programação ótima. É quase de graça, aproveite! Kisses and Flowers"

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Good-good

Bombom SERENATA DE AMOR

 Já parou para ler as mensagens que vem dentro das embalagens do Bombom GAROTO? Não havia reparado até que ontem me deu esse estalo, ao comer dois (delícia!) parei para ler. São de amor e de carinho muito bonitas, doces e apetitosas como o sabor do próprio chocolate. Saboreie quando tiver oportunidade. É um agrado para a alma.
Eis duas delas:

Queria ter você pertinho

Uma pessoa que sofre de amor platônico pensa em sua paixão 24 horas por dia. Sabe por quê? Porque o dia só tem 24 horas.
***
Sempre acho que vi você

Quem ama platonicamente enxerga o rosto da pessoa amada em todos na rua. Não é loucura. É só o desejo de um encontro repentino.

A embalagem com esse nó significa BEIJO.
Então, um beijo pra você!

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Oração do Estudante



*
De Camila para profa. Eunice
Este All Star  foi-me enviado por e-amail, presente de uma aluna, juntamente com a Oração do Estudante que é antiga e bem conhecida dos discentes, mas vale a pena relembrar os velhos tempos. O desenho foi confeccionado na aula de Artes do prof. Sidiney. Eis a forma de agradecer todo o carinho. Obrigada!

Senhor, creio que vale a pena estudar!
Estudando, os dons que me deste hão de render mais, e assim poderei servir melhor.
Estudando, estou a santificar-me.
Senhor, que o estudo forje em mim ideais grandes!
Aceita, Senhor, a minha liberdade, a minha memória, a minha inteligência e a minha vontade.
De Ti, Senhor, recebi estas capacidades para estudar.
Ponho-as em Tuas mãos.
Tudo é Teu. Que tudo se faça segundo a Tua vontade!
Senhor, que eu seja livre!
Ajuda-me a ser disciplinado, interior e exteriormente.
Senhor, que eu seja verdadeiro!
Que as minhas palavras, ações e silêncios, nunca levem os outros a pensar que sou aquilo que não sou.
Livra-me Senhor, de cair na tentação de copiar.
Senhor, que eu seja alegre!
Ensina-me a cultivar o sentido de humor e a descobrir e a testemunhar as razões da verdadeira alegria.
Dá-me, Senhor, a felicidade de ter amigos e de saber respeitar-los através das minhas conversas e atitudes.
Deus Pai que me criaste:
Ensina-me a fazer da minha vida uma verdadeira obra prima!
Divino Jesus:
imprime em mim as marcas da Tua Humanidade!
Divino Espírito Santo:
ilumina as trevas da minha ignorância; vence a minha preguiça; põe na minha boca a palavra certa!

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Beatles 4($)Ever - 50 anos depois...

Foi leiloado o piano que Beatles usaram no início de carreira e gravaram  o primeiro sucesso, o   Paperbak Writer que eu adoro cantarolar no chuveiro. Gosto tanto que fui buscar no You Tube para que você também aprecie. 50 anos depois e a canção continua um carinho aos ouvidos. 
*
Escritor de Livros de Bolso

Escritor de Livros de Bolso

Escritor de livros de bolso
Escritor, escritor

Por favor, senhor ou senhora, você pode ler o meu livro?
Me levou anos pra escrever, você vai dar uma olhada?
É baseado num romance de um homem chamado Lear
E eu preciso de um emprego, então eu quero ser um escritor de livros de bolso

Escritor de livros de bolso!

É uma história suja de um homem sujo
E sua esposa grudenta não entende
Seu filho está trabalhando para o Daily Mail
É um trabalho estável, mas ele quer ser um escritor de livros de bolso

Escritor de livros de bolso!

Escritor de livros de bolso
Escritor, escritor

Tem umas mil páginas, mais ou menos
E eu estarei escrevendo mais em uma semana ou duas
Posso prolongar se você gostar do estilo
Posso mudar tudo, mas eu quero ser um escritor de livros de bolso

Escritor de livros de bolso!

Se você realmente gostar, você pode ter os créditos
Você pode virar um milionário da noite pro dia
Se você
Mas eu preciso de uma oportunidade, eu quero ser um escritor de livros de bolso

Escritor de livros de bolso!

