domingo, 30 de maio de 2010

Homem com H

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Amor

 Secos e Molhados
Composição: João Ricardo - João Apolinário

Leve, como leve pluma
Muito leve, leve pousa.
Muito leve, leve pousa.

Na simples e suave coisa
Suave coisa nenhuma
Suave coisa nenhuma.

Sombra, silêncio ou espuma.
Nuvem azul
Que arrefece.

Simples e suave coisa
Suave coisa nenhuma.
Que em mim amadurece

“Amor” é uma composição poética composta por quatro estrofes e rimas emparelhadas, interpretada pela extinta banda da década de 70 Secos & Molhados. Os componentes eram: João Ricardo (poeta e idealizador), Ney Matogrosso que na época era um ator desconhecido com uma bela e exótica voz, e Gerson Conrad (nada sei a respeito). O grupo atraia multidões de todas as faixas etárias. Os rapazes apresentavam-se com rostos pintados e coreografias inegavelmente sensuais. A música faz parte do primeiro disco de vinil e esse álbum na época do lançamento, vendeu um milhão de cópias, algo só conseguido, até então, por Roberto Carlos. AMOR, realmente faz jus ao estrondoso sucesso.

O poema é uma jóia rara, com um mínimo de vocabulário simples e usual, que traduzem muito bem o sentimento AMOR, proposta do texto, começando pelo título falando do sentimento universal, o que move o mundo e tudo que nele há; o primeiro mandamento de Deus (e do homem).

A primeira palavra da primeira estrofe é “Leve”, comparando o amor a pluma. Talvez seja um amor correspondido. Muito leve que chega a pousar (descansar), tranqüilo, sem problemas ou preocupações.

Muito”, advérbio de intensidade. No início do segundo e terceiro versos, cujo objetivo é de fato avivar e acentuar esse sentimento, dando-lhe vigor, uma sede maior de viver.

Por outro lado, quando não se ama ou não se é correspondido, o sentimento deixa de ser leve e suave para ser apenas uma “COISA nenhuma”.

Coisa no texto é o mesmo que sem importância, aquilo que não vale nada, algo INSIGNIFICANTE.

Na segunda estrofe o poeta enfatiza duplicando no segundo e terceiro versos que o AMOR é uma coisa NÃO suave.

Não (Suave coisa nenhuma) advérbio de negação e antítese em relação à primeira estrofe.

O AMOR, na terceira estrofe indica ESCOLHA entre “Sombra, silêncio OU (conjunção alternativa) espuma”. E como interpretar essas três palavras? Vamos ao dicionário.

SOMBRA - s.f. Interceptação da luz por um corpo opaco: a sombra de uma árvore, por exemplo; sombra = escuridão, trevas, noite. Fig. Pessoa que acompanha ou persegue constantemente outra: é sombra dele.
O que perdeu o brilho, o poder, a influência do que possuía: é uma sombra do que foi; Sombra = mistério, segredo.

No texto pode ser interpretado tanto como aquele que se foi como também segredo.

SILÊNCIO - s.m. Ausência de qualquer ruído: o silêncio da noite, por exemplo. Sossego, repouso: por alguns dias, as paixões ficaram em silêncio.Mistério, segredo: no silêncio prepara seus golpes mortais; guardar silêncio, calar-se.

No texto o silêncio agora ocupando o lugar do amor.

ESPUMA s.f. Bolhas esbranquiçadas em cima de um líquido agitado ou aquecido; Saliva de alguns animais, afogueados ou em cólera. Suor do cavalo. Fig. Camada miserável de uma população: a escuma da sociedade. (Var.: espuma.)

No texto, espuma, pode ser interpretada como algo agradável do que restou do sentimento; bolhas, visualmente belas e agradáveis que se dispersam aos poucos. Para quem gosta de mar, deve saber que às vezes as ondas vêm com muitas espumas. Banho de espuma é tudo de bom. Adoro!

O AMOR, na composição, é também comparado a uma NUVEM AZUL QUE ARREFECE.

