quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Em agosto, se Vênus me ajudar...

A Unidade Escolar 432 homenageará neste ano letivo de 2009 a poetisa Cora Coralina no já consagrado Concurso de Poesia

E vamos à 9a. Edição!

Homenagem a Cora Coralina

Em 20 de agosto de 1889, nascia em Goiás, Ana Lins dos Guimarães Peixoto. Conhecida como Cora Coralina.

Cora Coralina, a doce e ao mesmo tempo forte poetisa brasileira.

Cora teve sua estréia literária aos 76 anos de idade, mas seu afã era de alguém muito jovem e além do seu tempo.

Autodidata, a ausência de um ensino formal jamais a prejudicou. Contou apenas com uma professora particular por dois ou três anos do ensino primário, mas seu conhecimento cultural sempre esteve evidente.

Tornou-se uma poetisa indiscutível e nada convencional, jamais tolerou a rima, seus poemas, contos e prosas apresentam características marcantes do modernismo brasileiro.

“Ela declarou, mais de uma vez em entrevistas e depoimentos preservados por meio magnético, que só foi capaz de fazer poesia depois das conquistas dos modernistas, da adoção do verso livre”.

Deixo aqui, em homenagem, um pouquinho de Cora Coralina, lembrando que ela sempre exaltou sua confiança na juventude.

***
Aos Moços

Eu sou aquela mulhera quem o tempo muito ensinou.
Ensinou a amar a vida.
Não desistir da luta.
Recomeçar na derrota.
Renunciar a palavras e pensamentos negativos.
Acreditar nos valores humanos.
Ser otimista.
Creio numa força imanente
Que vai ligando a família humana
Numa corrente luminosa
De fraternidade universal.
Creio na solidariedade humana.
Creio na superação dos erros e angústias do presente.
Acredito nos moços.
Exalto sua confiança, generosidade e idealismo.
Creio nos milagres da ciência e na descoberta de uma
profilaxia futura dos erros e violências do presente.
Aprendi que mais vale lutar
Do que recolher dinheiro fácil.
Antes acreditar do que duvidar.
Cora Coralina

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

DEPOIS QUE OTAR PARTIU

Vista parcial de Tbilissi, Capital da Georgia, onde foi rodado o filme Depois que Otar Partiu.


Tbilisi é uma multicultural cidade. A cidade é lar de mais de 100 grupos étnicos diferentes. Cerca de 80% da população é etnicamente georgiana, com importantes populações de outros grupos étnicos que incluem russos, arménios e azeris. Juntamente com os referidos grupos, Tbilisi é também a casa de vários outros grupos étnicos, incluindo ucranianos, gregos, judeus, estónios, alemães, curdos, assírios, e outros.

Tbilisi é a
capital e a maior cidade da República da Geórgia, situada nas margens do rio Kura. A demografia da cidade é diversificada e historicamente tem sido a casa de povos de diferentes culturas, religiões e etnias. Apesar de ser extremamente ortodoxa cristã, Tbilisi é um dos poucos lugares no mundo (Sarajevo e Paramaribo ser outra) onde uma sinagoga e uma mesquita estão localizados próximos uns aos outros.

Sempre tive vontade de fazer um passeio pelos bastidores de um filme, ver a preparação dos atores, a decupagem, as locações, o idioma, a cidade e o país escolhido, enfim, curiosidades de um cinéfilo. Acabei escolhendo um que de certa forma muito me chamou a atenção: DEPOIS QUE OTAR PARTIU, pelo fato de ser um título pra lá de sugestivo.

As perguntas que imediatamente surgem são: 1º Quem é Otar? 2º Partiu para onde? 3º Por que partiu?

Na verdade Otar nada mais é que um retrato na parede, uma lenda urbana, nem aparece na trama, apenas é citado através de suas cartas que chegam e são lidas. Desculpa esfarrapada para a história existir.