Escritor de livros de bolso
Escritor,escritor

Escritor de livros de bolso
Escritor de livros de bolso
Escritor de livros de bolso
Escritor de livros de bolso
Escritor de livros de bolso
Escritor de livros de bolso
Escritor de livros de bolso
Escritor de livros de bolso
*
A canção é linda!
Enjoy yourself!



Aprecie, divirta-se, cante! Beijos e flores pra você!
E.B.

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Créditos Interessantes (2)

O filme nacional  DURVAL DISCOS é maravilhoso! Os créditos iniciais, então, puxa, nem se fala! Vale pelo filme inteiro. Plano sequência genial dessa produção dirigido por Anna Muylaert. 

Não canso de repetir que amo o Cinema Brasileiro. Assista e tire suas conclusões.
*
Em 2010, a cineasta venceu Grande Prêmio do Cinema Brasileiro com É PROIBIDO FUMAR.

"Vim até aqui hoje como um anão para concorrer com os gigantes. Os concorrentes eram todos filmes de grande sucesso de bilheteria. Iria apenas participar da festa e prestar homenagens. Não esperava nenhum prêmio. Agora estou cinco vezes feliz", disse Muylaert, que também levou o troféu Grande Otelo de melhor direção pela produção, em cerimônia realizada no Teatro João Caetano, no Rio de Janeiro.

Parabéns Ana, você merece por nos presentear com suas maravilhosas obras. Parabéns ao nosso cinema!
E.B.

domingo, 15 de agosto de 2010

Filmes que citam livros

 Já falei aqui numa outra ocasião que o cinema está sempre citando os clássicos da literatura ou é a própria literatura. O livro O Apanhador no Campo de Centeio deve ser o recordista, tanto que já perdi a conta de quantos filmes o citaram, (exagero da minha parte) aparece em Teoria da Conspiração e no filme Capítulo 27; Oliver Twist é o Charles Dickens, não? Woody Allen cita constantemente Dostoievski em suas obras. Em Match Point, no desfecho, o protagonista  está lendo Crime e Castigo, depois de se tornado assassino, comemorando por não ter sido descoberto (Crime perfeito?)  Em O Morro dos Ventos Uivantes é o próprio de Emily Bronte é citado no filme A proposta; Meu Primeiro Amor cita Guerra e Paz de Tolstói; já o filme 10 Coisas que Odeio em Você é o próprio de Shakespeare; O filme O Clube de Leitura de Jane Austen que obviamente fala sobre as obras da própria; em Um Amor para Recordar, há uma encenação de obras de Shakespeare. No filme O leitor cita obras de Tchekhov, e por aí vai...

O filme A casa do Lago que revi recentemente, além de citar Persuasão de Jane Austen, cita também o clássico de Dostoiévski, Crime e Castigo, logo na cena inicial na conversa entre mãe e filha:

“Kate (Sandra Bullock) – O que é isso?

Mãe – Nada de importante. É um livro do seu pai.

Kate – Dostoievski?

Mãe – Huuuummm, sim! É sobre um homem que quebra o pescoço de uma pobre mulher com um machado. Aí ele se martiriza e se arrepende.

Kate – Gostou?

Mãe - Gostei, muito bom!

Mãe – Hummm, o que está pensando?

Kate - Nada...

Mãe – Quando seu pai faleceu foi penoso.... ao segurar os livros dele eu sinto que está comigo... saber que ele leu as mesmas páginas, as mesmas palavras... “
*
CRIME E CASTIGO – DOSTOIEVSKI
 (Fragmentos)

"Há muito tempo que já se enraizara e crescera nele toda a tristeza que sentia agora; nos últimos tempos ela se acumulara e se reconcentrara, assumindo a forma de uma horrível, bárbara e fantástica interrogação que torturava o seu coração e a sua alma, reclamando uma resposta urgente."

"Mas a ciência hoje diz: 'Antes de mais nada ama-te a ti próprio, porque tudo no mundo está baseado no interesse pessoal. Se amares a ti próprio farás os teus negócios como devem ser, e o teu cafetã permanecerá inteiro'."