A simbologia das palavras neste poema é bem acentuada. Afinal o que é nuvem, qual é a metáfora representada no poema? Segundo o dicionário NUVEM indica tanta coisa:

Se escura, inquietude; brancas e leves em céu claro, elas anunciam aborrecimentos superficiais e passageiros; cinza e cobrindo todo o céu, indicam complicações sérias de saúde e negócios. Enfim, negras e de aspecto tempestuoso, serão precursor de discórdias, mas que embora, violentas, poderão ser apenas passageiras. Nuvens claras: nova paixão. Escuras: dificuldades financeiras. Ver-se no meio das nuvens: notícias inesperadas.

E nuvem azul?

A COR DA AZUL é associada ao intelecto. O azul acalma, descontai, representa clareza de idéias e o ser criativo como também estabilidade, lealdade, confiança, sabedoria, inteligência, fé, verdade, integridade, seriedade, generosidade, saúde, entendimento, poder, tranqüilidade.

O azul no poema ARREFECE, isto é, que faz perder o entusiasmo, desanima...

O amor pode ser uma “Simples e suave coisa” quando verdadeiro, sublime e correspondido, porém, poderá ser “Suave coisa nenhuma”, quando só aborrece, desamina e não correspondido.

Sentimentos são ensinamentos: tormento, e alegria; angustia e fantasia; entristecimento e sonho; divertimento e êxtase. Sentimento que de qualquer modo chega para ficar, mexer com o emocional enobrece ou empobrece e que faz crescer emocionalmente e sempre amadurecer. Que em mim amadurece.

De qualquer forma, o AMOR surpreende sempre.

O grupo Secos & Molhados deixou saudade, vive na lembrança, e nos presenteou com o formidável e especial da MPB, Ney Matogrosso, interprete da irreverente letra “Homem com H”.
 K Rostov.

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AMOR  foi uma das letras trabalhadas na aula de Literatura Brasileira.
- Os alunos?
- Pediram bis.

sexta-feira, 28 de maio de 2010

Cada dia de vida é um de despedida...

Grandfather

Viver nada mais é que morrer a cada dia; é perder quem amamos pelo caminho. O sentimento que fica quando alguém se vai é a dor, e ela maltrata por algum tempo; o consolo é saber que tem cura. Órfãos, de repente, um vazio toma forma   e nos sentimos sozinhos.

Deus é Amor  e sabe o que faz. Ele nos ampara e nos faz mais sorrir do que chorar. O momento mais difícil não é o momento da perda; é o dia seguinte quando temos a certeza de que nunca mais estaremos com aquela pessoa.

Não deveria existir sofrimento quando um ente querido  se vai. Muito menos tristeza, enfim...
A dor fortalece o espírito, a lembrança transforma-se em saudade, ajuda a seguir em frente, afinal, a vida continua. Aos que partiram, saudades eternas.
E. Bernal

sábado, 22 de maio de 2010

OSCARito BRASILeiro

Academia Brasileira de Cinema

Para quem gosta de cinema brasileiro,

Conheça, participe, vote!

Eis o link:

http://academiabrasileiradecinema.com.br/

Porque CINEMA é a minha praia, meu mar, minha montanha, MEU AMOR!

quinta-feira, 20 de maio de 2010

A invenção do CINEMA: Thomas Edison X Irmãos Lumière

Primeiro *filme produzido por Thomas Edison em 1894
ATCHIM

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Primeiros filmes dos Irmãos Lumière - 1895

A Fábrica e outros
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*CINEMA - A palavra vem do grego KINEMA, e significa movimento.

*FILME - É uma película transparente e fotossensível na qual se registra a imagem por meio de processo fotográfico.

segunda-feira, 17 de maio de 2010

MulHer com H

"Eu estou atraída por personagens provocativos." Kathryn Bigelow

Não dá para esquecer  esse nome, já que é a primeira mulher a ganhar o Oscar com o filme Guerra ao Terror. E ela continuará sendo alvo da mídia, pelo menos da Ameríca do Sul, pois seu próximo filme, ainda sem título, contará a história do que acontece entre três países que fazem fronteira: Paraguai, Argentina e Brasil. O assunto, por estas bandas, nunca foi tabu: contrabando (armas, drogas, produtos eletrônicos, bebidas etc, sem lei e sem alma), sacoleiros transitando livremente sem lenço ou documento; e outros babados mais que o povo que cruza a Ponte da Amizade sabe que realmente acontece e conhece bem. Mas certamente será polêmico pelo fato da celebridade do momento trabalhar o tema e não alguém de casa que   domina o assunto. (vide Cidade de Deus, Carandiru, Tropa de Elite).