Então se prepare! Faremos uma viagem nesta história que boa parte dela acontece Tbilissi, capital da Geórgia (uma das ex-republicas da antiga URSS), depois vamos nos aventurar até Paris, capital das Luzes.

A trama é sobre segredos, mentiras e coisas mais de uma família de três mulheres e faixas etárias diferentes: Eka (honesta, patriota, altruísta e stalinista com orgulho, como ela mesma se denomina) mãe de Otar e Marina e avó de Ada; Ada, filha de Marina vivem nessa cidade pós-soviética onde faltam água, luz e outras precariedades.

Não costumo contar detalhes para não estragar a surpresa e o impacto de quem ainda vai assistir; apenas sugerir para que atente aos detalhes que aparentam insignificância. E este é recheado deles.

Otar é um médico desempregado que resolve tentar a sorte em outro país, e sua escolha não podia ser melhor que Paris, deixando para trás sua família. Ele passa sete meses se correspondendo com ela através de cartas, enviando juntamente algum dinheiro. Outras vezes, mantém contato por telefone.
Segundo o que conta nas cartas, a vida em Paris, a princípio, não é nada fácil, trabalhando ilegalmente na construção civil, sem contrato, sem nenhum direito.

Ada, a neta é que faz a leitura das cartas de Otar para a avó e posteriormente as responde. O ciúme entre os irmãos Otar e Marina é evidente; Eka não escondia sua preferência pelo filho querido que agora estava distante.

De repente, as cartas param de chegar. Marina fica sabendo por um amigo do irmão que ele morreu num acidente de trabalho e foi enterrado como indigente. Parece que caíra de um andaime. Sem saber o que fazer, Marina conta com a ajuda da filha e decidem não contar o fato à Eka para não entristecê-la e fazê-la sofrer. E ambas acham uma solução insólita e mágica: resolvem que elas escreveriam as cartas se passando pelo falecido Otar. E a mentira perdura por tanto tempo que Eka resolve vender a biblioteca de sua casa para comprar as passagens das três até Paris e visitar o filho.

Em Paris, enquanto Marina e Ada vão ao cemitério, Eka vai ao endereço de Otar, e lá descobre por um dos vizinhos que ele falecera já há alguns meses. Parece que no íntimo ela já sabia por não expressar nenhuma reação. Agora o segredo é de Eka e ao encontrar a sua filha e neta conta-lhes uma mentira, dizendo que Otar foi para a América do Norte que era o seu sonho. O instigante jogo de mentiras nesta história não pára por aí.

*****
Niko, Vai até a casa de Eka entregar uma mala com os pertences de Otar.
Especula-se a morte de Otar. Niko, um dos amigos dele conta que não havia segurança e nenhuma proteção aos trabalhadores. A empresa, para não se responsabilizar diz que Otar andava depressivo e que ele se suicidara. Mas isso já é outra história.

E os bastidores um mundo de encanto e magia à parte tanto quanto ao filme pronto.

*** **
Depois que Otar partiu tem produção e direção francesa. Dirigido por Julie Bertucelli. A maior parte da história se passa em Tbilissi. Dos três idiomas - francês, russo e georgiano - a diretora optou pelo último já que é o idioma oficial falado na Geórgia, onde o filme foi rotado, a outra locação foi Paris. A cultura, o folclore é freqüentemente mostrado em close up, como por exemplo, a ÁRVORE DOS DESEJOS, localizada numa estrada movimentada, onde pessoas param amarram um lenço nos galhos e fazem seus pedidos; a leitura de borra de café deixado na xícara por Ada, a neta; um passeio pelo campo e colheita de frutas silvestres por Eka, a avó; na casa, a preciosa e imponente biblioteca de causar inveja, e o quarto de Otar com todos os seus objetos e coisas pessoais, minuciosamente escolhidos e ali plantados.
A sensualidade na cena do namoro de Ada dentro do carro a plena luz do dia não passa despercebida.