"Acham que eu estou assim porque eles mentem? Tolice! Eu gosto que eles mintam! A mentira é o único privilégio do homem sobre todos os outros animais. Mente, que vais acabar atingindo a verdade! É precisamente por ser homem que eu minto. Nem uma só verdade poderias alcançar se antes não mentisses quatorze vezes, e até cento e quatorze vezes, o que representa uma honra sui generis; simplesmente, nós nem sequer sabemos mentir com inteligência! Tu mentes, mas mentes de uma maneira especial, e eu ainda por cima te dou um abraço. Mentir com graça, de uma maneira pesssoal, é quase melhor que dizer a verdade igual todo mundo; no primeiro caso é um homem e, no segundo, não se é mais que um papagaio! A verdade não anda depressa, mas podemos fazer a vida correr; há exemplos disso."

"Nesse sentido, efetivamente, todos nós, e com muita frequência, somos quase dementes, com a única diferença que os doentes são um pouco mais loucos do que nós, porque repare, é preciso distinguir. Mas é verdade que não existe o homem normal, de maneira nenhuma; talvez entre dezenas, e pode até ser que entre centenas de milhares, apenas se encontra um, e, ainda assim, em exemplares bastante fracos..."

"Após ter pronunciado essas palavras tornou a ficar perplexo e empalideceu; outra vez como que uma nova e terrível sensação de frio mortal lhe correu pela alma, de repente compreendeu claramente que acabara de dizer uma mentira horrível, que não só não teria mais oportunidade de falar com ninguém, como jamais teria de que nem com quem falar. Foi tão violenta a impressão que essa dolorosa idéia lhe causou que, por um momento, se esqueceu praticamente por completo de tudo, levantou-se do seu lugar e, sem olhar para ninguém, quase saiu do quarto."
*
Folhear livros que alguém já tenha lido e uma sensação estranha e uma experiência única. Não sei bem quem leu antes de mim ou quantos leram o meu Crime e Castigo comprado num sebo na época de estudante. Ler é viajar através das palavras e quando o livro é usado, então, como diz um filme que fala de livros, é  uma Historia sem Fim, queremos saber quem, quando, onde, e tudo o mais do livro e dos leitores anteriores, do autor, dos personagens, lugares... lemos e descobrimos novos encantos ao relermos.

K.R.

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Curiosidade Musical

A canção ÁGUAS DE MARÇO de Tom Jobim é linda, não? Mais linda ainda na voz e interpretação de Elis Regina.

E ela já foi cantada em outros idiomas, como o italiano, espanhol e francês, mas nesta língua aqui deste vídeo, para mim é novidade. Uma barra de chocolate para quem descobrir que idioma é. Chocolate virtual, já que não tem como errar. 

Maravilhoso,ouça e deleite-se!

Beijos e flores.
E.B.

**


'São as águas de março fechando o verão.'

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Gênios, nenhuma semelhança

Sergei Eisenstein - do Cinema 

Sergei Eisenstein é um dos diretores mais inovadores e pioneiros da história do cinema. Ele praticamente inventou a técnica de montagem e influenciou grandes cienastas como Orson Welles, Jean Luc Godard, Brian de Palma e Oliver Stone.
Albert Einstein - da Física

É conhecido por desenvolver a teoria da relatividade. Recebeu o Nobel de Física de 1921, pela correta explicação do efeito fotoeléctrico; no entanto, o prémio só foi anunciado em 1922. O seu trabalho teórico possibilitou o desenvolvimento da energia atômica, apesar de não prever tal possibilidade.
*

Cada qual com sua genialidade, seu valor e contribuições para a humanidade.
K.R.

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Bonecas Russas

As Bonecas Russas


Boneca Russa é um brinquedo tradicional da Rússia constituída por uma série de bonecas que são colocadas umas dentro das outras, da maior até a menor e elas me fascinam, ou seria eu que continuo com alma de criança?

Essa coisa de uma boneca guardada dentro de outra, e de outra... várias vezes, me reporta ao ser humano. É como se o ser fosse guardado dentro de si mesmo, inúmeras vezes como as camadas de cebola.

Essas imagens são da minha coleção particular de bonecas que estão guardadas com carinho na minha bagunçada estante. Fiz até um filme protagonizadas por elas, mas que aqui não posso mostrar. Não devo.


Há um texto mágico da escritora Rachel de Queiroz falando sobre a Matrioska, as bonecas russas. Aprecie!
E.B.