Talvez ela já esteja pensando no próximo prêmio.

O Brasil que se cuide.

terça-feira, 11 de maio de 2010

Jogada de MESTRE!

Aliás, de Dunga.

  O técnico Dunga, anunciou hoje a convocação da seleção brasileira que fará seu último amistoso antes da Copa do Mundo, no dia 2 de Março em Londres, contra a Irlanda.


Confira a lista:
GOLEIROS
Julio César (Inter de Milão)
Doni (Roma)

LATERAIS
Maicon (Inter de Milão)
Daniel Alves (Barcelona)
Gilberto (Cruzeiro)
Michel Bastos (Lyon)

ZAGUEIROS
Juan (Roma)
Lúcio (Inter de Milão)
Luisão (Benfica)
Thiago Silva (Milan)

VOLANTES

Gilberto Silva (Panathinaikos)
Josué (Wolfsburg)
Felipe Melo (Juventus)

MEIAS
Kaká (Real Madrid)
Ramires (Benfica)
Elano (Galatasaray)
Julio Baptista (Roma)
Kleberson (Flamengo)

ATACANTES
Robinho (Santos)
Adriano (Flamengo)
Nilmar (Villarreal)
Luis Fabiano (Sevilla)

Fonte: J.B 

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Liberdade, liberdade...


"Liberdade,
É uma calça velha
Azul e desbotada
Que você pode usar
Do jeito que quiser
Só não usa quem não quer...
***
Fica bem na altura
Fica bem na largura
Fica bem na... . "



Agradecimentos:

Jeans US Top

Cachê para obras sociais RJ.

terça-feira, 4 de maio de 2010

domingo, 2 de maio de 2010

O Livro de ELI


Mas agora, assim diz o SENHOR, que te criou, o Jacó, e que te formou, ó, Israel : Não temas, porque Eu te remi; chamei-te pelo teu nome, tu és meu. (Isaías 43:1)

O Livro de Eli (The Book of Eli, 2010)

O que torna um filme especial é a mensagem formidável que ele traz, ou o que torna um filme formidável é a mensagem especial que ele traz. O primeiro do ano de 2010 que assisti e constatei isso foi o dos irmãos gêmeos Allen e Albert Hughes O LIVRO DE ELI, e ouvi boatos que este é o candidato a cult do momento, mas isso é assunto para outra conversa.

Gosto de me preparar psicologicamente lendo a sinopse para ter uma idéia do que se trata, qual o gênero, a nacionalidade, diretor, atores e por último a crítica do júri, o que para mim nada significa, não tem nenhuma importância, o interessante é saber o que cada um pensa. Os formadores de opinião de um jornal do RJ rotulados de Superjúri, em peso condenaram esta obra que considero prima. Cabe a cada um ser crítico da arte que seleciona para apreciar, e julgar conforme suas expectativas.

Mas o que o Livro trata? Aliás, o filme é sobre o quê?

Vivemos num mundo onde há excesso de informação; muitos modos e alguns instrumentos para isso; chove convite a todo momento de drogas tecnológicas viciantes, para ser um seguidor, disto ou daquilo, tanto que chega a dar náusea. Depois do advento da Internet, pode-se escolher com quem se quer falar, de onde,  quando e por qual canal se comunicar: skype, twitter, e-mail, orkut, facebook, e outras maneiras à escolha do freguês. Mundo globalizado, comunicação ao alcance de todos. Mesmo assim, sempre haverá alguém desinformado, e por tantos motivos: ou porque se seleciona o que se quer saber, que seja apenas de interesse do próprio, ou porque é impossível ao ser humano dominar e saber TUDO.