Muita água rola, antes de se ouvir a frase “VAMOS RODAR!” É gratificante e emocionante saber como é a realização e a preparação do filme, que trabalheira que dá. A escolha das locações, dos objetos e todos os seus acessórios. Os mínimos detalhes na casa onde a família viverá, desde o abajur comprado na vizinhança até o varal improvisado, e todos outros detalhes de jardim e pequena horta na entrada; na sala não se deve esquecer da vela derretida no castiçal (pelo calor que faz na Geórgia), uma foto de Paris na parede (lembrança de Otar), o detalhe da marca registrada do envelope florido russo das cartas respondidas pela mãe, o retoque constante no roteiro, cenas de três segundos que duram uma eternidade para se rodar...

O nome OTAR é homenagem a Otar Losseliani diretor Georgiano de Adeus, Doce Lar e
Bandoleiros, Capítulo 7. Migrou para a França devido à censura; seus filmes foram proibidos repetidamente na URSS.
Em Tbilissi há um famoso Mercado de Pulgas onde engenheiros, professores etc vendem seus próprios objetos; a equipe de filmagens esteve lá e comprara muita coisa.

Há uma cena maravilhosa gravada num parque charmoso de Tbilissi, fizeram muitas fotos, para se filmar quatro ou cinco cenas com Eka fumando numa roda-gigante.

Pais - FRANÇA
Ano: 2003
Direção: JULIE BERTUCCELLI
Elenco: ESTHER GORINTIN, NINO KHOMSSOURIDZE
Genero: Drama

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Profissão de Fé

Homenagem ao aluno Bruno

Acredito e sempre acreditarei que o melhor investimento que se pode oferecer ao cidadão é a EDUCAÇÃO. É um investimento para toda vida. O princípio básico do desenvolvimento humano merece uma atenção especial da sociedade e dos governantes. É o que engrandece uma nação e o faz desenvolver política e socialmente.

Uma boa educação implica em investimento árduo, a longo prazo, participação e boa vontade de todas as partes envolvidas.

Trabalhar nessa área, é mais que um prazer e nem sempre é um mar de rosas como se imagina, há momentos bons o que é gratificante, como também há maus momentos.

E hoje me lembrei de um fato, de un dos momentos marcantes e que vale a pena comentar aqui.

Em turmas de 50 alunos, nunca dá para se lembrar de todos. Nomes, fisionomias, exceto daqueles que de alguma maneira se destacam.

Lembrei-me de um dos meus alunos do ano de 2004. Chamado Bruno de Amorim Elias, 13 anos e, na época cursava a 6ª série do 1o Grau. Ele estava  atrasado. Mas isso se explica porque nessa idade, além de estudar, trabalhava em um supermercado próxima à Escola.

Hoje não tenho notícias dele, mas com certeza é um exemplo para a sociedade e seus pais; parentes e amigos devem se orgulhar muito dele.

Naquele ano descobri um concurso de redação vindo lá da Região CENTRO-OESTE do Brasil, Patrocinado pela EMBRAPA Pantanal na cidade de Campo Grande – MS. Não pensei duas vezes. Comuniquei à direção e resolvemos inscrever a escola.

O Edital dizia que seria uma redação por escola. Para se tirar uma única redação, um único aluno, envolvemos a Unidade toda, ou melhor, todas turmas deveriam participar escrevendo sobre o tema proposto: "Concurso Nacional de Redação Fauna e Flora do Pantanal".

Qualquer atividade extraclasse é cansativo, trabalhoso, desgastante. Mas esse em especial foi GRATIFICANTE MESMO! O nosso aluno inscrito Foi um dos primeiros colocados, único a vencer do Estado do Rio de Janeiro e de toda a região SUDESTE. É um aluno vencedor.

E essa é uma das boas lembranças que guardo com carinho desse aluno. Ficou como exemplo de vida. Sempre conto essa história aos demais e me emociono.