BONECAS RUSSAS - Rachel de Queiroz

Não me lembro como se chamam as tais bonecas folclóricas russas: são as que são ocas e abre-se a boneca maior e dentro dela há uma menor, e dentro dessa outra menor ainda, e depois outra e mais outra, até chegar à última, que é uma simples miniatura de boneca. No mesmo gênero, também é aquele conto de fadas: “Lá no mar tem uma ilha, dentro da ilha tem um castelo, dentro do castelo tem uma torre, dentro da torre tem um quarto, dentro do quarto tem uma arca, dentro da arca tem uma caixa, dentro da caixa tem um cofre, dentro do cofre tem um frasco, dentro do frasco tem uma pomba, dentro da pomba tem um ovo, dentro do ovo tem uma chave e é essa chave que abre a porta da prisão onde está a princesa encantada” .

Pois a gente também é assim. A princípio eu pensava que, com a passagem das diferentes idades do homem, o maior ia substituindo o menor, quero dizer, o menino ficava no lugar do nenê, o adolescente no do menino, o moço no adolescente, o homem feito no do moço, o de meia-idade no do homem feito, o velho no lugar do de meia-idade e por fim o defunto no lugar de todos. Mas depois descobri que os indivíduos passados não desaparecem, se incorporam, ou, antes, o indivíduo novo incorpora os superados como se os devorasse, e uns vão ficando dentro dos outros, tal como as bonecas russas do começo da história.

E assim, dentro de cada um de nós, a gente procurando sempre encontra os perfis superpostos, encartados um por dentro do outro, sem se misturarem. É só saber como esgaravatar, e você descobrirá fácil no sentencioso senhor de cinqüenta anos o inseguro pai de família principiante que ele foi aos trinta anos ou o belo atleta descuidado que foi aos dezoito. Ali está cada um, aparentemente esquecido, mas incólume. E estanques todos. Porque um não penetra no outro e aparentemente um não tem o mínimo em comum com o outro; nem sequer um influi no outro – as mais das vezes são antípodas e adversários.

Faça uma experiência: pegue um livro, uma foto, reveja um filme, encontre alguém, qualquer desses serve, contanto se refira especificamente a determinado tempo de sua vida. E então magicamente se suscita aquele instante perdido do passado, com uma força de momento atual. Espantado, você se indaga: então esse fui eu? Que tem em comum com o você de hoje aquele estranho que subitamente acordou ao apelo do seu nome, debaixo da sua pele? Terá em comum só mesmo o nome e a pele, porque o resto, no corpo e na alma, tudo é outro, deformado ou gasto, mas sempre diferente. Você é outro, outro. E quase não acredita ter sido você também aquele rapaz desvairado, ou sonso, ou bobo e terrivelmente inexperiente que de súbito emergiu de dentro dos seus ossos e das suas velhas lembranças.

Em sua avó venerável você também pode descobrir a rapariga inconseqüente que ela foi um dia, e no seu severo confessor de hoje o seminarista em crise religiosa de trinta anos atrás. É só saber procurar. A gente diz disso: “ águas passadas” . Mas talvez seja melhor dizer águas represadas, águas recalcadas. Porque basta bater na pedra, a fonte emerge, o que não aconteceria se as águas fossem passadas realmente.

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

BLANC - A Igualdade é Branca

“Só há um tipo de amor que dura: o não correspondido.” Judie Foster

BLANC - A Igualdade é Branca

Dizem que comédia nunca ganhou Oscar por ser considerado um gênero menor. Eu nunca fui fã dessa categoria de prêmio de academia, nem morro de amores por filme desse gênero; e outra, que rótulos, às vezes enganam.
Blanc – A Igualdade é Branca é o segundo episódio da TRILOGIA DAS CORES do diretor polonês Krzysztof Kieslowski, dedicado ao bicentenário dos ideais da França com os três lemas da bandeira respectivamente: liberdade, igualdade e fraternidade, e é o único da trilogia que tem um certo humor e por essa razão críticos o consideram um exemplar inferior ao Blue e Rouge.
Blanc é um tema banal e corriqueiro no cinema: a história de um casal em crises sem chances de superá-las e a saída encontrada é o divórcio. No entanto, é uma abordagem completamente diferente, extrapolando a barreira dos sentimentos, da emoção e pondo em xeque questões não sentimentais, mas carnais: o desejo, o sexo, orgasmos, tesão, ereção, atração, deixando claro que a falta desses elementos a relação perde o sentido.