Recentemente o diretor palestino Elia Suleiman do filme ‘O que resta do Tempo’ (na minha lista de espera) talvez por contar de forma bem-humorada o conflito entre palestino e israelenses a partir de uma visão autobiográfica, por essa razão foi comparado ao comediante francês Jacques Tati, do qual, não estranhem, ele confessou nunca ter ouvido falar. Don,t worry. Ninguém é obrigado a saber tudo.

Mas o que isso tem a ver com o filme O Livro de Eli? TUDO.

Eli (Denzel Washington) é uma pessoa que vive num mundo futuro de um pequeno grupo que restou da humanidade, totalmente destruído, reduzido a cinza, poluído, sem outra espécie de vida; água é um líquido muito precioso e caro, quem possui faz escambo porque já não existe dinheiro, e o que resta da população faminta só praticando o canibalismo para não morrer de inanição. Os poucos sobreviventes mendigam... brigam entre si para continuarem vivos.

Dos sobreviventes, Eli se sobressai, e pode ser considerado um ser especial escolhido por Deus, já que teve em sonho uma revelação e recebeu a missão divina de levar o único exemplar que restou na face da Terra do Livro Sagrado para a direção oeste. Sem mapa, só mesmo seguindo a própria intuição ou guiado, talvez, por um anjo para chegar à terra prometida. Pode ser porque tenha muita fé e boa vontade, cumpre à risca e muito bem seu propósito. A jornada é longa e pelo caminho, cruza constantemente com inimigos que tentam roubá-lo ou exterminá-lo, ele, porém, sempre consegue se desvencilhar de todas as ciladas e armadilhas. No passado, o tempo era contado pela lua; no futuro pelo inverno rigoroso. “Eli perambula há 30 invernos, num cenário tristemente devastado”.

Na sua jornada, evita meter-se em encrenca; nesse mundo agora, cada um por si, manter-se vivo é um privilégio e ele então foge dos perigos e constantemente se vê desafiado por situações inóspitas.
Para abrandar a solidão, o andarilho, além do seu livro, carrega um aparelhinho de som com fones e constantemente ouvindo música, e se distraindo, até que um dia a bateria falha, ficando ele apenas com as leituras diárias do Livro Sagrado. Ele chega no que sobrou de um lugar, onde existe uma espécie de xerife, sendo o ‘dono do pedaço’ Carnegie (Gary Oldman) homem culto e letrado, e sempre lendo um livro, e dando ordens aos empregados que saiam e lhe tragam sempre mais e mais, em especial ‘um livro especial’ que ele ainda não tem e seus empregados não conseguem encontrar. O único exemplar que restou na face da terra está com Eli. É o livro mais precioso, o da sabedoria que ele quer e diz ser capaz de mudar e transformar o homem, expandir sua dominação e seu poder.

Nesse povoado Carnegie é também dono do que sobrou de um tipo saloon, típico do velho oeste americano, onde se serve bebidas e mulheres, e descobre que o livro que ele procura está com Eli, o forasteiro que acabou de chegar na 'sua cidade’. Eli acaba entrando no local porque fica sabendo que lá tem água e ele precisa para continuar a sua jornada.

Carnegie, por interesse lhe oferece estadia e a companhia da filha da sua companheira cega a fim de roubar dele o tão sonhado livro.

Mais uma vez Eli consegue se livrar da situação e a jovem o segue por um bom tempo. Ela em alguns momentos o atrapalhou e em outros o ajudou. Quase chegando ao Oeste para cumprir o seu destino ele perde o livro para Carnegie. Mesmo assim não deixou de cumprir a tão sonhada missão. Muito mal, mas chegou. Venceu essa batalha. Talvez a contagem de tempo fosse mais do que 30 invernos pois foi suficiente para decorar a Bíblia toda que é um conjunto de 66 livros: 39 V.T. e 27 N.T., e ele a ditou ao escriba que o aguardava, Capítulo por capítulo; versículo por versículo, até o ponto final do Apocalipse.

“GÊNESIS

A Criação dos céus e da terra e de tudo que neles há

1 No princípio, criou Deus os céus e a terra.
...
APOCALIPSE

A benção

21 A graça do Senhor Jesus seja com todos.”

Quando Carnigie consegue abrir a Bíblia, constata que a mesma está em Braille. Para a sua sorte, conseguiu o que almejava, objetivo alcançado, e muito mais que isso. Poderia começar a se regenerar, ser mais humilde e generoso; compartilhar e reconstruir um novo mundo e um novo tempo, uma nova cidade pela palavra, pelo VERBO, com a sua companheira que domina a linguagem, a grafia Braille.