Obrigada, Bruno. Você é um vencedor!

Concurso Nacional de Redação do Pantanal divulga trabalhos premiados (25/11/2004)

Embrapa Pantanal (Campo Grande, MS), Embrapa Florestas (Colombo,PR), unidades da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, vinculadas ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e Conservation International do Brasil (CI-Brasil) divulgam o nome dos oito estudantes premiados no "Concurso Nacional de Redação Fauna e Flora do Pantanal". Os autores das 2734 redações que chegaram de todo Brasil concorreram a uma viagem, com direito a acompanhante, para a fazenda Rio Negro, propriedade da CI-Brasil, onde será realizada, de 20 a 24 de outubro, a Oficina de Fauna e Flora do Pantanal, a ser ministrada por pesquisadores da Embrapa.

Após passarem por um rigoroso processo de seleção, de acordo com os quesitos estabelecidos e divulgados no regulamento do Concurso, as oito melhores redações foram escolhidas. Está sendo premiada a melhor redação de cada uma das cinco regiões do país, totalizando cinco vencedores. As outras três redações premiadas foram selecionadas entre as melhores de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Corumbá/Ladário.

Confira o nome dos estudantes que serão contemplados com a viagem para o coração do Pantanal, onde poderão conhecer pessoalmente o que descreveram em seus textos:

Mato Grosso do Sul: Hallana Souza Santos - 12 anos- 6ª série - Escola Estadual 13 de Maio – Deadópolis/MSMato Grosso: Valdeci Sobrinho Paz da Silva - 11 anos – 5ª série - Escola de Ensino Fundamental Carlos Pereira Barbosa – Rondonópolis/MT

Corumbá/Ladário: Tainá Aparecida Dias Herreira - 11 anos – 5ª série - Centro de Ensino Imaculada Conceição – Corumbá/MSCentro- Oeste: Diones Jardel Schüler - 12 anos – 6ª série - Escola Municipal Dona Amélia Garcia Cunha - Chapadão do Céu/GO

Norte: Magno Silva Macedo - 12 anos - 6ª série - Escola Prof. Daniel Neri Silva - Porto Velho/RONordeste: Jane Heli de Souza Silva - 11 anos – 6ª série - Escola Dom Antônio Campelo – Petrolina/PE

Sudeste: Bruno de Amorim Elias - 13 anos – 6ª série - C.I.E.P 432 Alberto Cavalcanti - Rio de Janeiro/RJ

Sul: Bárbara Conte Weck - 12 anos – 6ª série - Escola de Ensino Básico Orestes Guimarães - São Bento do Sul/SC.

Além dos estudantes acima relacionados, outras 42 redações serão selecionadas para compor um livro virtual sobre fauna e flora do Pantanal. A relação com o nome dos outros autores que farão parte do livro será divulgada no final do mês de outubro, após a realização da Oficina.

O Concurso conta com o patrocínio do Fórum Nacional das Atividades de Base Florestal, Federação das Indústrias do Estado do Mato Grosso, Associação das Indústrias Exportadoras de Madeira do Estado do Pará – Aimex, Associação Brasileira da Indústria de Madeira Processada Mecanicamente – Abimci e União das Entidades Florestais do Estado do Pará – Uniflor.

Mais informaçõesChristiane Congro - MTb 825 SCEmbrapa PantanalContatos: (67) 233-2430, ramal 252 - mailto:%20congro@cpap.embrapa.brKatia Pichelli - Jornalista MTb 3594 PREmbrapa FlorestasContatos: (41) 666-1313 - katia

Segue o link:

http://www.embrapa.br/imprensa/noticias/2003/outubro/bn.2004-11-25.8791289458/

quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

O Assunto do momento

FÉRIAS, EU?

Sim, aproveitando para arrumar as gavetas, pôr o cinema em dia, e estudar um pouco que ninguém é de ferro.