Kieslowski é polonês por nacionalidade, francês por paixão e cidadão do mundo. Fala, então, através de seus filmes todos os idiomas. E quando há amor, não existe barreira para a língua. Tanto que ele juntou nessa história BLANC um casal que não fala o mesmo idioma: ela é francesa e ele, polonês. Mesmo assim não viram barreira para se casarem e se tornarem uma só carne, até que a morte os separasse, como reza a cartilha do ritual de enlaçamento matrimonial. Acontece nas melhores famílias. Aspas: Tenho uma irmã que se casou com um estrangeiro.

O filme Ghost Dog de Jim Jarmusch há dois amigos que não falam o mesmo idioma, mas de certo modo, se entendem.

Assisti recentemente a um filme Filipino onde os personagens K e Ana, metidos a cineastas,  andavam pelas ruas com seus equipamentos microfones, gravador, câmera, perguntando para as pessoas o que era AMOR, até que alguém lhes responde com outra pergunta: “Em que ano estamos?, Ainda existe isso?”

No filme Basquiat, sobre a vida desse pintor, em um determinado momento, num restaurante, o artista percebe certo preconceito racial e ele se vira e faz a seguinte pergunta à namorada: “Em que em ano estamos?” Como quem questionasse a impossibilidade de a esta altura do século ainda existirem tais sentimentos de inferioridade.

Tempos modernos! As pessoas estão mais individualistas, preocupadas em trabalhar,  ganhar dinheiro, gastar, nada de envolvimento emocional, apenas sexo, atração e encontros descompromissados. 

A linguagem do AMOR é universal, não existe barreira quando se ama. Mas, e quanto ao sexo? Onde começa um e termina o outro? Ou um é o complemento do outro? Ou são coisas completamente distintas?

O filme BLANC gira em torno do casal. Karol (Zbigniew Zamachowski), um bem-sucedido cabeleireiro polonês cujo casamento está definhando com a francesa Dominique (Julie Delpy). Esse casamento acaba assim que ela descobre que o  marido é impotente, apesar de ele ser loucamente apaixonado por ela, ou talvez por causa disso, ele não consiga consumar sexualmente o casamento e sofre por isso. Quando o filme começa, a garota já perdeu a paciência com a situação e pediu o divórcio. Ela o abandona e volta para a França, assim que descobre que ele é acometido desse mal. Algum tempo depois ele recebe uma intimação do advogado dela a fim de tratar da anulação do casamento. Ele vai à França e lá é muito humilhado por ela, que pede o divórcio e diz que o casamento nunca se “consumou”. Algumas cenas do dia do casamento em flashbacks são as lembranças de Dominique mostradas em alguns lances durante a conversa.

Karol ama essa mulher que escolheu para ser a sua esposa. Ele vai até Paris contra a sua vontade para tratar da separação e nada lá dá certo para ele. Seu cartão de crédito é cancelado, fica sem dinheiro, sem passaporte e sem a esposa. Na estação de trem faz amizade com um estranho homem que não gosta da vida, por alguma razão não quer mais viver e que está procurando alguém para matá-lo. Sem dinheiro e sem passaporte o jeito encontrado para voltar para a Polônia foi dentro da mala do seu novo amigo, Nicolau. A maior parte do tempo sua falta de sorte o acompanha, tanto que até a mala foi roubada por russos que por não encontrarem nada de valor dentro dela, ainda lhe dão uma surra e o abandonam desfalecido num lugar inóspito e frio. Sua falta de sorte começa a mudar, quando finalmente consegue chegar em casa. Volta a trabalhar e começa a arquitetar um plano com a ajuda do amigo para enriquecer e ter a atenção da sua ex novamente. O amigo pagou-lhe para que ele o matasse. Ele recebe esse dinheiro e acaba convencendo seu amigo Nicolau que morrer não é uma boa idéia. Com esse dinheiro ele começa seus investimentos. De vez em quando liga para Dominique até que um dia ela faz questão de que ele ouvisse seus gemidos de prazer na companhia de outro. Para ele que sofre de impotência, esse momento foi o FIM, foi a coisa mais desprezível e humilhante que ouviu da parte dela.
Karol arma uma cilada para a sua amada, passando-se por morto. Compra um cadáver com sua aparência física. O morto era  um homem russo que faleceu e ficou desfigurado, exatamente como ele queria,  a fim de que Dominique ao ir ao necrotério da Polônia ao tentar reconhecê-lo, não desconfiasse que fosse ele, e herdasse toda a sua fortuna que à essa altura já era um milionário.