Só de ter decorado a Bíblia toda, conclui-se que Eli é um homem especial. O filme é recheado de metáforas, cabe ao espectador tentar interpretá-las.

Eli sempre de óculos escuros. Seria ele cego? O seu livro está na linguagem Braille. Coisas se aprendem por necessidade ou não. O filme não é uma receita de bolo, não tem resposta pronta. Tem os seus mistérios e é isso o torna excepcional, interessante. Eli tinha mais de uma missão: decorar a Bíblia (“Guarde AS Minhas Palavras”); perdê-La para que alguém a encontrasse e fizesse bom uso (“Ide e Pregai o evangelho a todas as criaturas”) conhecessem, ditá-Las e praticá-Las (“Pratique a Minha Palavra, Orai e vigiai”).

O Livro do conhecimento de Eli, difícil de digerir, pode ser o mesmo de Humberto Eco em O Nome da Rosa, só que em momentos e situações divergentes: um está antes da reforma religiosa (protestante), século XIV, e o outro está num século pós-apocalíptico. O primeiro é um tratado da idade média, quando a igreja católica tinha o domínio e o poder sócio-político-econômico-cultural sobre todas as coisas, e influenciava o modo de pensar e agir das pessoas, e somente Ela julgava e decidia. E o Livro Sagrado era guardado a sete chaves, inacessível a fim de monopolizar os seus dogmas e manter uma fé obediente e cega da população. E o último, todos podem tem acesso à sua leitura, só que, por se ter apenas um exemplar é quase impossível.

E voltando ao assunto do diretor palestino, ele não sabe tudo, nem você nem eu nem ninguém nunca saberá, deter todo conhecimento, mesmo com a Internet e a chuva de convite para seguirmos aqui e acolá, mesmo assim, muitos são os que não ouviram falar, por exemplo, desse Livro Sagrado, de Jesus, e que vivem na escuridão. Foi preciso um exemplar na linguagem Braille, um desafio, a fim de lhe (ao inimigo de Eli) mostrar que a Bíblia, o livro do conhecimento e da vida é a VERDADE e sem Ela o homem está perdido. Então, pesque mais mensagens nas entrelinhas deste brilhante filme.

O Livro de Eli cumpriu muito bem a sua missão. *****
Karenina Rostov
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Sinopse

Em um futuro pós-apocalíptico, um herói solitário protege um livro sagrado que pode conter o segredo para a salvação da humanidade.

Ficha Técnica

Título Original: The Book of Eli.
Origem: Estados Unidos, 2010.
Direção: Albert Hughes e Allen Hughes.
Roteiro: Gary Whitta.
Produção: Broderick Johnson, Andrew A. Kosove, Joel Silver, David Valdes e Denzel Washington.
Fotografia: Don Burgess.
Edição: Cindy Mollo.
Música: Atticus Ross.

Elenco

Denzel Washington, Gary Oldman, Mila Kunis, Ray Stevenson, Jennifer Beals, Evan Jones, Joe Pingue, Frances de la Tour, Michael Gambon, Tom Waits, Chris Browning, Richard Cetrone, Lateef Crowder, Keith Davis, Don Tai, Thom Williams, Lora Cunningham, Scott Wilder, Heidi Pascoe, Jennifer Caputo, Eddie Perez, Spencer Sano, Karin Silvestri, Mike Gunther, John Koyama, Mike McCarty, Scott Michael Morgan, Sala Baker, Arron Shiver, Justin Tade, Mike Seal, Richard A. Smith, Paul Crawford, Edward A. Duran, David Wald, Jermaine Washington, Kofi Elam, Clay Donahue Fontenot, Al Goto, Brad Martin, Tim Rigby, Luis Bordonada, Robert Powell, Angelique Midthunder, Todd Schneider, Darrin Prescott, Laurence Chavez, Brian Lucero, David Midthunder, Malcolm McDowell e Frank Powers.