Vamos dar uma olhada na nova onda do momento. Estudar a nova ortografia da Língua Portuguesa. Lembrando que não é um bicho de sete cabeças, logo-logo você tira de letra.

É fácil, é simples, é o maior barato. Só não me conformo com a saída do trema, ( ¨ ) era o charme e o glamour do nosso idioma. Mas se é por falta de adeus, bye-bye, baby!

UFA! Ainda bem que não tiraram o pingo do jota. Sou do tipo que faz questão de colocar o pingo nessa letra.

Então vamos às mudanças:

Novas regras

O acordo incorpora tanto características da ortografia utilizada por Portugal quanto a brasileira. O trema, que já foi suprimido na escrita dos portugueses, desaparece de vez também no Brasil. Palavras como "lingüiça" e "tranqüilo" passarão a ser grafadas sem o sinal gráfico sobre a letra "u". A exceção são nomes estrangeiros e seus derivados, como "Müller" e "Hübner".
Seguindo o exemplo de Portugal, paroxítonas com ditongos abertos "ei" e "oi" --como "idéia", "heróico" e "assembléia"-- deixam de levar o acento agudo. O mesmo ocorre com o "i" e o "u" precedidos de ditongos abertos, como em "feiúra". Também deixa de existir o acento circunflexo em paroxítonas com duplos "e" ou "o", em formas verbais como "vôo", "dêem" e "vêem".
Os portugueses não tiveram mudanças na forma como acentuam as palavras, mas na forma escrevem algumas delas. As chamadas consoantes mudas, que não são pronunciadas na fala, serão abolidas da escrita. É o exemplo de palavras como "objecto" e "adopção", nas quais as letras "c" e "p" não são pronunciadas.

Com o acordo, o alfabeto passa a ter 26 letras, com a inclusão de "k", "y" e "w". A utilização dessas letras permanece restrita a palavras de origem estrangeira e seus derivados, como "kafka" e "kafkiano".

Dupla grafia

A unificação na ortografia não será total. Como privilegiou mais critérios fonéticos (pronúncia) em lugar de etimológicos (origem), para algumas palavras será permitida a dupla grafia.
Isso ocorre em algumas palavras proparoxítonas e, predominantemente, em paroxítonas cuja entonação entre brasileiros e portugueses é diferente, com inflexão mais aberta ou fechada. Enquanto no Brasil as palavras são acentuadas com o acento circunflexo, em Portugal utiliza-se o acento agudo. Ambas as grafias serão aceitas, como em "fenômeno" ou "fenómeno", "tênis" e "ténis".

A regra valerá ainda para algumas oxítonas. Palavras como "caratê" e "crochê" também poderão ser escritas "caraté" e "croché".

Hífen
As regras de utilização do hífen também ganharam nova sistematização. O objetivo das mudanças é simplificar a utilização do sinal gráfico, cujas regras estão entre as mais complexas da norma ortográfica.

O sinal será abolido em palavras compostas em que o prefixo termina em vogal e o segundo elemento também começa com outra vogal, como em aeroespacial (aero + espacial) e extraescolar (extra + escolar).

Já quando o primeiro elemento finalizar com uma vogal igual à do segundo elemento, o hífen deverá ser utilizado, como nas palavras "micro-ondas" e "anti-inflamatório".
Essa regra acaba modificando a grafia dessas palavras no Brasil, onde essas palavras eram escritas unidas, pois a regra de utilização do hífen era determinada pelo prefixo.

A partir da reforma, nos casos em que a primeira palavra terminar em vogal e a segunda começar por "r" ou "s", essas letras deverão ser duplicadas, como na conjunção "anti" + "semita": "antissemita".

A exceção é quando o primeiro elemento terminar em "r" e o segundo elemento começar com a mesma letra. Nesse caso, a palavra deverá ser grafada com hífen, como em "hiper-requintado" e "inter-racial".

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