Dito e feito. Karol agora era considerado um homem morto. E Dominique foi ao enterro, reconheceu aquele cadáver como sendo do seu ex-poso, e ela chorou. Karol de longe observava a tudo e descobriu que ela sempre o amou e que ela chorou por saber que ele estava morto. À noite, no hotel em que Dominique estava hospedada, Karol apareceu para ela, fizeram amor (ou sexo?) durante a noite toda; ele não estava mais impotente, e ela sussurrou para ele que o amava. Karol tinha certeza disso. Karol sabia como agradar a uma mulher muito bem, lembrando que a sua primeira profissão era cabeleireiro; sabia muito bem que a mulher adora um trato no visual, começando pelos cabelos...

Karol foi embora e a deixou dormindo. Dominique ao acordar chamou por ele e quem respondeu foi a polícia que a prendeu por suspeitar dela, que ela tramou a morte dele para ficar com a herança e ela foi presa. Afinal, a igualdade é branca, como um véu de noiva, como a neve do inverno rigoroso da Polônia, como pombos voando, como um orgasmo, como o amor e a paixão, Karol armou para que tudo isso acontecesse, uma forma de se vingar pela humilhação e pela ofensa e por todo o constrangimento que ela o fez passar.

Em Blanc o que se discute são todos os tipos de igualdade, desde ser igual perante a lei até as obrigações conjugais. Agora tanto um quanto outro têm direitos iguais. Nos tempos modernos de sentir prazer, de se chegar ao orgasmo. Não mais o homem ter essa experiência, mas obrigação de satisfazer a sua companheira. É o amor fisiológico, um olhar irônico sobre como o vazio da vida pode ser profundamente afetado pelo amor.

O filme gira em torno das carências afetivas, quando o amor não se desenvolve não vai adiante por questões orgânicas, fisiológicas, vai além do romantismo, das cartas de amor, flores, declarações apaixonadas. Não se sabe mais onde começa o amor espiritual e termina o carnal. Dizia-se que o sexo é o complemento do amor. Então por que o casal se separou? Onde começa um e termina o outro? Pode-se viver só de amor platônico? Pode-se viver só de sexo e nenhum envolvimento amoroso? Chega um momento que uma coisa sem a outra, cansa.  
Sabe-se que existe sexo sem amor. E o amor sem sexo? Mas um não complementa o outro?

Há quem ame e renuncie ao sexo. Religiosos são exemplos disso. E quem não fique sem sexo, é considerado doente? E fazer sexo por obrigação, seria o quê?

Há quem renuncie as satisfações do desejo. E com o tempo o amor acaba relaxando...acaba a atração física, acaba a atração emocional. A simples satisfação do desejo carnal às vezes custa caro, em ambos os sentidos (monetareamente e sentimentalmente). E quando um quer e o outro não? Um tem mais apetite que o outro?

Cada um vê o amor através de sua formação.

Dominique amava Karol, mas sua vida íntima sem sexualidade não fazia sentido. O amor começa pela admiração, gostar de estar perto daquela pessoa. Em certos pontos do filme a representação visual como uma grande explosão de luz branca, a neve, em alusão ao título do filme BLANC.

Igualdade é o que Karol desejava: amar e ser correspondido; mas como ela trapaceou ele se vingou.

São tantos os questionamentos... Ela foi presa e ele jamais teria sua liberdade de volta, pois agora vivia sob uma pseudo-identidade.
Ela presa nas grades da justiça e ele preso em sua mesquinhez, sua vingança e sua infelicidade de viver para sempre deixando de existir para a sociedade como cidadão Karol.

E foram infelizes para sempre.
Karenina Rostov

Cotação: *****

A Igualdade É Branca (Trois Couleurs: Blanc, França/Polônia/Suíça/Grã-Bretanha, 1994)
Direção: Krzysztof Kieslowski
Elenco: Zbigniew Zamachowski, Julie Delpy, Janusz Gajos, Jerzy Stuhr
Duração: 88 minutos

domingo, 8 de agosto de 2010

Father's day

Amor incondicional, amor Palestino...

Em 55 segundos um verdadeiro amor incondicional, o amor que nutre a resistência!!
São 62 anos de amor pela Pátria, pela família, pelo pai, pela Palestina Livre!

Assista e emocione-se!



Todo o respeito e admiração para as crianças palestinas, libertários que construirão a Palestina Livre!

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Xiii, acabou o papel!

Quer dizer que o JB me abandonou mesmo? Como eu fico às sextas-feiras sem a minha REVISTA PROGRAMA?

Charge JB  06/08/2010 - Ique

Jornal do Brasil - O primeiro jornal brasileiro da internet · Capa · País · Rio · Economia · Internacional · Esportes · Ciência e Tecnologia · Cultura ...


Agora JB somente online. Divirtam-se!

http://jbonline.terra.com.br/

Classical Music...

Piotr Ilitch Tchaikovski
Compositor romântico russo


A música de Tchaikovsky de grande popularidade, sendo considerada expressão autêntica da alma russa por ingleses e americanos e também na Alemanha. Na Rússia continua Tchaikovsky sendo considerado como o grande compositor nacional, talvez por ser acessível às massas. Foi também muito elogiado por Stravinsky.

Embora não faça parte do chamado Grupo dos Cinco (Mussorgsky, César Cui, Rimsky-Korsakov, Balakirev e Borodin) de compositores nacionalistas daquele país, sua música se tornou conhecida e admirada por seu caráter distintamente russo, bem como por suas ricas harmonias e vivas melodias. Suas obras, no entanto, foram muito mais ocidentalizadas do que aquelas de seus compatriotas, uma vez que ele utilizava elementos internacionais ao lado de melodias populares nacionalistas russas. Tchaikovski, assim como Mozart, é um dos poucos compositores aclamados que se sentia igualmente confortável escrevendo óperas, sinfonias, concertos e obras para piano.

A composição Eugene Onegin é baseada no poema de mesmo nome do maior poeta russo, Alexander Pushkin; O Quebra-Nozes é bem popular e muito apreciada pelos europeus e o Lago dos Cisnes pelos brasileiros.

O Lago dos Cisnes é a música que escolheria para levar quando daqui partisse. Aliás, levaria o lago, os cisnes, o sol, a brisa, as flores,  um pedaço daqui e um pouco mais...



Há um filme de 1969 dirigido pelo russo Igor Talankin  baseado na biografia de Tchaikovsky  e foi  indicado ao Oscar de melhor filme estrangeiro.

A sinopse é interessante: Biografia do compositor russo Pyotr Ilyich Tchaikovsky desde a infância - quando começou a demonstrar talento para o piano e sua forte ligação com a mãe, morta quando ele tinha apenas 14 anos de idade - até chegar à fase adulta. Nesse momento descobrimos que Tchaikovksy estabeleceu estranhas amizades e veio a se casar com uma jovem desmiolada que estudava num conservatório. O ponto culminante é a peculiar relação com a rica Natalia von Meckm, que durante trinta anos sustentou a carreira de Tchaikovksy. Foram várias cartas trocadas, mas o músico se recusou a encontrá-la pessoalmente.

Veja o filme, leia o livro, assista à peça, ouça a música.  Tchaikovsky é tudo de bom!
K.R.

En el trabajo (2)

Cuidado com o que você come... e principalmente com o local.


Venho solicitar com urgência que medidas sejam tomadas no sentido de fiscalizar e higienizar não só o Fundão (Salmonela) Grill, como também os demais estabelecimentos onde se vendem alimentos e refeições dentro do nosso (...) frente as denúncias recentes e de maior gravidade de que baratas circulam pelas refeições ofertadas à comunidade deste centro.

Será que estamos vivendo aquela música do grupo Titãs em meados de 90? Até quando?

"Bichos saiam dos lixos.
Baratas que deixem ver suas patas.
Ratos entrem nos sapatos.
Do cidadão civilizado.
Pulgas que habitam minhas rugas.
Oncinha pintada, zebrinda listrada vão se foder!
Por que aqui na face da terra só bicho escroto é que vai ter!

Bichos escrotos saiam dos esgotos.
Bichos escrotos venham enfeitar meu jantar.
meu nobre paladar!"

Até quando?

Em algumas tribos é considerado até um petisco nutritivo, saboroso. Podem comer a minha parte, eu deixo!
Até que me provem o contrário, prefiro apenas cantarolar uma outra música, velha conhecida nossa...

E estou começando a achar que...
Bebida é água
Comida é pasto
Você tem fome de quê?
Você tem sede de quê?

E.B.